Posição dos EUA
Como dificilmente os leitores vão ter acesso, nos media nacionais, à posição dos Estados Unidos da América apresentada na Conference of the Parties (COP 11) que se está a realizar em Montreal, indica-se a seguinte hiperligação:
http://www.scoop.co.nz/stories/WO0511/S00556.htm
Cada um tirará as suas conclusões e poderá comparar o que foi dito na conferência de imprensa onde aquela posição foi apresentada com o que lê e ouve por cá nos media e noutros meios que tratam o tema em questão.
Mesmo sem defender a posição dos EUA, deve-se conhecer todas as opiniões de modo a formular uma conclusão sem alinhar cegamente naquilo que dizem os media que distorcem sistematicamente a verdade.
Os EUA têm uma perspectiva de solução do problema dentro da Convenção Quadro das Nações Unidas para as Alterações Climáticas mas fora do Protocolo de Quioto. As suas ideias assentam em cinco pilares resumidos a seguir:
(1) Incluir países em vias de desenvolvimento através do uso das melhores soluções tecnológicas actualmente existentes (as novas vias de desenvolvimento não devem seguir obrigatoriamente as seguidas anteriormente pelos países já desenvolvidos);
(2) Dar prioridade ao desenvolvimento económico que reduza a pobreza e que melhore as condições sanitárias e a produção de alimentos. Simultaneamente, a mitigação das emissões deve atingir todos os gases com efeito de estufa (não apenas o dióxido de carbono). A avaliação dos resultados deve ser feita pelo rácio das emissões relativamente ao PIB e não pelo valor absoluto;
(3) Apostar fortemente na eficiência da transformação das energias primárias através de um esforço conjunto na investigação e desenvolvimento tecnológico;
(4) Atender ao espírito de cooperação internacional, com transferências de tecnologia, e não ao de coacção implícito no Protocolo de Quioto (esta ideia é também defendida pelo último Prémio Nobel da Economia);
(5) Envolver o sector privado para se atingir o sucesso na aplicação das medidas.
Na conferência de imprensa dos EUA foi afirmado que a estratégia americana já conduziu a melhores resultados que os atingidos por parte significativa dos países que ratificaram o Protocolo de Quioto.
Se esta posição dos norte-americanos se mostrar irredutível isso abalará seriamente a pretensão da União Europeia de integrar os EUA na estratégia post-2012 (final do Protocolo de Quioto). Ou será que é a UE que vai seguir a estratégia dos EUA?
http://www.scoop.co.nz/stories/WO0511/S00556.htm
Cada um tirará as suas conclusões e poderá comparar o que foi dito na conferência de imprensa onde aquela posição foi apresentada com o que lê e ouve por cá nos media e noutros meios que tratam o tema em questão.
Mesmo sem defender a posição dos EUA, deve-se conhecer todas as opiniões de modo a formular uma conclusão sem alinhar cegamente naquilo que dizem os media que distorcem sistematicamente a verdade.
Os EUA têm uma perspectiva de solução do problema dentro da Convenção Quadro das Nações Unidas para as Alterações Climáticas mas fora do Protocolo de Quioto. As suas ideias assentam em cinco pilares resumidos a seguir:
(1) Incluir países em vias de desenvolvimento através do uso das melhores soluções tecnológicas actualmente existentes (as novas vias de desenvolvimento não devem seguir obrigatoriamente as seguidas anteriormente pelos países já desenvolvidos);
(2) Dar prioridade ao desenvolvimento económico que reduza a pobreza e que melhore as condições sanitárias e a produção de alimentos. Simultaneamente, a mitigação das emissões deve atingir todos os gases com efeito de estufa (não apenas o dióxido de carbono). A avaliação dos resultados deve ser feita pelo rácio das emissões relativamente ao PIB e não pelo valor absoluto;
(3) Apostar fortemente na eficiência da transformação das energias primárias através de um esforço conjunto na investigação e desenvolvimento tecnológico;
(4) Atender ao espírito de cooperação internacional, com transferências de tecnologia, e não ao de coacção implícito no Protocolo de Quioto (esta ideia é também defendida pelo último Prémio Nobel da Economia);
(5) Envolver o sector privado para se atingir o sucesso na aplicação das medidas.
Na conferência de imprensa dos EUA foi afirmado que a estratégia americana já conduziu a melhores resultados que os atingidos por parte significativa dos países que ratificaram o Protocolo de Quioto.
Se esta posição dos norte-americanos se mostrar irredutível isso abalará seriamente a pretensão da União Europeia de integrar os EUA na estratégia post-2012 (final do Protocolo de Quioto). Ou será que é a UE que vai seguir a estratégia dos EUA?
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