Trajectórias dos ciclones tropicais
Não é fácil num bloco-de-notas (blog ou blogue) explicar com profundidade certos pormenores de fenómenos meteorológicos e climáticos. É o caso dos ciclones tropicais. Trata-se de um fenómeno que só pode ser explicado à luz da teoria moderna baseada nos anticiclones móveis polares (AMP).
Os Mitos Climáticos têm tentado utilizar o menor número possível de conceitos complexos. Mas alguns têm de ser apresentados. Foi o caso imprescindível do equador meteorológico (EM) referido no anterior post.
Os modelos climáticos de uso corrente são baseados na obsoleta teoria clássica. Esta não explica a realidade que hoje pode ser observada através dos satélites. Como se pode atribuir valor a um modelo que desconhece a existência de fenómenos reais como os AMP?
Viu-se que o equador meteorológico é o lugar dos encontros dos AMP boreais e austrais. Este equador varia ao longo do ano de acordo com o modo de circulação geral. Este é rápido no Inverno (AMP potentes) e lento no Verão (AMP menos potentes).
Nas camadas médias da atmosfera, o equador meteorológico é vertical. Nas camadas baixas é inclinado. Como pode um modelo climático representar esta realidade? Os modelos climáticos não têm de facto significado físico.
Tudo isto vem a propósito das trajectórias dos ciclones tropicais. As referidas trajectórias refutam, definitivamente, qualquer pretensão de associar o efeito de estufa antropogénico à intensidade e à frequência dos tufões.
As trajectórias dos ciclones tropicais são comandadas por factores tropicais (0º a 30º de latitude N e S) e extratropicais (acima de 30º). A transformação do equador meteorológico vertical em inclinado na aproximação de um continente e/ou o acréscimo de vorticidade com a latitude afasta lentamente os ciclones tropicais do equador geográfico (0º).
Estes dois factores, conjunta ou separadamente, aproximam os ciclones tropicais do corredor depressionário da parte frontal dos AMP que atinge as margens tropicais. O que tem isto a ver como o efeito de estufa antropogénico? Nada!
O ciclone tropical, que tem tendência para seguir o caminho mais fácil de uma queda de pressão, é atirado para as baixas pressões extratropicais. Deste modo, o ciclone tropical fica eventualmente reactivado e integrado na dinâmica temperada, mudando de direcção e de nível.
Este reencontro das dinâmicas tropical e temperada geralmente protege os continentes. Isso acontece pela mudança de trajectória dos ciclones tropicais que se deslocam primeiramente para o Oeste, para os continentes, e depois afastam-se se forem sugados e desviados para Leste pela face frontal de um AMP.
Tal é habitualmente o caso, por exemplo, no litoral oriental da América do Norte. Infelizmente, esta dinâmica sobre a face frontal de um AMP também pode levar para o litoral um ciclone tropical que, entretanto, se deslocava para oeste sobre o oceano.
A trajectória dos ciclones tropicais é dita caprichosa e imprevisível. Porém, ela pouco é deixada ao acaso por ser rigorosamente comandada: - Em primeiro lugar pela dinâmica tropical e, depois, pela dinâmica temperada ou mesmo pela orografia.
Um exemplo célebre, embora de má memória, é o do tufão Mitch (Vd. Fig. 31) que provocou enormes perdas materiais e humanas (mais de 24 mil mortos).
Desde o dia 21 de Outubro de 1998 até ao dia 7 de Novembro desse ano, o Mitch andou às bolandas pelo golfo do México, Honduras, Salvador, Guatemala, Florida, Atlântico, Carolina, Atlântico…
Este furacão nasceu e desenvolveu-se na plenitude do Outono quando as temperaturas da água do mar não seriam determinantes. Foram os fluxos energéticos marítimos e atmosféricos (ar húmido), vindos de longe, que o comandaram.
Durante o seu percurso, o Mitch encontrou-se com, nada mais nada menos, quatro AMP que tão depressa o bloqueavam como o desviavam pelos corredores depressionários. Todos os modelos de previsão americanos anunciavam trajectórias erradas para o tufão que variou várias vezes de nível (1, 2, 3, 4, 5, 4, 3, 2, 1, …).
As televisões das Honduras e da Nicarágua difundiam mensagens de acalmia para as suas populações, evocando um “verdadeiro milagre”… que era anunciado através de Miami, pelo Tropical Prediction Center.
Dizia este Centro que os satélites permitiam prever que o Mitch não podia penetrar no continente. Infelizmente, o que aconteceu foi exactamente ao contrário dessas previsões…feitas com modelos baseados em teorias obsoletas.
A sua trajectória seria no entanto previsível, desde que se observasse atentamente a realidade - ao invés de procurar a resposta em modelos fundamentados em estatísticas e, sobretudo, em conceitos ultrapassados.
Esta é uma verdadeira tragédia da humanidade: - O obscurantismo e a teimosia em considerar teorias obsoletas como sendo seguras. Isto até pode dar dividendos imediatos. Mas a médio e longo prazo provocará o descrédito total daqueles que gostam de aparecer nos media para lançar o pânico climático.
Os Mitos Climáticos têm tentado utilizar o menor número possível de conceitos complexos. Mas alguns têm de ser apresentados. Foi o caso imprescindível do equador meteorológico (EM) referido no anterior post.
Os modelos climáticos de uso corrente são baseados na obsoleta teoria clássica. Esta não explica a realidade que hoje pode ser observada através dos satélites. Como se pode atribuir valor a um modelo que desconhece a existência de fenómenos reais como os AMP?
Viu-se que o equador meteorológico é o lugar dos encontros dos AMP boreais e austrais. Este equador varia ao longo do ano de acordo com o modo de circulação geral. Este é rápido no Inverno (AMP potentes) e lento no Verão (AMP menos potentes).
Nas camadas médias da atmosfera, o equador meteorológico é vertical. Nas camadas baixas é inclinado. Como pode um modelo climático representar esta realidade? Os modelos climáticos não têm de facto significado físico.
Tudo isto vem a propósito das trajectórias dos ciclones tropicais. As referidas trajectórias refutam, definitivamente, qualquer pretensão de associar o efeito de estufa antropogénico à intensidade e à frequência dos tufões.
As trajectórias dos ciclones tropicais são comandadas por factores tropicais (0º a 30º de latitude N e S) e extratropicais (acima de 30º). A transformação do equador meteorológico vertical em inclinado na aproximação de um continente e/ou o acréscimo de vorticidade com a latitude afasta lentamente os ciclones tropicais do equador geográfico (0º).
Estes dois factores, conjunta ou separadamente, aproximam os ciclones tropicais do corredor depressionário da parte frontal dos AMP que atinge as margens tropicais. O que tem isto a ver como o efeito de estufa antropogénico? Nada!
O ciclone tropical, que tem tendência para seguir o caminho mais fácil de uma queda de pressão, é atirado para as baixas pressões extratropicais. Deste modo, o ciclone tropical fica eventualmente reactivado e integrado na dinâmica temperada, mudando de direcção e de nível.
Este reencontro das dinâmicas tropical e temperada geralmente protege os continentes. Isso acontece pela mudança de trajectória dos ciclones tropicais que se deslocam primeiramente para o Oeste, para os continentes, e depois afastam-se se forem sugados e desviados para Leste pela face frontal de um AMP.
Tal é habitualmente o caso, por exemplo, no litoral oriental da América do Norte. Infelizmente, esta dinâmica sobre a face frontal de um AMP também pode levar para o litoral um ciclone tropical que, entretanto, se deslocava para oeste sobre o oceano.
A trajectória dos ciclones tropicais é dita caprichosa e imprevisível. Porém, ela pouco é deixada ao acaso por ser rigorosamente comandada: - Em primeiro lugar pela dinâmica tropical e, depois, pela dinâmica temperada ou mesmo pela orografia.
Um exemplo célebre, embora de má memória, é o do tufão Mitch (Vd. Fig. 31) que provocou enormes perdas materiais e humanas (mais de 24 mil mortos).
Desde o dia 21 de Outubro de 1998 até ao dia 7 de Novembro desse ano, o Mitch andou às bolandas pelo golfo do México, Honduras, Salvador, Guatemala, Florida, Atlântico, Carolina, Atlântico…
Este furacão nasceu e desenvolveu-se na plenitude do Outono quando as temperaturas da água do mar não seriam determinantes. Foram os fluxos energéticos marítimos e atmosféricos (ar húmido), vindos de longe, que o comandaram.
Durante o seu percurso, o Mitch encontrou-se com, nada mais nada menos, quatro AMP que tão depressa o bloqueavam como o desviavam pelos corredores depressionários. Todos os modelos de previsão americanos anunciavam trajectórias erradas para o tufão que variou várias vezes de nível (1, 2, 3, 4, 5, 4, 3, 2, 1, …).
As televisões das Honduras e da Nicarágua difundiam mensagens de acalmia para as suas populações, evocando um “verdadeiro milagre”… que era anunciado através de Miami, pelo Tropical Prediction Center.
Dizia este Centro que os satélites permitiam prever que o Mitch não podia penetrar no continente. Infelizmente, o que aconteceu foi exactamente ao contrário dessas previsões…feitas com modelos baseados em teorias obsoletas.
A sua trajectória seria no entanto previsível, desde que se observasse atentamente a realidade - ao invés de procurar a resposta em modelos fundamentados em estatísticas e, sobretudo, em conceitos ultrapassados.
Esta é uma verdadeira tragédia da humanidade: - O obscurantismo e a teimosia em considerar teorias obsoletas como sendo seguras. Isto até pode dar dividendos imediatos. Mas a médio e longo prazo provocará o descrédito total daqueles que gostam de aparecer nos media para lançar o pânico climático.
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