Estrutura dos ciclones tropicais
Os ciclones tropicais apresentam-se como formações nebulosas circulares que cobrem várias centenas de quilómetros. Podem atingir 1000 km. No caso dos super-tufões atingem mesmo o dobro.
O olho dos ciclones tropicais (Vd. Fig. 30) forma um imenso tubo envolvido por cúmulos e nimbos que se elevam até à tropopausa (limite de separação da troposfera e da estratosfera, entre 10 km e 15 km acima do nível do mar). O olho é uma zona geralmente calma. Pode ter 10 km a 30 km de largura.
A dimensão do olho informa a natureza da intensidade do tufão. Se ele é estreito denota um ciclone violento. Se o olho é largo indica um ciclone menos violento. O seu sucessivo alargamento é na maior parte das vezes sinal de declínio do tufão.
O olho é constituído por uma depressão. O recorde mais baixo desta depressão é de 87 kPa (quilopascal). O ciclone é constituído por uma imensa convergência de cúmulos e nimbos. Esta convergência liberta enormes quantidades de energia que mantêm violentas ascensões nebulosas.
As velocidades de deslocamento do conjunto da nebulosidade são muito variáveis. Ela aumenta nas trajectórias em latitudes mais elevadas. Os tufões muitas vezes apresentam acelerações brutais.
Os ciclones tropicais provocam estragos causados pelo vento, pela chuva e pelos efeitos no mar. O vento é o critério mais frequente de diferenciação do tipo de perturbação cuja intensidade é progressiva.
Nas depressões tropicais as velocidades do vento são inferiores a 60 km/h. A tempestade tropical tem velocidades compreendidas entre 60 km/h e 120 km/h. Acima dos 120 km/h o ciclone atinge o estado de maturidade de um tufão. Felizmente nem todas as tempestades conseguem atingir este estado de maturidade.
Nos anos 70 do sec. XX, o engenheiro Herbert Saffir e o director do US National Hurricane Centre, Robert Simpson, desenvolveram uma escala de valores para fornecer à opinião pública a estimativa da potência dos furacões.
A escala de Saffir-Simpson diferencia cinco níveis de ciclones em função da velocidade do vento e da depressão:
Nível 1 – ventos entre 120 km/h e 155 km/h (mais de 98 kPa)
Nível 2 – ventos entre 155 km/h e 180 km/h (97,9-96,5 kPa)
Nível 3 – ventos entre 180 km/h e 210 km/h (96,4-94,5 kPa)
Nível 4 – ventos entre 210 km/h e 250 km/h (94,4-92,0 kPa)
Nível 5 – ventos acima dos 250 km/h (menos de 92,0 kPa).
As rajadas de vento podem atingir e até ultrapassar os 300 km/h no nível mais elevado dos furacões. Nestes casos, aos factores de aceleração junta-se a reutilização de uma parte do ar sobrelevado que desce pelo exterior da perturbação.
As precipitações são consideráveis e violentas. Na ilha da Reunião registaram-se 1870 mm de precipitação em 24 horas. Os efeitos das inundações são agravados pela subida do nível das águas do mar, que acompanham a maré do furacão e a onda do furacão.
A maré do furacão é formada pelos ventos mais fortes. Propaga-se sob a forma de uma vaga à frente do ciclone (a mais de 1000 km) provocando uma elevação do nível do mar de cerca de 1 metro.
A elevação do nível do mar devida à pressão é de 1 cm por hPa (hectopascal). Assim, para uma queda de pressão de 100 hPa o nível do mar eleva-se de 1 m. Esta elevação aumenta fortemente pela tensão considerável do vento sobre a água que se orienta para o centro do ciclone.
A onda do furacão eleva o nível dos rios no momento em que se produzem chuvas intensas com inundações. Os seus efeitos são amplificados pela configuração dos litorais, como aconteceu provavelmente em Nova Orleães.
O olho dos ciclones tropicais (Vd. Fig. 30) forma um imenso tubo envolvido por cúmulos e nimbos que se elevam até à tropopausa (limite de separação da troposfera e da estratosfera, entre 10 km e 15 km acima do nível do mar). O olho é uma zona geralmente calma. Pode ter 10 km a 30 km de largura.
A dimensão do olho informa a natureza da intensidade do tufão. Se ele é estreito denota um ciclone violento. Se o olho é largo indica um ciclone menos violento. O seu sucessivo alargamento é na maior parte das vezes sinal de declínio do tufão.
O olho é constituído por uma depressão. O recorde mais baixo desta depressão é de 87 kPa (quilopascal). O ciclone é constituído por uma imensa convergência de cúmulos e nimbos. Esta convergência liberta enormes quantidades de energia que mantêm violentas ascensões nebulosas.
As velocidades de deslocamento do conjunto da nebulosidade são muito variáveis. Ela aumenta nas trajectórias em latitudes mais elevadas. Os tufões muitas vezes apresentam acelerações brutais.
Os ciclones tropicais provocam estragos causados pelo vento, pela chuva e pelos efeitos no mar. O vento é o critério mais frequente de diferenciação do tipo de perturbação cuja intensidade é progressiva.
Nas depressões tropicais as velocidades do vento são inferiores a 60 km/h. A tempestade tropical tem velocidades compreendidas entre 60 km/h e 120 km/h. Acima dos 120 km/h o ciclone atinge o estado de maturidade de um tufão. Felizmente nem todas as tempestades conseguem atingir este estado de maturidade.
Nos anos 70 do sec. XX, o engenheiro Herbert Saffir e o director do US National Hurricane Centre, Robert Simpson, desenvolveram uma escala de valores para fornecer à opinião pública a estimativa da potência dos furacões.
A escala de Saffir-Simpson diferencia cinco níveis de ciclones em função da velocidade do vento e da depressão:
Nível 1 – ventos entre 120 km/h e 155 km/h (mais de 98 kPa)
Nível 2 – ventos entre 155 km/h e 180 km/h (97,9-96,5 kPa)
Nível 3 – ventos entre 180 km/h e 210 km/h (96,4-94,5 kPa)
Nível 4 – ventos entre 210 km/h e 250 km/h (94,4-92,0 kPa)
Nível 5 – ventos acima dos 250 km/h (menos de 92,0 kPa).
As rajadas de vento podem atingir e até ultrapassar os 300 km/h no nível mais elevado dos furacões. Nestes casos, aos factores de aceleração junta-se a reutilização de uma parte do ar sobrelevado que desce pelo exterior da perturbação.
As precipitações são consideráveis e violentas. Na ilha da Reunião registaram-se 1870 mm de precipitação em 24 horas. Os efeitos das inundações são agravados pela subida do nível das águas do mar, que acompanham a maré do furacão e a onda do furacão.
A maré do furacão é formada pelos ventos mais fortes. Propaga-se sob a forma de uma vaga à frente do ciclone (a mais de 1000 km) provocando uma elevação do nível do mar de cerca de 1 metro.
A elevação do nível do mar devida à pressão é de 1 cm por hPa (hectopascal). Assim, para uma queda de pressão de 100 hPa o nível do mar eleva-se de 1 m. Esta elevação aumenta fortemente pela tensão considerável do vento sobre a água que se orienta para o centro do ciclone.
A onda do furacão eleva o nível dos rios no momento em que se produzem chuvas intensas com inundações. Os seus efeitos são amplificados pela configuração dos litorais, como aconteceu provavelmente em Nova Orleães.
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