Eis o ‘hockey stick’
Já não bastavam as trocas e baldrocas das secas e das cheias, dos insectos e dos roedores, dos ‘se’ e ‘se’, eis que o IPCC tirou mais um coelho da cartola com a (mal) famosa curva do ‘hochey stick’.
De uma penada, no Third Assessment Report (TAR), de 2001, o IPCC reescreveu a paleoclimatologia, eclipsando o MWP e a LIA como aconteceu na história universal com as fotografias em que desapareceram determinadas figuras políticas.
O IPCC substituiu estes acontecimentos climáticos, reconhecidamente estudados em profundidade pelos paleoclimatologistas, por uma curva mais linear (Fig. 27), muito falha de contrastes, até quase ao início do século XX, com semelhanças em relação à curva das concentrações de dióxido de carbono a partir de então.
Para datas anteriores a 1900, a maior parte das temperaturas são estimadas através do estudo de anéis de árvores (as árvores em questão estão localizadas na região do oeste da América do Norte), de corais, de cilindros de gelo e registos históricos.
A partir de 1900 a curva ‘oficial’ do IPCC é subitamente crescente. Até parece que este traçado foi feito por encomenda para que a curva das temperaturas se justapusesse à das concentrações de CO2 seguindo formas semelhantes.
Mas mesmo assim, deve-se colocar a questão: ‘são as duas séries de dados, representando concentrações de CO2 e temperaturas, verdadeiramente comparáveis, e podem elas ser encaixadas por justaposição?’
Este procedimento de misturar ‘alhos com bugalhos’ recorda muito de perto o episódio de James Hansen, em 1988, quando no Congresso dos EUA desencadeou o ‘pânico do efeito de estufa’: apresentou uma curva com um final de valores mensais (cinco meses) misturados com valores médios anuais (cem anos), procedimento esse desprovido de qualquer rigor científico!
Esta construção da curva do ‘hochey stick’ mostra (espectacularmente!) que ‘the rapidity and duration of warming during the 20th century were much greater than in any of nine preceding centuries’, dito, como é evidente, pelo IPCC.
Isto é uma fraude grosseira que originou uma mania que funcionou até aos dias de hoje! Os grandes responsáveis desta trapaça foram 3 autores: Mann, Bradley e Hughs, em 1998; na literatura norte-americana, onde se deu o debate acérrimo, a curva era citada como MBH98.
Imediatamente, a curva MBH98 foi adoptada pelo IPCC, que rapidamente se esqueceu dos seus relatórios anteriores, e publicou a malfadada curva no Third Assessment Report, em 2001, como uma prova ‘adicional’ da natureza excepcional da evolução climática recente, segundo a sua visão distorcida da realidade.
O ‘hockey stick’ made in IPCC tornou-se em ‘one of great propaganda icons of the United Nations climate change machine’ (Concoran, Financial Post, 13 July 2004). Deste modo, para o IPCC o MWP tornou-se ipso facto menos quente (‘…appears to have been less distinct, more moderate in amplitude’), e, semelhantemente, o LIA menos frio ‘can only be considered as a modest cooling of the northern hemisphere’ (IPCC, 2001).
Veremos, a seguir, como no debate, que chegou a fazer faísca, se deslindou toda esta montagem sem precedentes na história da paleoclimatologia, e se procedeu à rectificação da curva até reaparecerem com clareza o MWP e a LIA.
De uma penada, no Third Assessment Report (TAR), de 2001, o IPCC reescreveu a paleoclimatologia, eclipsando o MWP e a LIA como aconteceu na história universal com as fotografias em que desapareceram determinadas figuras políticas.
O IPCC substituiu estes acontecimentos climáticos, reconhecidamente estudados em profundidade pelos paleoclimatologistas, por uma curva mais linear (Fig. 27), muito falha de contrastes, até quase ao início do século XX, com semelhanças em relação à curva das concentrações de dióxido de carbono a partir de então.
Para datas anteriores a 1900, a maior parte das temperaturas são estimadas através do estudo de anéis de árvores (as árvores em questão estão localizadas na região do oeste da América do Norte), de corais, de cilindros de gelo e registos históricos.
A partir de 1900 a curva ‘oficial’ do IPCC é subitamente crescente. Até parece que este traçado foi feito por encomenda para que a curva das temperaturas se justapusesse à das concentrações de CO2 seguindo formas semelhantes.
Mas mesmo assim, deve-se colocar a questão: ‘são as duas séries de dados, representando concentrações de CO2 e temperaturas, verdadeiramente comparáveis, e podem elas ser encaixadas por justaposição?’
Este procedimento de misturar ‘alhos com bugalhos’ recorda muito de perto o episódio de James Hansen, em 1988, quando no Congresso dos EUA desencadeou o ‘pânico do efeito de estufa’: apresentou uma curva com um final de valores mensais (cinco meses) misturados com valores médios anuais (cem anos), procedimento esse desprovido de qualquer rigor científico!
Esta construção da curva do ‘hochey stick’ mostra (espectacularmente!) que ‘the rapidity and duration of warming during the 20th century were much greater than in any of nine preceding centuries’, dito, como é evidente, pelo IPCC.
Isto é uma fraude grosseira que originou uma mania que funcionou até aos dias de hoje! Os grandes responsáveis desta trapaça foram 3 autores: Mann, Bradley e Hughs, em 1998; na literatura norte-americana, onde se deu o debate acérrimo, a curva era citada como MBH98.
Imediatamente, a curva MBH98 foi adoptada pelo IPCC, que rapidamente se esqueceu dos seus relatórios anteriores, e publicou a malfadada curva no Third Assessment Report, em 2001, como uma prova ‘adicional’ da natureza excepcional da evolução climática recente, segundo a sua visão distorcida da realidade.
O ‘hockey stick’ made in IPCC tornou-se em ‘one of great propaganda icons of the United Nations climate change machine’ (Concoran, Financial Post, 13 July 2004). Deste modo, para o IPCC o MWP tornou-se ipso facto menos quente (‘…appears to have been less distinct, more moderate in amplitude’), e, semelhantemente, o LIA menos frio ‘can only be considered as a modest cooling of the northern hemisphere’ (IPCC, 2001).
Veremos, a seguir, como no debate, que chegou a fazer faísca, se deslindou toda esta montagem sem precedentes na história da paleoclimatologia, e se procedeu à rectificação da curva até reaparecerem com clareza o MWP e a LIA.
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