«Global Warming» ou «Global Warning»?
Os exemplos da evolução climática recente invalidam a noção de temperatura média global, de clima global ou de alterações climáticas globais tudo devido ao microscópico forçamento radiativo dos gases com efeito de estufa de origem antropogénica.
Existe sim uma repetição sistemática de afirmações falsas, não só de teorias mas também de interpretações dos acontecimentos, para já não falar de previsões sem nexo, que substitui uma verificação analítica que tenha por objectivo determinar o entendimento da brusca modificação da dinâmica do tempo e do clima que se operou a partir da década de 70 do século XX.
É cada vez mais imperioso determinar porquê aqueles anos 70 constituiram uma charneira da evolução do clima mais recente, isto é, qual a causa a partir da qual algumas regiões aqueceram e outras arrefeceram e, principalmente, procurar saber o motivo da modificação da circulação geral que passou de um tipo lento para rápido.
Certos efeitos parecem validar a teoria do aquecimento como sejam os aumentos das temperaturas na Islândia, no mar do Noruega e na parte meridional do Alasca. Mas é necessário precisar que esses aquecimentos relativos se seguem a um período menos quente, ou mais fresco, que correspondeu ao óptimo climático contemporâneo de 1930-1960.
Nesse óptimo, o Árctico apresentava uma temperatura menos vigorosa que se reflectia numa menor actividade dos anticiclones móveis polares aí nascidos (em número e em potência) e, o que não é menos importante, numa menor transferência de energia dos Trópicos para os pólos.
Do mesmo modo, deve-se indagar profundamente a razão das vagas de frio, não apenas as recentes de Janeiro a Março deste ano de 2005, mas as de Fevereiro de 1996, as de Janeiro de 2000 que então ajudaram a bater recordes da queda de neve na América do Norte.
É cómodo para certos sectores alarmistas ignorar estes acontecimentos ou atribuir-lhes uma variabilidade climática natural quando não se coíbem de dizer que, já agora, os arrefecimentos também foram devidos ao aquecimento global. Mas esta afirmação infantil não explica a razão de os recordes das temperaturas inferiores serem batidos tal como são os das superiores.
A própria ideia de aquecimento global à superfície terrestre é desmentida pelos registos dos satélites e dos balões meteorológicos que não encontram qualquer tendência de aumento das temperaturas atmosféricas, seja globalmente, seja nos Trópicos e nas latitudes extra-tropicais, a Norte e a Sul (consultem-se as bases de dados da NOAA-National Oceanic and Atmospheric Administration).
Não se devem confundir todos os dados, nomeadamente de valores das regiões que arrefecem com as que aquecem, já que as curvas térmicas médias globais da superfície reflectem uma hipotética evolução térmica global que esconde as diferenças.
Considere-se o caso muito badalado do ano de 1998 em que a dita temperatura média global se apresentou com uma anomalia de +0,57 ºC, ou seja, se posicionou cerca de +0,6 ºC acima da normal de 1961-1990 (Vd. World Meteorological Organization, 1999).
Ora, para o hemisfério Norte, este valor médio global tanto pode testemunhar um aquecimento real como pode significar o prosseguimento do arrefecimento do Árctico ocidental que implica uma intensificação da transferência de ar quente para o pólo vindo dos Trópicos que passa através de trajectórias singulares onde existem termómetros.
Nunca é demais sublinhar que o arrefecimento do Árctico, que está mesmo a acontecer, contrariamente à campanha negativa dos media, acelera as trocas meridianas e acentua os contrastes térmicos regionais.
Uma elevação da temperatura do Árctico, inversamente, desaceleraria as trocas energéticas e atenuaria os contrastes térmicos, como aconteceu no óptimo climático contemporâneo de 1930-1960.
Que diabo, não custa nada pôr os neurónios a funcionar e replicar aos senhores do pseudo-aquecimento global que reduzir a evolução climática ao único parâmetro da temperatura não é digno de quem se intitula cientista e mutio menos especialista de alterações climáticas.
Olhe-se, por exemplo, para o que está a suceder à pressão atmosférica e tente-se explicar o inexplicável com os raciocínios limitados à falácia do aquecimento global devido aos gases com efeito de estufa de origem antropogénica que não deixam transparecer a realidade climática tal como ela se apresenta na Natureza.
Existe sim uma repetição sistemática de afirmações falsas, não só de teorias mas também de interpretações dos acontecimentos, para já não falar de previsões sem nexo, que substitui uma verificação analítica que tenha por objectivo determinar o entendimento da brusca modificação da dinâmica do tempo e do clima que se operou a partir da década de 70 do século XX.
É cada vez mais imperioso determinar porquê aqueles anos 70 constituiram uma charneira da evolução do clima mais recente, isto é, qual a causa a partir da qual algumas regiões aqueceram e outras arrefeceram e, principalmente, procurar saber o motivo da modificação da circulação geral que passou de um tipo lento para rápido.
Certos efeitos parecem validar a teoria do aquecimento como sejam os aumentos das temperaturas na Islândia, no mar do Noruega e na parte meridional do Alasca. Mas é necessário precisar que esses aquecimentos relativos se seguem a um período menos quente, ou mais fresco, que correspondeu ao óptimo climático contemporâneo de 1930-1960.
Nesse óptimo, o Árctico apresentava uma temperatura menos vigorosa que se reflectia numa menor actividade dos anticiclones móveis polares aí nascidos (em número e em potência) e, o que não é menos importante, numa menor transferência de energia dos Trópicos para os pólos.
Do mesmo modo, deve-se indagar profundamente a razão das vagas de frio, não apenas as recentes de Janeiro a Março deste ano de 2005, mas as de Fevereiro de 1996, as de Janeiro de 2000 que então ajudaram a bater recordes da queda de neve na América do Norte.
É cómodo para certos sectores alarmistas ignorar estes acontecimentos ou atribuir-lhes uma variabilidade climática natural quando não se coíbem de dizer que, já agora, os arrefecimentos também foram devidos ao aquecimento global. Mas esta afirmação infantil não explica a razão de os recordes das temperaturas inferiores serem batidos tal como são os das superiores.
A própria ideia de aquecimento global à superfície terrestre é desmentida pelos registos dos satélites e dos balões meteorológicos que não encontram qualquer tendência de aumento das temperaturas atmosféricas, seja globalmente, seja nos Trópicos e nas latitudes extra-tropicais, a Norte e a Sul (consultem-se as bases de dados da NOAA-National Oceanic and Atmospheric Administration).
Não se devem confundir todos os dados, nomeadamente de valores das regiões que arrefecem com as que aquecem, já que as curvas térmicas médias globais da superfície reflectem uma hipotética evolução térmica global que esconde as diferenças.
Considere-se o caso muito badalado do ano de 1998 em que a dita temperatura média global se apresentou com uma anomalia de +0,57 ºC, ou seja, se posicionou cerca de +0,6 ºC acima da normal de 1961-1990 (Vd. World Meteorological Organization, 1999).
Ora, para o hemisfério Norte, este valor médio global tanto pode testemunhar um aquecimento real como pode significar o prosseguimento do arrefecimento do Árctico ocidental que implica uma intensificação da transferência de ar quente para o pólo vindo dos Trópicos que passa através de trajectórias singulares onde existem termómetros.
Nunca é demais sublinhar que o arrefecimento do Árctico, que está mesmo a acontecer, contrariamente à campanha negativa dos media, acelera as trocas meridianas e acentua os contrastes térmicos regionais.
Uma elevação da temperatura do Árctico, inversamente, desaceleraria as trocas energéticas e atenuaria os contrastes térmicos, como aconteceu no óptimo climático contemporâneo de 1930-1960.
Que diabo, não custa nada pôr os neurónios a funcionar e replicar aos senhores do pseudo-aquecimento global que reduzir a evolução climática ao único parâmetro da temperatura não é digno de quem se intitula cientista e mutio menos especialista de alterações climáticas.
Olhe-se, por exemplo, para o que está a suceder à pressão atmosférica e tente-se explicar o inexplicável com os raciocínios limitados à falácia do aquecimento global devido aos gases com efeito de estufa de origem antropogénica que não deixam transparecer a realidade climática tal como ela se apresenta na Natureza.
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