Os oceanos. Correntes profundas
O caudal principal desta corrente profunda NADW avança para o Sul pela zona ocidental do oceano Atlântico e cruza o Equador até chegar à Antárctida. A partir dali penetra no Índico e estende-se posteriormente pelas profundidades do imenso Pacífico. A viagem de uma molécula de água que realize a viagem completa até aflorar à superfície pode durar mil anos.
Nos mares da plataforma da Antárctida também se formam correntes de água profunda, mais fria do que no hemisfério Norte, especialmente debaixo dos bancos de gelo do mar de Weddel e do mar de Ross (Vd. Fig. 10 para situar estes mares).
Todos os Invernos, os fortes e densos ventos catabáticos (que descem a enorme velocidade a partir de elevadas altitudes dos vales) que partem do continente Antárctico empurram mar a dentro os blocos de gelo que se formam na costa (originados pelo escoamento dos rios gelados).
Note-se que estes blocos de gelo que aparecem no Atlântico têm sido, não poucas vezes, apontados como materiais da pseudo – fusão da Antárctida pelos demagogos das alterações climáticas e do aquecimento global que têm acesso fácil aos media.
Desta maneira, na Antárctida, as zonas costeiras ficam temporariamente livres de gelo (e são fotografadas e filmadas para manipulação da opinião pública internacional) mas renovam-se continuamente num processo de congelação eterno.
A salificação da água muito fria da costa deste continente torna-a mais densa e forma uma massa de água profunda que se designa por AABW (Antarctic Bottom Water), água de fundo da Antárctida, que na sua translação para as profundidades em direcção ao Norte pode atingir a latitude de 40 ºN e fá-lo metendo-se em cunha por debaixo da NADW.
As estimativas do caudal da AABW variam entre 2 Sv e 9 Sv, se bem que em épocas mais frias possa chegar até aos 15 Sv. Existe uma ligação entre a produção de NADW nos Mares Nórdicos e a produção de AABW na Antárctida de tal forma que quando uma aumenta a outra diminui e vice-versa.
De qualquer modo este esquema da circulação oceânica é ainda mais complicado, porque, além destas massas de águas (NADW e AABW) existem outras correntes de águas intermédias que também podem formar os seus próprios circuitos e jogar um papel importante nas variações climáticas.
Nos mares da plataforma da Antárctida também se formam correntes de água profunda, mais fria do que no hemisfério Norte, especialmente debaixo dos bancos de gelo do mar de Weddel e do mar de Ross (Vd. Fig. 10 para situar estes mares).
Todos os Invernos, os fortes e densos ventos catabáticos (que descem a enorme velocidade a partir de elevadas altitudes dos vales) que partem do continente Antárctico empurram mar a dentro os blocos de gelo que se formam na costa (originados pelo escoamento dos rios gelados).
Note-se que estes blocos de gelo que aparecem no Atlântico têm sido, não poucas vezes, apontados como materiais da pseudo – fusão da Antárctida pelos demagogos das alterações climáticas e do aquecimento global que têm acesso fácil aos media.
Desta maneira, na Antárctida, as zonas costeiras ficam temporariamente livres de gelo (e são fotografadas e filmadas para manipulação da opinião pública internacional) mas renovam-se continuamente num processo de congelação eterno.
A salificação da água muito fria da costa deste continente torna-a mais densa e forma uma massa de água profunda que se designa por AABW (Antarctic Bottom Water), água de fundo da Antárctida, que na sua translação para as profundidades em direcção ao Norte pode atingir a latitude de 40 ºN e fá-lo metendo-se em cunha por debaixo da NADW.
As estimativas do caudal da AABW variam entre 2 Sv e 9 Sv, se bem que em épocas mais frias possa chegar até aos 15 Sv. Existe uma ligação entre a produção de NADW nos Mares Nórdicos e a produção de AABW na Antárctida de tal forma que quando uma aumenta a outra diminui e vice-versa.
De qualquer modo este esquema da circulação oceânica é ainda mais complicado, porque, além destas massas de águas (NADW e AABW) existem outras correntes de águas intermédias que também podem formar os seus próprios circuitos e jogar um papel importante nas variações climáticas.
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