Raios cósmicos
Embora envolvidos em âmbito mais restrito do conhecimento científico, não pode deixar de se referir a acção dos raios cósmicos. A variação do fluxo de raios cósmicos que atinge a Terra tem sido proposta como um mecanismo diferente que liga a actividade solar e a resposta climática.
De acordo com esta teoria, as variações dos ventos solares próximos da Terra estão muito estreitamente relacionadas com a temperatura à sua superfície. A actividade geomagnética (variação do campo magnético terrestre) precede a temperatura de 4 a 8 anos.
Considerando este atraso no efeito da temperatura, o pico da temperatura média global de 1998, atribuída por outros ao El Niño, seria então explicado por uma notável acção dos raios cósmicos observada cerca de 1990.
O fluxo magnético total que abandona o Sol, arrastado pelo vento solar, cresceu cerca de 2 a 3 vezes desde 1900 até 2000. De acordo com os defensores desta tese, a temperatura dita média global cresceu concomitantemente de 0,5 ºC.
A energia associada ao fluxo solar é transferida ao ambiente próximo da Terra pela ligação magnética e directamente à atmosfera pelas partículas cósmicas electricamente carregadas.
As partículas carregadas e os efeitos indirectos do vento solar têm uma forte contribuição adicional. Friis-Christensen (Vd. Fig.16) demonstrou, em 1997, que a cobertura global das nuvens, observada pelos satélites, está ligada ao fluxo dos raios cósmicos modulados pelo vento solar.
Segundo esta explicação, a variação correspondente ao desequilíbrio radiativo, no balanço terrestre, provocado pelos raios cósmicos seria da ordem de grandeza do desequilíbrio radiativo atribuído ao CO2 acumulado na atmosfera desde os tempos pré-industriais.
As medições do fluxo de raios cósmicos remontam a 1937. Os efeitos directos e indirectos, em conjunto, apontariam para um papel dominante da actividade solar, incluindo os raios cósmicos, nas variações climáticas.
De acordo com esta teoria, as variações dos ventos solares próximos da Terra estão muito estreitamente relacionadas com a temperatura à sua superfície. A actividade geomagnética (variação do campo magnético terrestre) precede a temperatura de 4 a 8 anos.
Considerando este atraso no efeito da temperatura, o pico da temperatura média global de 1998, atribuída por outros ao El Niño, seria então explicado por uma notável acção dos raios cósmicos observada cerca de 1990.
O fluxo magnético total que abandona o Sol, arrastado pelo vento solar, cresceu cerca de 2 a 3 vezes desde 1900 até 2000. De acordo com os defensores desta tese, a temperatura dita média global cresceu concomitantemente de 0,5 ºC.
A energia associada ao fluxo solar é transferida ao ambiente próximo da Terra pela ligação magnética e directamente à atmosfera pelas partículas cósmicas electricamente carregadas.
As partículas carregadas e os efeitos indirectos do vento solar têm uma forte contribuição adicional. Friis-Christensen (Vd. Fig.16) demonstrou, em 1997, que a cobertura global das nuvens, observada pelos satélites, está ligada ao fluxo dos raios cósmicos modulados pelo vento solar.
Segundo esta explicação, a variação correspondente ao desequilíbrio radiativo, no balanço terrestre, provocado pelos raios cósmicos seria da ordem de grandeza do desequilíbrio radiativo atribuído ao CO2 acumulado na atmosfera desde os tempos pré-industriais.
As medições do fluxo de raios cósmicos remontam a 1937. Os efeitos directos e indirectos, em conjunto, apontariam para um papel dominante da actividade solar, incluindo os raios cósmicos, nas variações climáticas.
1 Comments:
E o efeito das manchas solares? Sabe-se que uma diminuição destas, provocou no Séc XVII uma mini-idade do gelo na europa.
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