Os oceanos. Corrente termohalina
A corrente termohalina (Vd. Fig. 23) é um dos principais responsáveis pelos acontecimentos climáticos a oriente da região do Pólo Norte onde os gelos marinhos têm sofrido a erosão que os alarmistas atribuem erradamente ao efeito de estufa de origem antropogénica.
Na Fig. 23, distingue-se a corrente termohalina que vem superficialmente do Pacífico (a vermelho), atravessa o Índico, passa pelo Cabo da Boa Esperança, sobe o Atlântico, viaja até ao Golfo do México, dirige-se à região árctica aonde mergulha e faz a viagem profunda de regresso (a azul).
Existem mais razões para apontar as correntes termohalina e oceânicas como factores de aumento das temperaturas no hemisfério Norte do que a acção insignificante do efeito de estufa adicional provocada pelos gases de origem antropogénica.
Na faixa latitudinal 45 ºN – 60 ºN, o Atlântico Norte tem uma temperatura média superficial de 10 ºC e uma salinidade 34,9 ‰, enquanto que o Pacífico Norte tem uma temperatura de 6,7 ºC e uma salinidade de 32,8 ‰.
A elevada salinidade do Atlântico explica-se porque o volume de água evaporada supera o volume de água entrada na bacia pelos caudais dos rios que desaguam nela. Pelo contrário, no Pacífico os sistemas montanhosos do oeste americano provocam chuvas abundantes que diminuem o teor de sal.
A água evaporada na região anticiclónica subtropical do Atlântico Norte, que se estende das Bermudas aos Açores, é parcialmente transportada para o Pacífico pelos ventos alísios tropicais que atravessam o istmo do Panamá. A evaporação no Atlântico e o transvaze atmosférico do vapor para o Pacífico, faz aumentar a salinidade das águas tropicais atlânticas.
O enorme volume das águas profundas do Mar do Labrador e dos Mares Nórdicos denomina-se na literatura anglo-saxónica com o acrónimo NADW (North Atlantic Deep Water), que se pode traduzir por água profunda do Atlântico Norte.
As correntes têm um caudal de 13 Sv (milhões de metros cúbicos por segundo) o que equivale a setenta vezes o caudal do Amazonas no seu estuário. No NADW distinguem-se um volume inferior, mais profundo, originado essencialmente nos Mares Nórdicos de água muito fria, e um volume superior de águas menos frias provenientes do Mar Labrador e do sul da Gronelândia.
Na Fig. 23, distingue-se a corrente termohalina que vem superficialmente do Pacífico (a vermelho), atravessa o Índico, passa pelo Cabo da Boa Esperança, sobe o Atlântico, viaja até ao Golfo do México, dirige-se à região árctica aonde mergulha e faz a viagem profunda de regresso (a azul).
Existem mais razões para apontar as correntes termohalina e oceânicas como factores de aumento das temperaturas no hemisfério Norte do que a acção insignificante do efeito de estufa adicional provocada pelos gases de origem antropogénica.
Na faixa latitudinal 45 ºN – 60 ºN, o Atlântico Norte tem uma temperatura média superficial de 10 ºC e uma salinidade 34,9 ‰, enquanto que o Pacífico Norte tem uma temperatura de 6,7 ºC e uma salinidade de 32,8 ‰.
A elevada salinidade do Atlântico explica-se porque o volume de água evaporada supera o volume de água entrada na bacia pelos caudais dos rios que desaguam nela. Pelo contrário, no Pacífico os sistemas montanhosos do oeste americano provocam chuvas abundantes que diminuem o teor de sal.
A água evaporada na região anticiclónica subtropical do Atlântico Norte, que se estende das Bermudas aos Açores, é parcialmente transportada para o Pacífico pelos ventos alísios tropicais que atravessam o istmo do Panamá. A evaporação no Atlântico e o transvaze atmosférico do vapor para o Pacífico, faz aumentar a salinidade das águas tropicais atlânticas.
O enorme volume das águas profundas do Mar do Labrador e dos Mares Nórdicos denomina-se na literatura anglo-saxónica com o acrónimo NADW (North Atlantic Deep Water), que se pode traduzir por água profunda do Atlântico Norte.
As correntes têm um caudal de 13 Sv (milhões de metros cúbicos por segundo) o que equivale a setenta vezes o caudal do Amazonas no seu estuário. No NADW distinguem-se um volume inferior, mais profundo, originado essencialmente nos Mares Nórdicos de água muito fria, e um volume superior de águas menos frias provenientes do Mar Labrador e do sul da Gronelândia.
4 Comments:
fantástico texto
Sem duvida de que depois da sua opinião Rui, o texto q conheço bem, explica em parte e não no seu todo.
Alarmistas ?!
Acha que a placa q se desprendeu em 2010 da Antártida , obviamente q tem causas e efeitos, com 14 mil Km2 é o quê?
Temos de explicar tudo para que não se caia num impasse de ignorância involuntária se bem me faço entender.
Não se trata de alarmismo mas de precaução o que é bem diferente, senão reveja o efeito de albedo no Planeta e talvez tenha aí algumas conlusões interessantes.
Não o critico nem opino de forma pessoal, porque não disso q se trata aqui, antes pelo contrário, mas devo acrescentar q alterações Climáticas V Aquecimento Global q foi banalizado por céticos e não só (Industria) q muito interessa q estes cientistas despareçam, mas não está acontecer criando uma ilusão de que eles é que são donos a patronos da VERADADE criando assim mitos em torno do assunto que diz respeito a todos nós! Deveremos antes de opinar ou tirar elações precipitadas, estudar o tema mais aprofundadamente e então sim expor algo de interesse comum, cinetificamente bem elaborado e bem explorado sobretudo.
Bem Haja pela coragem e pelo assunto trazido aqui.
Não nos basta ler, é preciso estar denro das análises e dos gráficos desde a base do mais simples glaciar ao topo do mesmo ou então visitar o planeta dentro do nosso planeta, como é a Antártida cujo ambiente tem tanto de inóspito como de belo.
Abraço.
Acho que uma coisa não exclui a outra. Se o aumento de gases estufa causar um pequeno aumento no hemisfério norte e esse pequeno aumento causar um degelo no polo norte, a água do atlantico norte vai ficar mais doce. Se ela ficar mais doce, talvez reduza a formação da Água Profunda do Atlântico Norte, alterando toda a Circulação Thermoalina. Isso reduziria a intensidade da Corrente do Golfo, e poderia gerar um resfriamento na Europa. Isso tudo tem que ser investigado. Opinião nada mais é que uma opinião. A verdade vem a tona com pesquisa séria, não com opinião.
Com ou sem poluição as geleiras vão continuar derretendo, basta estudar o que vem ocorrendo desde milhões de anos atrás. A Groenlândia e outros locais vem derretendo desde muito tempo, tempo esse onde não havia poluição nem destruição da camada de ozônio. Não adianta chorar, a geofísica explica tudo isso ai.
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