Os oceanos. Correntes oceânicas
As correntes marítimas têm um papel importante no transporte da energia da fonte quente dos Trópicos para as fontes frias das altas latitudes, incluindo as regiões polares. Nas regiões tropicais o balanço radiativo entre a recepção da emissão solar e a emissão terrestre de ondas infravermelhas é positivo enquanto que nas regiões polares é negativo.
A literatura que liga a oceanografia à climatologia é fértil em terminologia anglo-saxónica que se pretende descodificar de modo a facilitar a compreensão de fenómenos aí descritos tais como: Gulf stream, conveyor belt, overtuning circulation, upwelling, thermohaline circulation, etc.
A corrente do Golfo (Gulf stream) – atravessa o golfo do México – transporta calor para o Norte através das águas superficiais que é parcialmente compensada pelo transporte de frio através da corrente que passa pelo Mar do Labrador, Portugal e Canárias.
As correntes profundas que se movem para Sul a partir do extremo Norte do Atlântico formam uma espécie de correia transportadora (conveyor belt) que se fecha com as correntes superficiais para o Norte com um caudal de alguns milhões de metros cúbicos por segundo (define-se a unidade “sverdrup”, símbolo Sv, em que 1 Sv = 1 x 10 6 m3 / s).
Esta correia funciona continuamente a partir do impulso dado pelos Mares Nórdicos (conjunto de mares da Gronelândia e da Noruega) e pelo Mar do Labrador, aonde a água superficial que vem do Sul mergulha e regressa às profundezas do Oceano Atlântico (overtuning circulation).
A salinidade e a temperatura jogam um papel importante no funcionamento do conveyor belt. Passadas algumas semanas, a temperatura média da água transportada pela corrente do Golfo quando chega aos Mares Nórdicos, que era de 10 ºC na latitude 50 ºN, desce para 3 ºC na latitude 65 ºN.
Pelo arrefecimento e pela contracção térmica, a água adquire então uma elevada densidade e afunda-se deixando espaço para a chegada de novos caudais de água vindos do Sul com temperaturas mais elevadas e menos densas que se situam à superfície.
O fenómeno de mergulho por convecção intensifica-se no início do Inverno devido a um aumento da salinidade. Acontece que em cada ano, durante a formação dos gelos marinhos nas áreas sub – árcticas, há libertação de sal e forma-se, debaixo dos bancos de gelo novo, uma massa fria e muito salgada que se afunda e contribui para a formação da água profunda do Atlântico Norte.
O sistema de correntes oceânicas, superficiais e termohalinas, no Oceano Pacífico não tem a mesma potência do Atlântico. Devido às diferenças de circulação, o Atlântico Norte é bastante menos frio e mais salgado que o Pacífico Norte.
A literatura que liga a oceanografia à climatologia é fértil em terminologia anglo-saxónica que se pretende descodificar de modo a facilitar a compreensão de fenómenos aí descritos tais como: Gulf stream, conveyor belt, overtuning circulation, upwelling, thermohaline circulation, etc.
A corrente do Golfo (Gulf stream) – atravessa o golfo do México – transporta calor para o Norte através das águas superficiais que é parcialmente compensada pelo transporte de frio através da corrente que passa pelo Mar do Labrador, Portugal e Canárias.
As correntes profundas que se movem para Sul a partir do extremo Norte do Atlântico formam uma espécie de correia transportadora (conveyor belt) que se fecha com as correntes superficiais para o Norte com um caudal de alguns milhões de metros cúbicos por segundo (define-se a unidade “sverdrup”, símbolo Sv, em que 1 Sv = 1 x 10 6 m3 / s).
Esta correia funciona continuamente a partir do impulso dado pelos Mares Nórdicos (conjunto de mares da Gronelândia e da Noruega) e pelo Mar do Labrador, aonde a água superficial que vem do Sul mergulha e regressa às profundezas do Oceano Atlântico (overtuning circulation).
A salinidade e a temperatura jogam um papel importante no funcionamento do conveyor belt. Passadas algumas semanas, a temperatura média da água transportada pela corrente do Golfo quando chega aos Mares Nórdicos, que era de 10 ºC na latitude 50 ºN, desce para 3 ºC na latitude 65 ºN.
Pelo arrefecimento e pela contracção térmica, a água adquire então uma elevada densidade e afunda-se deixando espaço para a chegada de novos caudais de água vindos do Sul com temperaturas mais elevadas e menos densas que se situam à superfície.
O fenómeno de mergulho por convecção intensifica-se no início do Inverno devido a um aumento da salinidade. Acontece que em cada ano, durante a formação dos gelos marinhos nas áreas sub – árcticas, há libertação de sal e forma-se, debaixo dos bancos de gelo novo, uma massa fria e muito salgada que se afunda e contribui para a formação da água profunda do Atlântico Norte.
O sistema de correntes oceânicas, superficiais e termohalinas, no Oceano Pacífico não tem a mesma potência do Atlântico. Devido às diferenças de circulação, o Atlântico Norte é bastante menos frio e mais salgado que o Pacífico Norte.
2 Comments:
Sou estudante de Oceanografia e estou actualmente a preparar meu trabalho de fim de curso (Corrente das Agulhas). Esta postagem foi extremamente util. Obrigado!
Estudei na Colômbia, mas agora vivo em Buenos Aires, mais por alguns meses. Eu fico em ums apartamentos mobiliados buenos aires que são muito confortáveis. Eu trabalho em algob similar, é divertido.
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