Climategate: uma denúncia, não um roubo?
Aparecem cada vez mais provas de que o Climategate não teria sido uma acção premeditada de hackers mas sim a denúncia de uma fraude científica. Uma análise minuciosa dos arquivos da UEA – University of East Anglia levanta esta suspeita.
O engenheiro canadiano Lance Levsen, especialista de redes informáticas, gestor de sistemas UNIX, realizou uma análise pericial aos emails e ficheiros tornados públicos pelo Climategate.
Levsen concluiu que o autor da libertação dos emails e ficheiros deve ter sido alguém por dentro da organização UEA. Teria de ser alguém profundamente conhecedor da segurança dos sistemas informáticos da Universidade.
O engenheiro canadiano acompanhou a sequência do processo seguido pelo denunciante da fraude científica. Sendo este o caso, Levsen conclui:
Para o hacker ter apanhado todas estas informações teria de ter conhecimentos informáticos extraordinários. O hacker teria que decifrar o código do servidor de ficheiros administrativos para conseguir ler os emails e decifrar numerosos códigos de acesso de numerosas estações de serviço informático, desktops e servidores para obter os documentos.
O hacker teria que mapear a rede completa da UEA para descobrir de quem era e qual era a estação de trabalho informático e quais eram os serviços que a estação oferecia. Teria de desenvolver ou implementar técnicas específicas para cada estação e para cada sistema operativo, sem saber de antemão se havia algo de útil na estação com valor informativo.
Resumidamente, Lance Levsen conclui que os emails e os ficheiros não foram objecto de um roubo realizado por um ou mais hackers. Foram, sim, objecto de uma acção planeada por alguém pertencente à organização da Universidade. Um delator e não um ladrão.
Fonte: Climategate a leak, not a hack
O engenheiro canadiano Lance Levsen, especialista de redes informáticas, gestor de sistemas UNIX, realizou uma análise pericial aos emails e ficheiros tornados públicos pelo Climategate.
Levsen concluiu que o autor da libertação dos emails e ficheiros deve ter sido alguém por dentro da organização UEA. Teria de ser alguém profundamente conhecedor da segurança dos sistemas informáticos da Universidade.
O engenheiro canadiano acompanhou a sequência do processo seguido pelo denunciante da fraude científica. Sendo este o caso, Levsen conclui:
Para o hacker ter apanhado todas estas informações teria de ter conhecimentos informáticos extraordinários. O hacker teria que decifrar o código do servidor de ficheiros administrativos para conseguir ler os emails e decifrar numerosos códigos de acesso de numerosas estações de serviço informático, desktops e servidores para obter os documentos.
O hacker teria que mapear a rede completa da UEA para descobrir de quem era e qual era a estação de trabalho informático e quais eram os serviços que a estação oferecia. Teria de desenvolver ou implementar técnicas específicas para cada estação e para cada sistema operativo, sem saber de antemão se havia algo de útil na estação com valor informativo.
Resumidamente, Lance Levsen conclui que os emails e os ficheiros não foram objecto de um roubo realizado por um ou mais hackers. Foram, sim, objecto de uma acção planeada por alguém pertencente à organização da Universidade. Um delator e não um ladrão.
Fonte: Climategate a leak, not a hack
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