Climategate: como se manipulam dados
O material revelado no âmbito do Climategate é bastante elucidativo acerca da forma como os principais cientistas do global warming não hesitaram em manipular os dados, sobretudo “retocar” as temperaturas de que dispunham, para que os resultados vindos a público confirmassem a sua teoria alarmista.
Nas mensagens trocadas entre eles, tanto a letra como o espírito dos textos não deixam dúvidas acerca da existência de uma intenção deliberada em manipular os dados. Leia-se, por exemplo, esta mensagem de Tom Wigley para Phil Jones, com cópia para Ben Santer, que aqui reproduzimos na íntegra (os parêntesis rectos são nossos):
From: Tom Wigley wigley@xxxxxxxxx.xxx
To: Phil Jones p.jones@xxxxxxxxx.xxx
Subject: 1940s
Date: Sun, 27 Sep 2009 23:25:38 -0600
Cc: Ben Santer santer1@xxxxxxxxx.xxx
Phil,
Here are some speculations on correcting SSTs [SST, acrónimo de Sea Surface Temperature] to partly explain the 1940s warming blip.
If you look at the attached plot you will see that the land also shows the 1940s blip (as I'm sure you know).
So, if we could reduce the ocean blip by, say, 0.15 degC, then this would be significant for the global mean – but we'd still have to explain the land blip.
I've chosen 0.15 here deliberately. This still leaves an ocean blip, and i think one needs to have some form of ocean blip to explain the land blip (via either some common forcing, or ocean forcing land, or vice versa, or all of these). When you look at other blips, the land blips are 1.5 to 2 times (roughly) the ocean blips -- higher sensitivity plus thermal inertia effects. My 0.15 adjustment leaves things consistent with this, so you can see where I am coming from.
Removing ENSO [índice El Niño Southern Oscillation] does not affect this.
It would be good to remove at least part of the 1940s blip, but we are still left with "why the blip".
Let me go further. If you look at NH [Hemisfério Norte] vs SH [Hemisfério Sul] and the aerosol effect (qualitatively or with MAGICC) then with a reduced ocean blip we get continuous warming in the SH, and a cooling in the NH -- just as one would expect with mainly NH aerosols.
The other interesting thing is (as Foukal et al. note – from MAGICC) that the 1910-40 warming cannot be solar. The Sun can get at most 10% of this with Wang et al solar, less with Foukal solar. So this may well be NADW [North Atlantic Deep Water], as Sarah and I noted in 1987 (and also Schlesinger later). A reduced SST blip in the 1940s makes the 1910-40 warming larger than the SH (which it currently is not) -- but not really enough.
So ... why was the SH so cold around 1910? Another SST problem? (SH/NH data also attached.)
This stuff is in a report I am writing for EPRI [Electric Power Research Institute], so I'd appreciate any comments you (and Ben) might have.
Tom.
Perante a forma astuciosa como estes homens especulam acerca da possibilidade de interferirem nos dados para os ajustarem às finalidades da sua teoria, a qual, não o esqueçamos, justifica os seus lugares e remunerações, quem é que, no seu perfeito juízo, ainda acredita numa construção teórica que se pode classificar, sem hesitações, como a grande farsa do global warming?
Para uma manipulação global, é mais fácil manipular as temperaturas termométricas dos oceanos – são menos numerosas as observações realizadas pelos navios – do que as dos continentes – em maior quantidade e realizadas pelas estações meteorológicas. A manipulação passa mais facilmente despercebida. É mais fácil e mais produtiva já que os oceanos representam 71 % da superfície do globo.
Nas mensagens trocadas entre eles, tanto a letra como o espírito dos textos não deixam dúvidas acerca da existência de uma intenção deliberada em manipular os dados. Leia-se, por exemplo, esta mensagem de Tom Wigley para Phil Jones, com cópia para Ben Santer, que aqui reproduzimos na íntegra (os parêntesis rectos são nossos):
From: Tom Wigley wigley@xxxxxxxxx.xxx
To: Phil Jones p.jones@xxxxxxxxx.xxx
Subject: 1940s
Date: Sun, 27 Sep 2009 23:25:38 -0600
Cc: Ben Santer santer1@xxxxxxxxx.xxx
Phil,
Here are some speculations on correcting SSTs [SST, acrónimo de Sea Surface Temperature] to partly explain the 1940s warming blip.
If you look at the attached plot you will see that the land also shows the 1940s blip (as I'm sure you know).
So, if we could reduce the ocean blip by, say, 0.15 degC, then this would be significant for the global mean – but we'd still have to explain the land blip.
I've chosen 0.15 here deliberately. This still leaves an ocean blip, and i think one needs to have some form of ocean blip to explain the land blip (via either some common forcing, or ocean forcing land, or vice versa, or all of these). When you look at other blips, the land blips are 1.5 to 2 times (roughly) the ocean blips -- higher sensitivity plus thermal inertia effects. My 0.15 adjustment leaves things consistent with this, so you can see where I am coming from.
Removing ENSO [índice El Niño Southern Oscillation] does not affect this.
It would be good to remove at least part of the 1940s blip, but we are still left with "why the blip".
Let me go further. If you look at NH [Hemisfério Norte] vs SH [Hemisfério Sul] and the aerosol effect (qualitatively or with MAGICC) then with a reduced ocean blip we get continuous warming in the SH, and a cooling in the NH -- just as one would expect with mainly NH aerosols.
The other interesting thing is (as Foukal et al. note – from MAGICC) that the 1910-40 warming cannot be solar. The Sun can get at most 10% of this with Wang et al solar, less with Foukal solar. So this may well be NADW [North Atlantic Deep Water], as Sarah and I noted in 1987 (and also Schlesinger later). A reduced SST blip in the 1940s makes the 1910-40 warming larger than the SH (which it currently is not) -- but not really enough.
So ... why was the SH so cold around 1910? Another SST problem? (SH/NH data also attached.)
This stuff is in a report I am writing for EPRI [Electric Power Research Institute], so I'd appreciate any comments you (and Ben) might have.
Tom.
Perante a forma astuciosa como estes homens especulam acerca da possibilidade de interferirem nos dados para os ajustarem às finalidades da sua teoria, a qual, não o esqueçamos, justifica os seus lugares e remunerações, quem é que, no seu perfeito juízo, ainda acredita numa construção teórica que se pode classificar, sem hesitações, como a grande farsa do global warming?
Para uma manipulação global, é mais fácil manipular as temperaturas termométricas dos oceanos – são menos numerosas as observações realizadas pelos navios – do que as dos continentes – em maior quantidade e realizadas pelas estações meteorológicas. A manipulação passa mais facilmente despercebida. É mais fácil e mais produtiva já que os oceanos representam 71 % da superfície do globo.
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