Por mares nunca dantes navegados
Pretende-se fazer crer que a fusão dos glaciares e a subida dos mares sejam testemunhos do proclamado aquecimento global. A emissão do CO2 é invocada para justificar essa pretensão. Porém, o recuo dos glaciares e a subida dos mares não começaram com a Revolução Industrial.
No entanto, é legítimo questionar se estaremos ameaçados por uma aceleração futura da fusão dos glaciares e da subida dos oceanos. Trataremos agora apenas destes último caso. Ameaçam-nos com a submersão de várias regiões do Mundo, algumas das quais seriam das mais povoadas.
Os investigadores do Laboratório Oceanográfico Proudman, do Reino Unido, temem uma subida dos oceanos de 1,5 metros até ao fim deste século. O filme «Uma Verdade Inconveniente» evocou uma subida de 6 m para o nível dos mares.
Felizmente, o resumo do IPCC, destinado aos decisores políticos, aprovado em Fevereiro de 2007, veio aliviar o pânico ao limitar a sua previsão para o final do séc. XXI «numa subida do nível do mar entre 19 cm e 58 cm».
Todavia, para lançar uma esponja sobre as visões apocalípticas de Al Gore, o IPCC acrescentou que: «a muito longo prazo (vários milénios), poder-se-á atingir uma subida da ordem de 7 m [próximo do número mágico de Gore] devido à fusão da Gronelândia».
A fusão da Gronelândia é um bicho-de-sete-cabeças que o IPCC não sabe deslindar. Geologicamente, a realidade da Gronelândia não tem nada a ver com os modelos simplistas usados pelo IPCC. Por isso, a fusão só aparece nos modelos.
Este tema do nível dos mares tem um vasto contencioso. Serve para alarmar mais do que qualquer outro dos preferidos pelos alarmistas. Não é possível dar uma resposta exacta à questão: - Os mares estão a subir ou não?
Com esta primeira nota o MC vai dedicar alguma atenção ao tema da subida do nível dos oceanos. No entanto, as respectivas notas poderão ser interrompidas pela publicação de outras acerca de assuntos mais actuais.
A bibliografia sobre este tema é generosa. O livro recente «L’ Homme est-il responsable du réchauffement climatique?» do autor francês André Legendre, EDP Science, 2009, ISBN 978-2-7598-0383-5, é uma hipótese recomendada.
Vão ser analisadas várias fontes de informação, nomeadamente quanto ao modo de medir a elevação do nível médio dos mares que é uma questão, aparentemente, irresolúvel. Existem métodos antigos (marégrafos) e modernos (satélites).
Apareceu um estudo interessante realizado pelo autor do blogue Ecotretas que conclui como quase todos os outros: nuns sítios verificam-se subidas, noutros descidas ou, até mesmo, estabilidade dos níveis.
Tal como a temperatura média global tem significado estatístico, também o nível médio global dos mares é um valor essencialmente estatístico. Em termos gerais, num período interglacial, como o que vivemos, os oceanos sobem.
Essa subida é acelerada na saída da glaciação e tende para um valor limite com acréscimos cada vez mais reduzidos à medida que nos aproximamos da próxima glaciação como qualquer função que tenda para um limite horizontal. Esta explicação concretiza-se na Fig. 186 de um estudo de Robert A. Rhode.
Esta figura representa a subida do nível dos mares iniciada há 18 mil anos. A descrição encontra-se no estudo de Rhode. A Fig. 186 mostra como evoluiu o nível dos mares desde o ultimo período glacial (terminado entre 12 mil e 14 mil anos atrás).
A elevação tem prosseguido sem interrupção até aos nossos dias. A inflexão brutal deu-se no momento em que terminou a fusão fundamental (com excepção das calotes polares) da crioesfera existente no período glacial.
A amplitude total da subida foi de aproximadamente 140 metros. Desde há cerca de 7 mil anos que os mares passaram a subir muito suavemente. Nada disto tem que ver com o «global warming».
No entanto, é legítimo questionar se estaremos ameaçados por uma aceleração futura da fusão dos glaciares e da subida dos oceanos. Trataremos agora apenas destes último caso. Ameaçam-nos com a submersão de várias regiões do Mundo, algumas das quais seriam das mais povoadas.
Os investigadores do Laboratório Oceanográfico Proudman, do Reino Unido, temem uma subida dos oceanos de 1,5 metros até ao fim deste século. O filme «Uma Verdade Inconveniente» evocou uma subida de 6 m para o nível dos mares.
Felizmente, o resumo do IPCC, destinado aos decisores políticos, aprovado em Fevereiro de 2007, veio aliviar o pânico ao limitar a sua previsão para o final do séc. XXI «numa subida do nível do mar entre 19 cm e 58 cm».
Todavia, para lançar uma esponja sobre as visões apocalípticas de Al Gore, o IPCC acrescentou que: «a muito longo prazo (vários milénios), poder-se-á atingir uma subida da ordem de 7 m [próximo do número mágico de Gore] devido à fusão da Gronelândia».
A fusão da Gronelândia é um bicho-de-sete-cabeças que o IPCC não sabe deslindar. Geologicamente, a realidade da Gronelândia não tem nada a ver com os modelos simplistas usados pelo IPCC. Por isso, a fusão só aparece nos modelos.
Este tema do nível dos mares tem um vasto contencioso. Serve para alarmar mais do que qualquer outro dos preferidos pelos alarmistas. Não é possível dar uma resposta exacta à questão: - Os mares estão a subir ou não?
Com esta primeira nota o MC vai dedicar alguma atenção ao tema da subida do nível dos oceanos. No entanto, as respectivas notas poderão ser interrompidas pela publicação de outras acerca de assuntos mais actuais.
A bibliografia sobre este tema é generosa. O livro recente «L’ Homme est-il responsable du réchauffement climatique?» do autor francês André Legendre, EDP Science, 2009, ISBN 978-2-7598-0383-5, é uma hipótese recomendada.
Vão ser analisadas várias fontes de informação, nomeadamente quanto ao modo de medir a elevação do nível médio dos mares que é uma questão, aparentemente, irresolúvel. Existem métodos antigos (marégrafos) e modernos (satélites).
Apareceu um estudo interessante realizado pelo autor do blogue Ecotretas que conclui como quase todos os outros: nuns sítios verificam-se subidas, noutros descidas ou, até mesmo, estabilidade dos níveis.
Tal como a temperatura média global tem significado estatístico, também o nível médio global dos mares é um valor essencialmente estatístico. Em termos gerais, num período interglacial, como o que vivemos, os oceanos sobem.
Essa subida é acelerada na saída da glaciação e tende para um valor limite com acréscimos cada vez mais reduzidos à medida que nos aproximamos da próxima glaciação como qualquer função que tenda para um limite horizontal. Esta explicação concretiza-se na Fig. 186 de um estudo de Robert A. Rhode.
Esta figura representa a subida do nível dos mares iniciada há 18 mil anos. A descrição encontra-se no estudo de Rhode. A Fig. 186 mostra como evoluiu o nível dos mares desde o ultimo período glacial (terminado entre 12 mil e 14 mil anos atrás).
A elevação tem prosseguido sem interrupção até aos nossos dias. A inflexão brutal deu-se no momento em que terminou a fusão fundamental (com excepção das calotes polares) da crioesfera existente no período glacial.
A amplitude total da subida foi de aproximadamente 140 metros. Desde há cerca de 7 mil anos que os mares passaram a subir muito suavemente. Nada disto tem que ver com o «global warming».
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