O frio de Novembro e de Dezembro de 2008
O Instituto de Meteorologia acaba de publicar uma Nota, com data de 2008-12-10, relativa ao mês de Novembro de 2008. Transcreve-se na íntegra:
«Novembro frio e seco.
Novembro foi caracterizado por valores baixos da temperatura do ar, em Portugal continental. De referir que o valor médio da temperatura mínima, 4,7 ºC, é o 3º valor mais baixo desde 1931 com uma anomalia de -3,2 ºC em relação à normal de 1971-2000. Os anteriores valores mais baixos são 4,35 ºC em 1956 e 4,69 ºC em 1971.
Os valores mais baixos da temperatura mínima foram registados, a 28 de Novembro nas estações de Miranda do Douro, -7,7 ºC, de Carrazeda de Ansiães, -7,4 ºC e Mirandela, -6,4ºC.
Os valores da quantidade de precipitação foram inferiores a 60% em quase todo o território, classificando-se Novembro como seco a extremamente seco em todo território. A situação de seca meteorológica estendeu-se a quase todo o território do Continente sendo moderada nas regiões do Ribatejo e Alentejo.»
A conjuntura descrita pelo IM resulta da situação do Árctico. A seca meteorológica está associada a um cenário de arrefecimento e não a um cenário de aquecimento. A seca meteorológica e o global warming são contraditórios, conforme já se repetiu diversas vezes no MC. É o caso da seca do Sahel, p.e.
Ou seja, tal como outros indicadores meteorológicos, o valor médio da temperatura mínima de 4,7 ºC, em Novembro de 2008, é praticamente igual ao de há cerca de 30 anos (4,69 ºC de Novembro de 1971).
Recorda-se que foi em 1970 que terminou o curto período frio de 1960-1970. Em 1971 iniciou o crescimento das temperaturas do Período Quente Contemporâneo.
Mas, em Dezembro de 2008, continuaram o frio e as tempestades de neve, numas regiões, acompanhados de precipitações elevadíssimas, noutras. Sabe-se que quanto mais elevado é o valor da pressão dos anticiclones mais cavadas são as depressões.
Chegam ao MC muitos notícias, transmitidas por leitores, sobre tempestades de neve, aqui e ali, bem como de cheias que estão, indirectamente, associadas àquelas. Os nevões sucederam-se na América do Norte e na Europa ocidental, central e oriental.
A costa leste da América do Norte, desde Quebeque até Nova Iorque sofreu um nevão que provocou um enorme blackout, ou apagão, nos EUA. Por outro lado, os estados norte-americanos ribeirinhos do Golfo do México comemoraram a queda de neve mas com menos estragos.
A cidade mártir de Nova Orleães também foi contemplada com neve, o que não acontecia desde há longos anos. Madrid não escapou a esta vaga de nevões que o Árctico tem distribuído, neste Outono, pelo Hemisfério Norte. No caso das cheias, são de lamentar as do Rio Tibre que banha a cidade de Roma.
«Novembro frio e seco.
Novembro foi caracterizado por valores baixos da temperatura do ar, em Portugal continental. De referir que o valor médio da temperatura mínima, 4,7 ºC, é o 3º valor mais baixo desde 1931 com uma anomalia de -3,2 ºC em relação à normal de 1971-2000. Os anteriores valores mais baixos são 4,35 ºC em 1956 e 4,69 ºC em 1971.
Os valores mais baixos da temperatura mínima foram registados, a 28 de Novembro nas estações de Miranda do Douro, -7,7 ºC, de Carrazeda de Ansiães, -7,4 ºC e Mirandela, -6,4ºC.
Os valores da quantidade de precipitação foram inferiores a 60% em quase todo o território, classificando-se Novembro como seco a extremamente seco em todo território. A situação de seca meteorológica estendeu-se a quase todo o território do Continente sendo moderada nas regiões do Ribatejo e Alentejo.»
A conjuntura descrita pelo IM resulta da situação do Árctico. A seca meteorológica está associada a um cenário de arrefecimento e não a um cenário de aquecimento. A seca meteorológica e o global warming são contraditórios, conforme já se repetiu diversas vezes no MC. É o caso da seca do Sahel, p.e.
Ou seja, tal como outros indicadores meteorológicos, o valor médio da temperatura mínima de 4,7 ºC, em Novembro de 2008, é praticamente igual ao de há cerca de 30 anos (4,69 ºC de Novembro de 1971).
Recorda-se que foi em 1970 que terminou o curto período frio de 1960-1970. Em 1971 iniciou o crescimento das temperaturas do Período Quente Contemporâneo.
Mas, em Dezembro de 2008, continuaram o frio e as tempestades de neve, numas regiões, acompanhados de precipitações elevadíssimas, noutras. Sabe-se que quanto mais elevado é o valor da pressão dos anticiclones mais cavadas são as depressões.
Chegam ao MC muitos notícias, transmitidas por leitores, sobre tempestades de neve, aqui e ali, bem como de cheias que estão, indirectamente, associadas àquelas. Os nevões sucederam-se na América do Norte e na Europa ocidental, central e oriental.
A costa leste da América do Norte, desde Quebeque até Nova Iorque sofreu um nevão que provocou um enorme blackout, ou apagão, nos EUA. Por outro lado, os estados norte-americanos ribeirinhos do Golfo do México comemoraram a queda de neve mas com menos estragos.
A cidade mártir de Nova Orleães também foi contemplada com neve, o que não acontecia desde há longos anos. Madrid não escapou a esta vaga de nevões que o Árctico tem distribuído, neste Outono, pelo Hemisfério Norte. No caso das cheias, são de lamentar as do Rio Tibre que banha a cidade de Roma.
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