Seca do Sahel. Fase fria
Demorou cerca de 20 anos a compreender que a grande seca do Sahel é devida a uma alteração muito significativa da circulação geral da atmosfera que se verifica desde os anos 1975/76.
Essa alteração provocou uma migração, no continente Africano, das estruturas da pluviogenesis para Sul. Afectou inclusive a diminuição da precipitação no Monte Kilimanjaro e, consequentemente, também aumentou a retracção das suas neves que tiveram início cerca de 1880, com o fim da Pequena Idade do Gelo.
A propósito do Monte Kilimanjaro e de mais uma das muitas patranhas de Al Gore aconselha-se a leitura do Abstract do artigo «Solar Radiation-Maintained Glacier Recession on Kilimanjaro Drawn from Combined Ice-Radiation Geometry» de T. Mölg, D.R. Hardy e G. Kaser. O advogado de acusação Al Gore, como sempre, acusou o Homem de ter provocado a perda das neves de Kilimanjaro.
O equador meteorológico desceu para Sul. Arrastou consigo as isoietas. Esta migração resultou de uma fase fria associada ao modo rápido da circulação geral da atmosfera. O modo lento ligado a uma fase quente provocaria o contrário. Isto é, as estruturas migrariam para Norte.
Ou seja, se estivéssemos perante uma fase quente o Sahel teria uma pluviogenesis benigna com precipitação abundante. É o que nos ensina a paleoclimatologia com o que aconteceu no episódio do Óptimo Climático do Holoceno.
A grande seca do Sahel, que já dura há três décadas, faz parte de uma fase fria ligada a um modo de circulação rápido mais intenso. Não tem nada a ver com o efeito de estufa. Nem com a moda do “aquecimento global” e das “alterações climáticas” associada às emissões antropogénicas de CO2.
A hipótese das co-variações entre fenómenos distantes é inverosímil. Essa hipótese deve ser substituída pela realidade perceptível da modificação da circulação geral da atmosfera iniciada nos anos 1970, mais propriamente em 1975/76.
Essa alteração provocou o crescimento monótono da pressão atmosférica que impediu a subida do equador meteorológico para Norte, sobre o continente Africano. Este movimento iniciou-se nos anos 1970. Ou seja, quando a seca do Sahel começou.
Este fenómeno encontra-se documentado em estudos de vários climatologistas africanos como Amraoui, Nouacer e Sagna. Os seus estudos foram transcritos em vários artigos dos quais se destacam os seguintes (não disponíveis na internet):
- Amraoui (2004). Les pluies diluviennes de novembre 2002 au Maroc. Revue de Geographie de Lyon.
- Nouacer (1999). L’évolution du climat et des lithométéores en Mauritanie. Universidade de Lyon.
- Sagna (2004). Le climat du littoral et dês îles de l’ouest de l’Afrique occidental. Universidade de Dakar.
Parece útil rever a nota sobre anticiclones móveis polares que se dedicou à definição de “O modelo AMP de circulação geral”.
Essa alteração provocou uma migração, no continente Africano, das estruturas da pluviogenesis para Sul. Afectou inclusive a diminuição da precipitação no Monte Kilimanjaro e, consequentemente, também aumentou a retracção das suas neves que tiveram início cerca de 1880, com o fim da Pequena Idade do Gelo.
A propósito do Monte Kilimanjaro e de mais uma das muitas patranhas de Al Gore aconselha-se a leitura do Abstract do artigo «Solar Radiation-Maintained Glacier Recession on Kilimanjaro Drawn from Combined Ice-Radiation Geometry» de T. Mölg, D.R. Hardy e G. Kaser. O advogado de acusação Al Gore, como sempre, acusou o Homem de ter provocado a perda das neves de Kilimanjaro.
O equador meteorológico desceu para Sul. Arrastou consigo as isoietas. Esta migração resultou de uma fase fria associada ao modo rápido da circulação geral da atmosfera. O modo lento ligado a uma fase quente provocaria o contrário. Isto é, as estruturas migrariam para Norte.
Ou seja, se estivéssemos perante uma fase quente o Sahel teria uma pluviogenesis benigna com precipitação abundante. É o que nos ensina a paleoclimatologia com o que aconteceu no episódio do Óptimo Climático do Holoceno.
A grande seca do Sahel, que já dura há três décadas, faz parte de uma fase fria ligada a um modo de circulação rápido mais intenso. Não tem nada a ver com o efeito de estufa. Nem com a moda do “aquecimento global” e das “alterações climáticas” associada às emissões antropogénicas de CO2.
A hipótese das co-variações entre fenómenos distantes é inverosímil. Essa hipótese deve ser substituída pela realidade perceptível da modificação da circulação geral da atmosfera iniciada nos anos 1970, mais propriamente em 1975/76.
Essa alteração provocou o crescimento monótono da pressão atmosférica que impediu a subida do equador meteorológico para Norte, sobre o continente Africano. Este movimento iniciou-se nos anos 1970. Ou seja, quando a seca do Sahel começou.
Este fenómeno encontra-se documentado em estudos de vários climatologistas africanos como Amraoui, Nouacer e Sagna. Os seus estudos foram transcritos em vários artigos dos quais se destacam os seguintes (não disponíveis na internet):
- Amraoui (2004). Les pluies diluviennes de novembre 2002 au Maroc. Revue de Geographie de Lyon.
- Nouacer (1999). L’évolution du climat et des lithométéores en Mauritanie. Universidade de Lyon.
- Sagna (2004). Le climat du littoral et dês îles de l’ouest de l’Afrique occidental. Universidade de Dakar.
Parece útil rever a nota sobre anticiclones móveis polares que se dedicou à definição de “O modelo AMP de circulação geral”.
<< Home