A falta de senso do consenso
Nas questões científicas é fundamental reconhecer o papel dos cientistas, mas não é prudente sobrevalorizar esse papel, quer atribuindo aos cientistas o exclusivo da aplicação dos métodos científicos, quer aceitando como científica uma asserção apenas porque é emitida por um cientista.
Os cientistas são pessoas como todas as outras. Têm os seus preconceitos, as suas opções de vida, as suas crenças, as suas ambições, as suas grandezas e misérias. Há cientistas sérios e outros que o não são.
Na hipótese do chamado “aquecimento global” de origem antropogénica, a insistência dos adeptos desta hipótese num apregoado “consenso” de um grupo mais ou menos alargado de cientistas, enquanto prova científica da culpabilidade do Homem, tem tudo menos … bom senso.
Esta insistência apenas se justifica porque tal prova não existe. Como já vários comentadores observaram, ninguém se lembrou de aprovar por consenso as teorias da relatividade, do electromagnetismo, ou outras.
Nos dias que correm, marcados por um frio intenso, os alarmistas escondem a terminologia “aquecimento global” e substituem-na por “alterações climáticas”, que dá para tudo.
A própria definição de “climate change” (singular, repare-se) do IPCC é elucidativa. Serve para inculpar a Natureza, só por si, mas também permite incluir o Homem.
Na realidade, segundo o IPCC, “climate change refers to a change in the state of the climate that can be identified (e.g., by using statistical tests) by changes in the mean and/or the variability of its proprieties, and that persists for an extended period, typically decades or longer. Climate change may be due to natural internal processes or external forcings, or to persistent anthropogenic changes in the composition of the atmosphere or in land use.” – Climate Change 2007, The Physical Science Basis, pág. 943.
De facto, a tal “prova” da culpabilidade do Homem resulta da convicção de milhares de cientistas especializados na modelação climática. Nada mais do que isso. Nunca realizaram um ensaio real que outros cientistas pudessem replicar. Aparentemente, nem sequer se dão ao trabalho de estudar outras hipóteses.
Deve-se afirmar em alto e bom som que não há nenhuma prova científica da culpabilidade humana no crescimento das temperaturas verificado nos últimos anos.
Se a questão da causa do “aquecimento global” está “politicamente” regulamentada, não está cientificamente resolvida. A história da ciência está cheia de casos semelhantes de consensos científicos sem senso.
Os modeladores do clima formaram organismos de pensamento único, onde se fala com uma só voz. Apropriaram-se de meios financeiros descomunais, agregaram o poder político e lançaram uma guarda avançada de propaganda.
Esta organização totalitária restringe a investigação independente e persegue os cientistas que criticam a forte corrente momentânea – caluniando e afastando qualquer hipótese para uma investigação que comprove ou refute essa corrente.
Exemplo disso, é a posição de Phil Jones, que monitoriza as temperaturas termométricas usadas pelo IPCC e que afirma, sem pejo, que não fornece nem a base de dados nem o algoritmo de reconstrução das temperaturas médias globais, porque o objectivo dos peticionários é criticar o seu trabalho abnegado que dura há trinta anos…
Esta atitude não se inscreve em nenhum método científico aceitável e seria hilariante se não fosse tão grave. Esta actuação dos modeladores do clima que detêm o poder de decisão é semelhante à das organizações fechadas que tomam decisões mediante voto de braço no ar e que perseguem os discordantes, não surpreendendo que assim se alcance a unanimidade.
O exemplo mais característico do delírio climático é divulgado no artigo «Scientists threatened for 'climate denial'», de Tom Harper, publicado no Sunday Telegraph, em 11 de Março de 2007, em que se denuncia uma série de ameaças, incluindo uma ameaça de morte, aos climatologistas cépticos.
Em Portugal não se observa este ambiente de atemorização directa relativamente aos críticos do aquecimento global. Num país de costumes ditos brandos, é mais usual o método da obstrução do debate e da ocultação das opiniões críticas.
E quando o país é pequeno e o próprio poder político assume uma determinada posição relativamente a uma dada questão, torna-se, obviamente, politicamente incorrecto manifestar posição contrária.
Em cúmulo, se a generalidade da comunicação social se encontra alinhada com uma dada facção política, é certo e sabido que as opiniões contrárias dificilmente serão divulgadas na comunicação social, esteja ou não essa facção política no poder. “Não se fala, não existe”.
É assim que, em Portugal, nesta matéria, as tentativas de atemorização propriamente dita se encontram restringidas à blogosfera.
Quer nos blogues de ambientalistas radicais, quer nas caixas de comentários dos blogues que se aventuram a publicar opiniões independentes do mainstream, observam-se intervenções estrambólicas, agressivas e mal-educadas, de alarmistas.
Estes alarmistas revelam-se possessos perante opiniões contrárias, exigem a censura das posições críticas e recorrem sistematicamente ao ataque ad hominem para fazer valer as suas opiniões.
É uma atitude típica dos regimes totalitários. Não é tanto o consenso que está em causa. É mais o bom senso.
Os cientistas são pessoas como todas as outras. Têm os seus preconceitos, as suas opções de vida, as suas crenças, as suas ambições, as suas grandezas e misérias. Há cientistas sérios e outros que o não são.
Na hipótese do chamado “aquecimento global” de origem antropogénica, a insistência dos adeptos desta hipótese num apregoado “consenso” de um grupo mais ou menos alargado de cientistas, enquanto prova científica da culpabilidade do Homem, tem tudo menos … bom senso.
Esta insistência apenas se justifica porque tal prova não existe. Como já vários comentadores observaram, ninguém se lembrou de aprovar por consenso as teorias da relatividade, do electromagnetismo, ou outras.
Nos dias que correm, marcados por um frio intenso, os alarmistas escondem a terminologia “aquecimento global” e substituem-na por “alterações climáticas”, que dá para tudo.
A própria definição de “climate change” (singular, repare-se) do IPCC é elucidativa. Serve para inculpar a Natureza, só por si, mas também permite incluir o Homem.
Na realidade, segundo o IPCC, “climate change refers to a change in the state of the climate that can be identified (e.g., by using statistical tests) by changes in the mean and/or the variability of its proprieties, and that persists for an extended period, typically decades or longer. Climate change may be due to natural internal processes or external forcings, or to persistent anthropogenic changes in the composition of the atmosphere or in land use.” – Climate Change 2007, The Physical Science Basis, pág. 943.
De facto, a tal “prova” da culpabilidade do Homem resulta da convicção de milhares de cientistas especializados na modelação climática. Nada mais do que isso. Nunca realizaram um ensaio real que outros cientistas pudessem replicar. Aparentemente, nem sequer se dão ao trabalho de estudar outras hipóteses.
Deve-se afirmar em alto e bom som que não há nenhuma prova científica da culpabilidade humana no crescimento das temperaturas verificado nos últimos anos.
Se a questão da causa do “aquecimento global” está “politicamente” regulamentada, não está cientificamente resolvida. A história da ciência está cheia de casos semelhantes de consensos científicos sem senso.
Os modeladores do clima formaram organismos de pensamento único, onde se fala com uma só voz. Apropriaram-se de meios financeiros descomunais, agregaram o poder político e lançaram uma guarda avançada de propaganda.
Esta organização totalitária restringe a investigação independente e persegue os cientistas que criticam a forte corrente momentânea – caluniando e afastando qualquer hipótese para uma investigação que comprove ou refute essa corrente.
Exemplo disso, é a posição de Phil Jones, que monitoriza as temperaturas termométricas usadas pelo IPCC e que afirma, sem pejo, que não fornece nem a base de dados nem o algoritmo de reconstrução das temperaturas médias globais, porque o objectivo dos peticionários é criticar o seu trabalho abnegado que dura há trinta anos…
Esta atitude não se inscreve em nenhum método científico aceitável e seria hilariante se não fosse tão grave. Esta actuação dos modeladores do clima que detêm o poder de decisão é semelhante à das organizações fechadas que tomam decisões mediante voto de braço no ar e que perseguem os discordantes, não surpreendendo que assim se alcance a unanimidade.
O exemplo mais característico do delírio climático é divulgado no artigo «Scientists threatened for 'climate denial'», de Tom Harper, publicado no Sunday Telegraph, em 11 de Março de 2007, em que se denuncia uma série de ameaças, incluindo uma ameaça de morte, aos climatologistas cépticos.
Em Portugal não se observa este ambiente de atemorização directa relativamente aos críticos do aquecimento global. Num país de costumes ditos brandos, é mais usual o método da obstrução do debate e da ocultação das opiniões críticas.
E quando o país é pequeno e o próprio poder político assume uma determinada posição relativamente a uma dada questão, torna-se, obviamente, politicamente incorrecto manifestar posição contrária.
Em cúmulo, se a generalidade da comunicação social se encontra alinhada com uma dada facção política, é certo e sabido que as opiniões contrárias dificilmente serão divulgadas na comunicação social, esteja ou não essa facção política no poder. “Não se fala, não existe”.
É assim que, em Portugal, nesta matéria, as tentativas de atemorização propriamente dita se encontram restringidas à blogosfera.
Quer nos blogues de ambientalistas radicais, quer nas caixas de comentários dos blogues que se aventuram a publicar opiniões independentes do mainstream, observam-se intervenções estrambólicas, agressivas e mal-educadas, de alarmistas.
Estes alarmistas revelam-se possessos perante opiniões contrárias, exigem a censura das posições críticas e recorrem sistematicamente ao ataque ad hominem para fazer valer as suas opiniões.
É uma atitude típica dos regimes totalitários. Não é tanto o consenso que está em causa. É mais o bom senso.
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