O Árctico segundo Gore
No livro de Marlo Lewis Jr. «A Ficção Científica de Al Gore», cuja versão em língua portuguesa foi editada em Maio passado pela Booknomics, podem ser encontradas várias afirmações de Al Gore relacionadas com o clima do Árctico.
Todas elas são falsas e Marlo Lewis Jr. desmonta-as, uma a uma, com provas documentais obtidas em artigos publicados em revistas científicas.
Para conhecimento dos leitores, aqui fica a colecção de afirmações erradas de Al Gore relativamente ao Árctico. UVI é o acrónimo de “Uma Verdade Inconveniente”, mas a numeração das páginas refere-se à versão original do livro de Gore, “An Inconvenient Truth”.
UVI, p. 126: “Há dois locais na Terra que desempenham o papel dos canários nas minas de carvão, duas regiões que são especialmente sensíveis aos efeitos do aquecimento global”, i.e. o Árctico e o Antárctico. No Árctico “as temperaturas estão a subir mais rapidamente do que em qualquer outro lugar do planeta.”
UVI, p. 128: “Há três anos, para espanto dos cientistas, a Plataforma de Ward Hunt partiu-se ao meio. Isto nunca tinha acontecido antes.”
UVI, p. 130-131: “No Alasca chamam-lhes ‘árvores bêbedas’ porque se inclinam em todas as direcções. Mas isto não é causado nem pelos estragos do vento, nem pelo consumo de álcool. Desde há décadas – talvez séculos – que estas árvores têm as sua raízes profundamente enterradas na tundra gelada e agora, à medida que a tundra degela, elas perdem apoio, oscilando em todas as direcções.”
UVI, p. 132: “Na Sibéria, prevê-se que degele cerca de um milhão de quilómetros quadrados de terra gelada desde a última idade do gelo. Esta tundra contém 70 mil milhões de toneladas de carbono armazenado, que se está a tornar instável à medida que a ‘permafrost’ XLIV derrete. A quantidade de carbono acumulado nestes solos da Sibéria é 10 vezes a quantidade emitida anualmente pelas fontes antropogénicas.”
UVI, p. 135: “O gráfico abaixo mostra o número de dias por ano em que a tundra gelada do Alasca se encontra suficientemente sólida para se poder conduzir sobre ela [mais de 200 dias durante o Inverno de 1970, diminuindo para menos de 80 dias em 2002].”
UVI, p. 143: “Desde os anos 1970, a extensão e espessura da calota do Árctico tem diminuido a pique. Há estudos que mostram que, se tudo continuar como até aqui, a calota do Árctico desaparecerá completamente todos os anos durante o Verão.”
UVI, p. 143: “Presentemente [a calota de gelo do Árctico] desempenha um papel crucial no arrefecimento da Terra. Impedir o seu desaparecimento deve ser uma das nossas principais prioridades.”
UVI, p. 146: “Um novo estudo científico mostra que, pela primeira vez, os ursos polares têm vindo a afogar-se, em números significativos.”
UVI, p. 149: Gore sugere que até um aquecimento de intensidade média, na ordem de 2,8 ºC, seria um desastre à escala planetária. “Um aumento de 2,8 ºC significa um aumento de apenas 0,6 ºC ou 1,1 ºC no Equador, mas mais do que 6,7 ºC no Pólo Norte e também um grande aumento na periferia do Antárctico.”
Os leitores mais interessados podem ler a refutação detalhada destas afirmações no livro de Marlo Lewis Jr. acima referido, «A Ficção Científica de Al Gore», à venda em todas as livrarias.
Assinala-se, no entanto, que muitas das provas científicas contra as aleivosias de Al Gore se encontram referidas nos posts mais recentes do MC, suscitados pelo estudo da situação real do Árctico.
Todas elas são falsas e Marlo Lewis Jr. desmonta-as, uma a uma, com provas documentais obtidas em artigos publicados em revistas científicas.
Para conhecimento dos leitores, aqui fica a colecção de afirmações erradas de Al Gore relativamente ao Árctico. UVI é o acrónimo de “Uma Verdade Inconveniente”, mas a numeração das páginas refere-se à versão original do livro de Gore, “An Inconvenient Truth”.
UVI, p. 126: “Há dois locais na Terra que desempenham o papel dos canários nas minas de carvão, duas regiões que são especialmente sensíveis aos efeitos do aquecimento global”, i.e. o Árctico e o Antárctico. No Árctico “as temperaturas estão a subir mais rapidamente do que em qualquer outro lugar do planeta.”
UVI, p. 128: “Há três anos, para espanto dos cientistas, a Plataforma de Ward Hunt partiu-se ao meio. Isto nunca tinha acontecido antes.”
UVI, p. 130-131: “No Alasca chamam-lhes ‘árvores bêbedas’ porque se inclinam em todas as direcções. Mas isto não é causado nem pelos estragos do vento, nem pelo consumo de álcool. Desde há décadas – talvez séculos – que estas árvores têm as sua raízes profundamente enterradas na tundra gelada e agora, à medida que a tundra degela, elas perdem apoio, oscilando em todas as direcções.”
UVI, p. 132: “Na Sibéria, prevê-se que degele cerca de um milhão de quilómetros quadrados de terra gelada desde a última idade do gelo. Esta tundra contém 70 mil milhões de toneladas de carbono armazenado, que se está a tornar instável à medida que a ‘permafrost’ XLIV derrete. A quantidade de carbono acumulado nestes solos da Sibéria é 10 vezes a quantidade emitida anualmente pelas fontes antropogénicas.”
UVI, p. 135: “O gráfico abaixo mostra o número de dias por ano em que a tundra gelada do Alasca se encontra suficientemente sólida para se poder conduzir sobre ela [mais de 200 dias durante o Inverno de 1970, diminuindo para menos de 80 dias em 2002].”
UVI, p. 143: “Desde os anos 1970, a extensão e espessura da calota do Árctico tem diminuido a pique. Há estudos que mostram que, se tudo continuar como até aqui, a calota do Árctico desaparecerá completamente todos os anos durante o Verão.”
UVI, p. 143: “Presentemente [a calota de gelo do Árctico] desempenha um papel crucial no arrefecimento da Terra. Impedir o seu desaparecimento deve ser uma das nossas principais prioridades.”
UVI, p. 146: “Um novo estudo científico mostra que, pela primeira vez, os ursos polares têm vindo a afogar-se, em números significativos.”
UVI, p. 149: Gore sugere que até um aquecimento de intensidade média, na ordem de 2,8 ºC, seria um desastre à escala planetária. “Um aumento de 2,8 ºC significa um aumento de apenas 0,6 ºC ou 1,1 ºC no Equador, mas mais do que 6,7 ºC no Pólo Norte e também um grande aumento na periferia do Antárctico.”
Os leitores mais interessados podem ler a refutação detalhada destas afirmações no livro de Marlo Lewis Jr. acima referido, «A Ficção Científica de Al Gore», à venda em todas as livrarias.
Assinala-se, no entanto, que muitas das provas científicas contra as aleivosias de Al Gore se encontram referidas nos posts mais recentes do MC, suscitados pelo estudo da situação real do Árctico.
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