Hipóteses injustificadas
Tem havido muitas tentativas de explicação da grande seca do Sahel. Todas elas apresentam argumentos que dariam para escrever várias fábulas. Vejamos as principais.
- Alteração do albedo da superfície terrestre. O pastoreio excessivo teria modificado o solo, por destruição da vegetação, aumentando o albedo, e teria inibido a precipitação e baixado a temperatura.
Mas, pelo contrário, esse facto seria favorável a uma forte convecção (ascensão). Os solos desnudados são sempre mais quentes que os solos cobertos pela vegetação.
Esta fábula pretende acusar os habitantes do Sahel como que tendo provocado a seca. Mas, graças ao IPCC, os sahelianos ficaram isentos de culpa. O IPCC passou o testemunho para outros habitantes do planeta que emitem gases malfadados.
- Alterações no tipo de vegetação. Estas alterações teriam modificado o potencial precipitável. Mas já se viu que este é apenas um dos factores draconianos da ciclogenesis.
As regiões costeiras do Senegal conhecem reduzida precipitação sem alteração da vegetação.
O mesmo acontece nas ilhas de Cabo Verde com um défice ainda mais pronunciado de precipitação relativamente aos vizinhos continentais sem alterações no tipo de vegetação.
- Alterações das temperaturas da superfície do mar. São contraditórios os resultados dos estudos das temperaturas do mar próximo de África, no Golfo da Guiné.
Verifica-se a falta ou o excesso de chuva independentemente do mar estar quente ou estar frio.
Estas hipóteses pertencem à escola das estatísticas. Procuraram-se mesmo, sem resultado, co-variações entre a precipitação no Sahel e temperaturas tão afastadas como as do Mar das Caraíbas e, até, as do Oceano Pacífico.
- Monções, El Niño-Southern Oscillation (ENSO). Todos estes factores são invocados sem sucesso para explicar a grande seca do Sahel.
Um destes factores está mais próximo do Sahel (monções) e outro mais afastado (ENSO) mas nenhum consegue explicar a tragédia. São apenas pretensas co-variações estatísticas sem significado físico.
E, final e inevitavelmente,
- O famoso dióxido de carbono antropogénico. Não podia faltar.
Como se o dióxido de carbono tivesse a propriedade de alterar a circulação atmosférica, de elevar as pressões atmosféricas e de formar aglutinações anticiclónicas.
Tudo ao mesmo tempo. De facto, o CO2 seria uma espécie de poção milagrosa…
É o caso de perguntar: - No meio destas explicações falaciosas, a dinâmica real da grande seca do Sahel, ou seja, por último, a formação das aglutinações anticiclónicas – em qualquer parte do globo –, está representada nos modelos informáticos do clima?
- Alteração do albedo da superfície terrestre. O pastoreio excessivo teria modificado o solo, por destruição da vegetação, aumentando o albedo, e teria inibido a precipitação e baixado a temperatura.
Mas, pelo contrário, esse facto seria favorável a uma forte convecção (ascensão). Os solos desnudados são sempre mais quentes que os solos cobertos pela vegetação.
Esta fábula pretende acusar os habitantes do Sahel como que tendo provocado a seca. Mas, graças ao IPCC, os sahelianos ficaram isentos de culpa. O IPCC passou o testemunho para outros habitantes do planeta que emitem gases malfadados.
- Alterações no tipo de vegetação. Estas alterações teriam modificado o potencial precipitável. Mas já se viu que este é apenas um dos factores draconianos da ciclogenesis.
As regiões costeiras do Senegal conhecem reduzida precipitação sem alteração da vegetação.
O mesmo acontece nas ilhas de Cabo Verde com um défice ainda mais pronunciado de precipitação relativamente aos vizinhos continentais sem alterações no tipo de vegetação.
- Alterações das temperaturas da superfície do mar. São contraditórios os resultados dos estudos das temperaturas do mar próximo de África, no Golfo da Guiné.
Verifica-se a falta ou o excesso de chuva independentemente do mar estar quente ou estar frio.
Estas hipóteses pertencem à escola das estatísticas. Procuraram-se mesmo, sem resultado, co-variações entre a precipitação no Sahel e temperaturas tão afastadas como as do Mar das Caraíbas e, até, as do Oceano Pacífico.
- Monções, El Niño-Southern Oscillation (ENSO). Todos estes factores são invocados sem sucesso para explicar a grande seca do Sahel.
Um destes factores está mais próximo do Sahel (monções) e outro mais afastado (ENSO) mas nenhum consegue explicar a tragédia. São apenas pretensas co-variações estatísticas sem significado físico.
E, final e inevitavelmente,
- O famoso dióxido de carbono antropogénico. Não podia faltar.
Como se o dióxido de carbono tivesse a propriedade de alterar a circulação atmosférica, de elevar as pressões atmosféricas e de formar aglutinações anticiclónicas.
Tudo ao mesmo tempo. De facto, o CO2 seria uma espécie de poção milagrosa…
É o caso de perguntar: - No meio destas explicações falaciosas, a dinâmica real da grande seca do Sahel, ou seja, por último, a formação das aglutinações anticiclónicas – em qualquer parte do globo –, está representada nos modelos informáticos do clima?
<< Home