A ficção e a realidade
Muito se discute acerca das temperaturas médias globais anunciadas de várias proveniências (termómetros, balões e satélites). Um blogue sueco, muito respeitado, apresenta um estudo original com curvas de 4 origens.
A evolução entre 1990 (início das contagem Quioto) e 2007 seguiu caminhos próximos para as 4 versões. Mas no final divergiram como se vê na Fig. 97.
As origens são, respectivamente:
RSS – Satélite (Rotating Shadowband Spectrometer)
GISS – Termómetros (Goddard Institute for Space Studies)
UKMET – Termómetros (Instituto de Meteorologia do Reino Unido)
UAH – Satélite (University of Alabama in Hunstville)
Além destas curvas de evolução, o sueco Per Welander, autor do blogue, traçou 3 rectas oriundas do IPCC com três sensibilidades climáticas (1,5 ºC, 2,5 ºC e 4,5 ºC ) definidas pelos hipotéticos acréscimos de temperatura relativamente à duplicação da concentração de CO2.
Com estas 7 curvas podem-se fazer análises de vários tipos. Interessa-nos salientar o que aconteceu em 2007.
As temperaturas GISS (de James Earl Hansen) são as mais pessimistas. Apontam para mais aquecimento. As RSS são as mais optimistas e apontam para arrefecimento. Os ingleses também tendem para a descida da temperatura.
O satélite monitorizado pela UAH (quanto a nós, com valores mais fiáveis) indica temperaturas sempre abaixo das outras, excepto em 2007.
Relativamente às sensibilidades IPCC fogem da realidade. Em 2007 a sensibilidade de 1,5 ºC toca na temperatura GISS. Hansen e o seu prosélito Gavin Schmidt do blogue RealClimate tocam trombetas pelas temperaturas mais elevadas.
As outras sensibilidades serviram, essencialmente, para assustar os decisores políticos.
A finalizar, nenhuma destas curvas serve para diagnosticar o que se passou no planeta, isto é, onde aqueceu e onde arrefeceu. E porquê aqueceu ou arrefeceu nessas regiões.
Correcção: Foi corrigida a sensibilidade climática por chamada de atenção de um leitor. O MC agradece. Também se corrigiu "satélites" por "termómetros" na base de dados UKMET.
A evolução entre 1990 (início das contagem Quioto) e 2007 seguiu caminhos próximos para as 4 versões. Mas no final divergiram como se vê na Fig. 97.
As origens são, respectivamente:
RSS – Satélite (Rotating Shadowband Spectrometer)
GISS – Termómetros (Goddard Institute for Space Studies)
UKMET – Termómetros (Instituto de Meteorologia do Reino Unido)
UAH – Satélite (University of Alabama in Hunstville)
Além destas curvas de evolução, o sueco Per Welander, autor do blogue, traçou 3 rectas oriundas do IPCC com três sensibilidades climáticas (1,5 ºC, 2,5 ºC e 4,5 ºC ) definidas pelos hipotéticos acréscimos de temperatura relativamente à duplicação da concentração de CO2.
Com estas 7 curvas podem-se fazer análises de vários tipos. Interessa-nos salientar o que aconteceu em 2007.
As temperaturas GISS (de James Earl Hansen) são as mais pessimistas. Apontam para mais aquecimento. As RSS são as mais optimistas e apontam para arrefecimento. Os ingleses também tendem para a descida da temperatura.
O satélite monitorizado pela UAH (quanto a nós, com valores mais fiáveis) indica temperaturas sempre abaixo das outras, excepto em 2007.
Relativamente às sensibilidades IPCC fogem da realidade. Em 2007 a sensibilidade de 1,5 ºC toca na temperatura GISS. Hansen e o seu prosélito Gavin Schmidt do blogue RealClimate tocam trombetas pelas temperaturas mais elevadas.
As outras sensibilidades serviram, essencialmente, para assustar os decisores políticos.
A finalizar, nenhuma destas curvas serve para diagnosticar o que se passou no planeta, isto é, onde aqueceu e onde arrefeceu. E porquê aqueceu ou arrefeceu nessas regiões.
Correcção: Foi corrigida a sensibilidade climática por chamada de atenção de um leitor. O MC agradece. Também se corrigiu "satélites" por "termómetros" na base de dados UKMET.
<< Home