Árctico encolheu
É altura de realizarmos uma nova visita ao Árctico. Após termos verificado uma recuperação do mar gelado em Abril p.p. (Fig. 82), agora encontramos uma retracção. Na Fig. 88 o mar gelado encontra-se na fase descendente.
Este ano a área mínima vai ser inferior ao mínimo-minimorum registado desde que os satélites começaram a captar imagens boreais (1979). Mas ninguém pode afirmar que não venha novamente a recuperar no próximo ciclo.
A evolução da área do mar gelado da região boreal (como na austral) é do tipo quase-sinusoidal. O máximo acontece em Abril e o mínimo em Setembro. O dia mais frequente é 5 de Setembro.
O volume é a característica mais importante. Não depende apenas da temperatura. Esta é delimitada pelas massas de ar quente retornado na forma de depressões atmosféricas. Depende também das precipitações.
A Fig. 88 apresenta o núcleo do Pólo Norte e o Norte da Gronelândia bem fornecidos de gelo (100 %). Aqui nascem os anticiclones móveis polares que, mesmo neste Verão do Hemisfério Norte, têm sido férteis.
Nesta altura do ano, em que se pode viajar de barco pelas zonas “carecas”, tiram-se as fotografias e realizam-se os filmes que servem para atemorizar quanto ao inexorável “desaparecimento” do Árctico.
Mas o Pólo Norte está robusto e não vai desaparecer como anunciam alguns. O seu défice térmico em relação aos Trópicos acentuou-se. A demonstração está na evolução do índice NAO, tal como se viu na Fig. BC 5.
Os satélites captam imagens do Árctico apenas desde 1979. Seria, pois, caso para questionar como estaria o Árctico em 1934, ano mais quente da história recente dos EUA e, provavelmente, do Hemisfério Norte.
Por outro lado, o mar gelado do Antárctico, em Agosto de 2007, bateu o recorde em sentido contrário. Atingiu o máximo-maximorum desde que existem registos.
O The Cryosphere Today e a Universidade de Bremen – que bela imagem! – apresentam o Antárctico bem rodeado de mar gelado no dia 10 de Agosto de 2007.
Este ano a área mínima vai ser inferior ao mínimo-minimorum registado desde que os satélites começaram a captar imagens boreais (1979). Mas ninguém pode afirmar que não venha novamente a recuperar no próximo ciclo.
A evolução da área do mar gelado da região boreal (como na austral) é do tipo quase-sinusoidal. O máximo acontece em Abril e o mínimo em Setembro. O dia mais frequente é 5 de Setembro.
O volume é a característica mais importante. Não depende apenas da temperatura. Esta é delimitada pelas massas de ar quente retornado na forma de depressões atmosféricas. Depende também das precipitações.
A Fig. 88 apresenta o núcleo do Pólo Norte e o Norte da Gronelândia bem fornecidos de gelo (100 %). Aqui nascem os anticiclones móveis polares que, mesmo neste Verão do Hemisfério Norte, têm sido férteis.
Nesta altura do ano, em que se pode viajar de barco pelas zonas “carecas”, tiram-se as fotografias e realizam-se os filmes que servem para atemorizar quanto ao inexorável “desaparecimento” do Árctico.
Mas o Pólo Norte está robusto e não vai desaparecer como anunciam alguns. O seu défice térmico em relação aos Trópicos acentuou-se. A demonstração está na evolução do índice NAO, tal como se viu na Fig. BC 5.
Os satélites captam imagens do Árctico apenas desde 1979. Seria, pois, caso para questionar como estaria o Árctico em 1934, ano mais quente da história recente dos EUA e, provavelmente, do Hemisfério Norte.
Por outro lado, o mar gelado do Antárctico, em Agosto de 2007, bateu o recorde em sentido contrário. Atingiu o máximo-maximorum desde que existem registos.
O The Cryosphere Today e a Universidade de Bremen – que bela imagem! – apresentam o Antárctico bem rodeado de mar gelado no dia 10 de Agosto de 2007.
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