Dog days
Uma mensagem da leitora TV, a propósito da última pequena onda de calor, levantou uma velha questão. Como se define uma onda de calor? Não existe uma definição única. Genericamente, uma onda de calor é um período anormal de calor desconfortável.
O clima tem profunda influência na saúde e no conforto humano. O conforto térmico humano é o resultado do efeito combinado de diversas variáveis. Organismos internacionais definem, o mesmo fenómeno, de modo diferente.
A definição recomendada pela Organização Meteorológica Mundial – seguida pelo Instituto de Meteorologia – é a de seis dias consecutivos com máximos de temperatura acima de 5 ºC do valor normal diário do período 1961-1990.
Como diz, correctamente, o IM «a ocorrência de 3 dias em que a temperatura seja 10 °C acima da média terá certamente mais impacto na saúde que 7 dias com temperatura 5 °C acima da média.»
No entanto, em teoria, basta um dia de calor intenso para se poder considerar uma onda de calor de curtíssima duração. Em 1900, alguns climatologistas já definiam um, três ou mais dias com temperaturas acima de 90 ºF (32 ºC).
Na Bélgica, na Dinamarca, no Luxemburgo e nos Países Baixos consideram-se 5 dias consecutivos acima de 25 ºC (77 ºF), numa determinada região (De Bilt, Utrecht), de entre os quais três deles com temperaturas acima de 30 ºC (86 ºF).
Nos Estados Unidos da América, as definições variam com as regiões. Em termos gerais correspondem a um período de dois ou mais dias consecutivos com temperaturas acima de 90 ºF (32 ºC). Os americanos associam, normalmente, a humidade à temperatura.
Teoricamente, uma onda de calor é um período prolongado de tempo quente que provoca incómodo à saúde dos seres humanos. As definições normalizadas têm, principalmente, interesse estatístico e de alerta para prevenir as populações.
Curiosos são alguns nomes que se tornaram populares para designar ondas de calor. Assim, aparecem os dog days, nos EUA, a canicule, em França, a canícula, em Portugal e em Itália (cadelinha).
Historicamente os dog days mais famosos aconteceram no dust bowl dos anos 1930. Verificaram-se nos Great Plains americanos (Texas, Arkansas, Oklahoma). O êxodo atingiu meio milhão de norte-americanos que abandonaram os lares.
O clima tem profunda influência na saúde e no conforto humano. O conforto térmico humano é o resultado do efeito combinado de diversas variáveis. Organismos internacionais definem, o mesmo fenómeno, de modo diferente.
A definição recomendada pela Organização Meteorológica Mundial – seguida pelo Instituto de Meteorologia – é a de seis dias consecutivos com máximos de temperatura acima de 5 ºC do valor normal diário do período 1961-1990.
Como diz, correctamente, o IM «a ocorrência de 3 dias em que a temperatura seja 10 °C acima da média terá certamente mais impacto na saúde que 7 dias com temperatura 5 °C acima da média.»
No entanto, em teoria, basta um dia de calor intenso para se poder considerar uma onda de calor de curtíssima duração. Em 1900, alguns climatologistas já definiam um, três ou mais dias com temperaturas acima de 90 ºF (32 ºC).
Na Bélgica, na Dinamarca, no Luxemburgo e nos Países Baixos consideram-se 5 dias consecutivos acima de 25 ºC (77 ºF), numa determinada região (De Bilt, Utrecht), de entre os quais três deles com temperaturas acima de 30 ºC (86 ºF).
Nos Estados Unidos da América, as definições variam com as regiões. Em termos gerais correspondem a um período de dois ou mais dias consecutivos com temperaturas acima de 90 ºF (32 ºC). Os americanos associam, normalmente, a humidade à temperatura.
Teoricamente, uma onda de calor é um período prolongado de tempo quente que provoca incómodo à saúde dos seres humanos. As definições normalizadas têm, principalmente, interesse estatístico e de alerta para prevenir as populações.
Curiosos são alguns nomes que se tornaram populares para designar ondas de calor. Assim, aparecem os dog days, nos EUA, a canicule, em França, a canícula, em Portugal e em Itália (cadelinha).
Historicamente os dog days mais famosos aconteceram no dust bowl dos anos 1930. Verificaram-se nos Great Plains americanos (Texas, Arkansas, Oklahoma). O êxodo atingiu meio milhão de norte-americanos que abandonaram os lares.
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