quinta-feira, agosto 09, 2007

GISS corrigiu

Graças ao esforço de Steve McIntyre e de Anthony Watts o GISS-Goddard Institute for Space Studies reconheceu a existência de erros na avaliação do ranking dos 10 anos mais quentes nos EUA.

O ranking era: 1998, 1934, 2006, 1921, 1931, 1999, 1953, 2001, 1990, 1938.
Passou a ser: 1934, 1998, 1921, 2006, 1931, 1999, 1953, 1990, 1938, 1939.

Esta novidade acaba de ser dada no blogue Climate Audit. O ano mais quente nos EUA registou-se em 1934 e não em 1998 (ano de El Niño). Isto é, aconteceu nos dog days da dust bowl dos anos 1930.

É interessante verificar que no ranking dos dez anos mais quentes nos EUA 50 % pertence à primeira metade do século XX. Contraria o slogan de que a última década do sec. XX foi a mais quente do milénio.

Este ajustamento, relativo aos EUA, mostra que é necessário realizar o mesmo para a “temperatura média global”. As investigações de Steve e de Anthony mostraram o valor do trabalho que têm realizado.

O MC regista ainda que foram os leitores FVG e JHP que levantaram este tema. Encontram igualmente satisfação pela pesquisa atempada.

Recorda-se que o boss do GISS é James Earl Hansen, considerado o pai do «global warming». O novo ranking do GISS deve ser consultado neste link. O anterior foi apagado.

P.S. - O Climate Audit de Steve McIntyre deve ter sido alvo de engarrafamento ou de um ataque de hackers. Não seria a primeira vez. Enquanto o Steve não resolve o problema, a notícia pode ser confirmada no sítio web do climatologista Roger Pielke Sr.