Análises correctas
Terminou esta pequena onda de calor, em Portugal, iniciada no dia 29 de Julho de 2007. É interessante analisar o comportamento dos media. Alertaram sem alarmar. Alguns merecem mesmo um voto de louvor.
Noticiaram de uma forma correcta. Ou seja, não invocaram sistematicamente as “alterações climáticas”, o “aquecimento global”, os “gases com efeito de estufa” e as “emissões de dióxido de carbono”.
Consultaram as fontes que deviam consultar e não os “especialistas de alterações climáticas” sempre aptos a falar. Reproduziram declarações consideradas oficiais sem acrescentar comentários enviesados.
Também dedicaram atenção ao irrequieto anticiclone dos Açores que deambulou por sítios inesperados. Confundiu-se a situação sinóptica do dia-a-dia com a posição média anual. Mas esta distinção levará tempo a ser compreendida.
Um diário que, infelizmente, tem dedicado uma atenção enviesada ao «global warming» escreveu, desta vez, dois bons artigos, em dias sucessivos. Aproveitaram para descrever situações vividas além fronteiras.
O primeiro descreveu a situação no Sudeste europeu como devida a três factores. «Existe uma massa de ar quente numa região de altas pressões, “o que significa que, nessa zona, o peso da atmosfera sobre a superfície é maior do que nas regiões vizinhas”».
Se fosse retirada a palavra “quente”, a articulista teria feito o pleno. Também é de registar satisfatoriamente que as “altas pressões” começam a ser compreendidas como estando envolvidas nas ondas de calor.
Como segundo factor diz-se: «Depois, dá-se o caso de essa região de altas pressões se ter mantido estacionária durante muito tempo. A situação de alta pressão não mudou nem se deslocou para outra região e o aquecimento manteve-se …»
O último factor considerado foi o da existência de «zonas montanhosas que reforçam o aquecimento». Elas reforçam o aquecimento, indirectamente, pelo facto de auxiliarem a formação da aglutinação anticiclónica. É o factor geográfico que se salienta, muito bem.
Eureka. Eis a descrição correcta de uma aglutinação e de uma estabilidade anticiclónica relativamente extensa no tempo, embora curta no espaço. O artigo, positivamente fora do comum, termina com o caso da onda de calor de 2003.
Escreve: «Em Portugal, isso também aconteceu, em 2003. Tivemos uma massa de ar quente com altas pressões que se manteve na mesma região.». A palavra “quente” volta a estar deslocada.
Seja como for, está desmistificada, a nível dos media, a análise errada que tem sido feita da onda de calor de 2003 – e dos efeitos trágicos que causou – que a apresenta ligada às alterações climáticas dos designados “especialistas das alterações climáticas” .
A jornalista foi auxiliada por um técnico altamente credenciado do Instituto de Meteorologia (IM). Bem-haja aos dois.
No segundo artigo do mesmo jornal, uma outra jornalista juntamente com outro técnico do IM, comenta a recente onda de calor em Portugal. Fala no «vento do quadrante leste muito seco e quente…»
Evidencia-se o facto verdadeiro de o ar ter estado seco e quente. Eis a prova da refutação da hipótese “do efeito de estufa antropogénico”. Se o ar está seco, o vapor de água, que é o principal gás com efeito de estufa, está debilitado.
Como tal, nem sequer o efeito de estufa natural funciona, quanto mais o antropogénico. Isto é, o fenómeno das ondas de calor não é devido à contra-radiação celeste (dos gases com efeito de estufa, naturais ou antropogénicos existentes na atmosfera).
Só faltou deduzir que o ar quente e seco não veio de leste mas sim do solo nacional. Aqueceu devido à contra-radiação terrestre. O aquecimento foi auxiliado pela alta pressão atmosférica ao nível do solo.
De facto, o ar quente não veio de Espanha. O ar quente formou-se no solo português. Brotou do solo nacional. Em situação de estabilidade anticiclónica é praticamente nulo o transporte horizontal de massas de ar.
Nota final: - O diário a que se refere esta nota é o Público. O primeiro dos artigos designava-se «Anticiclone dos Açores baralha o tempo na Europa», de Isabel Gorjão Santos, do dia 28 de Julho de 2007, página 2.
O outro artigo era intitulado «Temperaturas baixam hoje e amanhã», de Isabel Leiria, do dia 31 de Julho de 2007, pág. 8.
Os técnicos do Instituto de Meteorologia que ajudaram as jornalistas foram, respectivamente, os meteorologistas Nuno Moreira e Cristina Simões.
Estão todos de parabéns. O planeta regozija-se quando se fazem análises correctas.
Noticiaram de uma forma correcta. Ou seja, não invocaram sistematicamente as “alterações climáticas”, o “aquecimento global”, os “gases com efeito de estufa” e as “emissões de dióxido de carbono”.
Consultaram as fontes que deviam consultar e não os “especialistas de alterações climáticas” sempre aptos a falar. Reproduziram declarações consideradas oficiais sem acrescentar comentários enviesados.
Também dedicaram atenção ao irrequieto anticiclone dos Açores que deambulou por sítios inesperados. Confundiu-se a situação sinóptica do dia-a-dia com a posição média anual. Mas esta distinção levará tempo a ser compreendida.
Um diário que, infelizmente, tem dedicado uma atenção enviesada ao «global warming» escreveu, desta vez, dois bons artigos, em dias sucessivos. Aproveitaram para descrever situações vividas além fronteiras.
O primeiro descreveu a situação no Sudeste europeu como devida a três factores. «Existe uma massa de ar quente numa região de altas pressões, “o que significa que, nessa zona, o peso da atmosfera sobre a superfície é maior do que nas regiões vizinhas”».
Se fosse retirada a palavra “quente”, a articulista teria feito o pleno. Também é de registar satisfatoriamente que as “altas pressões” começam a ser compreendidas como estando envolvidas nas ondas de calor.
Como segundo factor diz-se: «Depois, dá-se o caso de essa região de altas pressões se ter mantido estacionária durante muito tempo. A situação de alta pressão não mudou nem se deslocou para outra região e o aquecimento manteve-se …»
O último factor considerado foi o da existência de «zonas montanhosas que reforçam o aquecimento». Elas reforçam o aquecimento, indirectamente, pelo facto de auxiliarem a formação da aglutinação anticiclónica. É o factor geográfico que se salienta, muito bem.
Eureka. Eis a descrição correcta de uma aglutinação e de uma estabilidade anticiclónica relativamente extensa no tempo, embora curta no espaço. O artigo, positivamente fora do comum, termina com o caso da onda de calor de 2003.
Escreve: «Em Portugal, isso também aconteceu, em 2003. Tivemos uma massa de ar quente com altas pressões que se manteve na mesma região.». A palavra “quente” volta a estar deslocada.
Seja como for, está desmistificada, a nível dos media, a análise errada que tem sido feita da onda de calor de 2003 – e dos efeitos trágicos que causou – que a apresenta ligada às alterações climáticas dos designados “especialistas das alterações climáticas” .
A jornalista foi auxiliada por um técnico altamente credenciado do Instituto de Meteorologia (IM). Bem-haja aos dois.
No segundo artigo do mesmo jornal, uma outra jornalista juntamente com outro técnico do IM, comenta a recente onda de calor em Portugal. Fala no «vento do quadrante leste muito seco e quente…»
Evidencia-se o facto verdadeiro de o ar ter estado seco e quente. Eis a prova da refutação da hipótese “do efeito de estufa antropogénico”. Se o ar está seco, o vapor de água, que é o principal gás com efeito de estufa, está debilitado.
Como tal, nem sequer o efeito de estufa natural funciona, quanto mais o antropogénico. Isto é, o fenómeno das ondas de calor não é devido à contra-radiação celeste (dos gases com efeito de estufa, naturais ou antropogénicos existentes na atmosfera).
Só faltou deduzir que o ar quente e seco não veio de leste mas sim do solo nacional. Aqueceu devido à contra-radiação terrestre. O aquecimento foi auxiliado pela alta pressão atmosférica ao nível do solo.
De facto, o ar quente não veio de Espanha. O ar quente formou-se no solo português. Brotou do solo nacional. Em situação de estabilidade anticiclónica é praticamente nulo o transporte horizontal de massas de ar.
Nota final: - O diário a que se refere esta nota é o Público. O primeiro dos artigos designava-se «Anticiclone dos Açores baralha o tempo na Europa», de Isabel Gorjão Santos, do dia 28 de Julho de 2007, página 2.
O outro artigo era intitulado «Temperaturas baixam hoje e amanhã», de Isabel Leiria, do dia 31 de Julho de 2007, pág. 8.
Os técnicos do Instituto de Meteorologia que ajudaram as jornalistas foram, respectivamente, os meteorologistas Nuno Moreira e Cristina Simões.
Estão todos de parabéns. O planeta regozija-se quando se fazem análises correctas.
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