Frio de rachar
Um exemplo flagrante do falhanço dos modelos matemáticos e deterministas do clima é o da situação actual na Argentina. O Servicio Meteorológico Nacional (SMN), da Argentina, também se apoia em previsões de modelos MetOffice.
O MetOffice, do Reino Unido, corresponde ao nosso Instituto Nacional de Meteorologia. Está ligado ao Hadley Center na venda de modelos e estudos e é uma das fontes principais do IPCC, nomeadamente, dos relatórios quinquenais de avaliação.
Historicamente, o MetOffice e o Hadley Center ficam ligados à má ciência do projecto SIAM, em Portugal, que engana a opinião pública portuguesa, sem quaisquer escrúpulos, vendendo gato por lebre.
Pois os modelos MetOffice não “disseram” que estava para acontecer a vaga de frio que aflige a Argentina e vizinhos. Ontem, dia 5 de Julho de 2007, o SMN emitiu um curioso comunicado que dizia o seguinte:
«Uma massa de ar polar [lá estão os anticiclones móveis polares (AMP) – NT] penetrou no país através da Patagónia. Estima-se que o ar frio avance em direcção ao centro do País, na 6ª feira, e que continue em direcção ao Norte, durante o Sábado, o Domingo e a 2ª feira. No Domingo e na 2ª feira, o País estará inteiramente coberto por esta massa de ar.» Eis a Argentina toda coberta de branco.
Continua o comunicado: «Estima-se que durante a 6ª feira as temperaturas continuem a descer até – 10 ºC a este e a sul de Santa Cruz, onde as máximas não devem ultrapassar os 0 ºC. Na parte restante de Santa Cruz, em Chubut, Neuguén e Rio Negro esperam-se temperaturas mínimas situadas entre 0 ºC e – 5 ºC, ou mesmo inferiores. Na 6ª feira, a massa de ar polar penetrará no centro do País onde haverá um pronunciado abaixamento das temperaturas.»
E o comunicado vai por aí fora anunciando temperaturas negativas em toda a Argentina. Mas não foi só agora que falharam as previsões dos modelos MetOffice consideradas pelo SMN da Argentina.
Desde Março que tem feito um frio de rachar na Argentina. A Fig. BC2 mostra as anomalias das temperaturas no mês de Maio de 2007 e no trimestre de Março-Abril-Maio de 2007.
Os desvios foram calculados em relação à média do período de 1961-1990. A informação completa encontra-se em “Año 2007, Tendencias Climáticas, Junio” (clicar em Junio para carregar um ficheiro tipo WinRAR).
Na figura existem as réguas verticais com cores que permitem verificar que os AMP se têm dirigido para o centro da Argentina. Os países vizinhos também sofrem o mesmo frio de rachar, mas o SMN não entrou por terrenos alheios.
O Chile, o Uruguai, o Paraguai e o Peru tropical também sofrem a extensa vaga de frio. Em termos gerais, a temperatura desvia-se cerca de -2,5 ºC em relação às médias. É mais uma amostra da fase de arrefecimento do Hemisfério Sul.
A actividade destes AMP, com consequências na Argentina e nos países vizinhos, prova que o Antárctico está mais frio e com mais gelo. A NASA pretende apoiar o boss James Hansen, com press releases desatinadas, mas a Natureza coloca os factos no devido lugar.
O MetOffice, do Reino Unido, corresponde ao nosso Instituto Nacional de Meteorologia. Está ligado ao Hadley Center na venda de modelos e estudos e é uma das fontes principais do IPCC, nomeadamente, dos relatórios quinquenais de avaliação.
Historicamente, o MetOffice e o Hadley Center ficam ligados à má ciência do projecto SIAM, em Portugal, que engana a opinião pública portuguesa, sem quaisquer escrúpulos, vendendo gato por lebre.
Pois os modelos MetOffice não “disseram” que estava para acontecer a vaga de frio que aflige a Argentina e vizinhos. Ontem, dia 5 de Julho de 2007, o SMN emitiu um curioso comunicado que dizia o seguinte:
«Uma massa de ar polar [lá estão os anticiclones móveis polares (AMP) – NT] penetrou no país através da Patagónia. Estima-se que o ar frio avance em direcção ao centro do País, na 6ª feira, e que continue em direcção ao Norte, durante o Sábado, o Domingo e a 2ª feira. No Domingo e na 2ª feira, o País estará inteiramente coberto por esta massa de ar.» Eis a Argentina toda coberta de branco.
Continua o comunicado: «Estima-se que durante a 6ª feira as temperaturas continuem a descer até – 10 ºC a este e a sul de Santa Cruz, onde as máximas não devem ultrapassar os 0 ºC. Na parte restante de Santa Cruz, em Chubut, Neuguén e Rio Negro esperam-se temperaturas mínimas situadas entre 0 ºC e – 5 ºC, ou mesmo inferiores. Na 6ª feira, a massa de ar polar penetrará no centro do País onde haverá um pronunciado abaixamento das temperaturas.»
E o comunicado vai por aí fora anunciando temperaturas negativas em toda a Argentina. Mas não foi só agora que falharam as previsões dos modelos MetOffice consideradas pelo SMN da Argentina.
Desde Março que tem feito um frio de rachar na Argentina. A Fig. BC2 mostra as anomalias das temperaturas no mês de Maio de 2007 e no trimestre de Março-Abril-Maio de 2007.
Os desvios foram calculados em relação à média do período de 1961-1990. A informação completa encontra-se em “Año 2007, Tendencias Climáticas, Junio” (clicar em Junio para carregar um ficheiro tipo WinRAR).
Na figura existem as réguas verticais com cores que permitem verificar que os AMP se têm dirigido para o centro da Argentina. Os países vizinhos também sofrem o mesmo frio de rachar, mas o SMN não entrou por terrenos alheios.
O Chile, o Uruguai, o Paraguai e o Peru tropical também sofrem a extensa vaga de frio. Em termos gerais, a temperatura desvia-se cerca de -2,5 ºC em relação às médias. É mais uma amostra da fase de arrefecimento do Hemisfério Sul.
A actividade destes AMP, com consequências na Argentina e nos países vizinhos, prova que o Antárctico está mais frio e com mais gelo. A NASA pretende apoiar o boss James Hansen, com press releases desatinadas, mas a Natureza coloca os factos no devido lugar.
<< Home