As nuvens
O vapor de água é o principal gás com efeito de estufa. A sua presença provoca mais de 60 % do aquecimento natural devido à sua muito eficiente capacidade de absorver as radiações infravermelhas reemitidas pela superfície terrestre em diversos comprimentos de onda.
As medições dos satélites sobre os oceanos reflectem em muitas zonas uma elevada correlação entre a temperatura do ar das camadas baixas da troposfera e o conteúdo de vapor de água. Quanto maior a temperatura maior conteúdo de humidade e vice-versa.
Um dos maiores falhanços dos modelos climáticos é o da má avaliação do comportamento da humidade nos diferentes níveis da atmosfera. Acertar nesta variável seria importante porque se sabe que o papel do vapor de água na variação climática, especialmente nos fluxos radiativos, depende não só da sua concentração na composição do ar mas também da sua distribuição vertical.
Muitas das críticas que se fazem aos resultados dos modelos dizem respeito à quantidade do vapor de água que eles “produzem” internamente – daí o resultado de aumentos de temperatura excessivos – devido ao esquema explicativo deste fenómeno erradamente considerado nas equações do modelo.
Quanto às nuvens propriamente ditas – já se imaginou o que será feito delas no ano 2100? –, sabe-se que cobrem aproximadamente 65 % a 70 % da superfície terrestre.
No conjunto da superfície terrestre o balanço radiativo global, medido pelos satélites, do efeito da presença das nuvens é no sentido do arrefecimento. No entanto, elas provocam um pequeno aquecimento nos trópicos e nas altas latitudes. O notável arrefecimento que provocam nas latitudes médias ultrapassa aquele efeito de aumento da temperatura.
Existem diferenças radiativas das nuvens consoante a sua localização vertical (Vd. Fig. 21). As nuvens baixas, mais espessas e de temperaturas cálidas reflectem mais luz solar (setas amarelas da figura) e, além disso, emitem a partir da parte superior abundante radiação infravermelha (setas vermelhas da figura) para o exterior, pelo que arrefecem a superfície.
As nuvens altas, mais delgadas (cirros), com pequenos cristais de gelo, são transparentes à radiação solar e a sua emissão infravermelha para o espaço é pequena pois a sua superfície está muito fria (a temperatura do ar diminui com a altitude), pelo que aquecem a superfície.
O efeito térmico das nuvens na superfície é diferente conforme seja dia ou noite. As nuvens das baixas e médias altitudes tendem a arrefecer os dias mas tendem a temperar as noites. Por isso, diminuem as oscilações da temperatura local entre os dias e as noites. Globalmente, as nuvens provocam uma redução das variações térmicas diárias, ou seja, reduzem as diferenças entre as temperaturas máximas e mínimas.
As medições dos satélites sobre os oceanos reflectem em muitas zonas uma elevada correlação entre a temperatura do ar das camadas baixas da troposfera e o conteúdo de vapor de água. Quanto maior a temperatura maior conteúdo de humidade e vice-versa.
Um dos maiores falhanços dos modelos climáticos é o da má avaliação do comportamento da humidade nos diferentes níveis da atmosfera. Acertar nesta variável seria importante porque se sabe que o papel do vapor de água na variação climática, especialmente nos fluxos radiativos, depende não só da sua concentração na composição do ar mas também da sua distribuição vertical.
Muitas das críticas que se fazem aos resultados dos modelos dizem respeito à quantidade do vapor de água que eles “produzem” internamente – daí o resultado de aumentos de temperatura excessivos – devido ao esquema explicativo deste fenómeno erradamente considerado nas equações do modelo.
Quanto às nuvens propriamente ditas – já se imaginou o que será feito delas no ano 2100? –, sabe-se que cobrem aproximadamente 65 % a 70 % da superfície terrestre.
No conjunto da superfície terrestre o balanço radiativo global, medido pelos satélites, do efeito da presença das nuvens é no sentido do arrefecimento. No entanto, elas provocam um pequeno aquecimento nos trópicos e nas altas latitudes. O notável arrefecimento que provocam nas latitudes médias ultrapassa aquele efeito de aumento da temperatura.
Existem diferenças radiativas das nuvens consoante a sua localização vertical (Vd. Fig. 21). As nuvens baixas, mais espessas e de temperaturas cálidas reflectem mais luz solar (setas amarelas da figura) e, além disso, emitem a partir da parte superior abundante radiação infravermelha (setas vermelhas da figura) para o exterior, pelo que arrefecem a superfície.
As nuvens altas, mais delgadas (cirros), com pequenos cristais de gelo, são transparentes à radiação solar e a sua emissão infravermelha para o espaço é pequena pois a sua superfície está muito fria (a temperatura do ar diminui com a altitude), pelo que aquecem a superfície.
O efeito térmico das nuvens na superfície é diferente conforme seja dia ou noite. As nuvens das baixas e médias altitudes tendem a arrefecer os dias mas tendem a temperar as noites. Por isso, diminuem as oscilações da temperatura local entre os dias e as noites. Globalmente, as nuvens provocam uma redução das variações térmicas diárias, ou seja, reduzem as diferenças entre as temperaturas máximas e mínimas.
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