quarta-feira, maio 11, 2005

Não existe aquecimento global (2)

Outra curiosidade deste exemplo que vem da Geórgia, é Covington (+0,4 ºF) rodeada por quatro estações com tendência forte de arrefecimento como sejam Newnan (-2,8 ºF) – vd. Fig. 8 –, Washington (-2,0 ºF), Warrenton (-1,1 ºF) e Milledgeville (-1,25 ºF) numa situação aparentemente invulgar.

“Aquecimento global” significaria um aumento uniforme de temperatura em todo o planeta, mas isso escamoteia que existem regiões com tendências de arrefecimento e, claro, não existe nenhum modelo climático que seja capaz de distinguir esta realidade.

Como o dióxido de carbono está espalhado uniformemente pela atmosfera, não deveria existir zonas ou regiões com arrefecimento de acordo com o cenário de efeito de estufa.

Tal como se verifica neste exemplo (poderíamos apresentar muitos mais), existem muitas zonas e regiões do globo em que a hipotética relação directa entre aumento da concentração de CO2 e aumento da temperatura é refutada de imediato.

Além disso, como essa relação falaciosa - para todo o planeta - é derivada dos modelos climáticos, estes estão muito longe de fornecer uma imagem precisa do sistema dinâmico do clima e, consequentemente, só com excesso de boa vontade é que se pode acreditar nas suas previsões, predições ou projecções.

Se não existe aquecimento global mas sim local e regional, então a estratégia de mitigar as emissões de gases com efeito de estufa não resolve esse problema. Pode resolver problemas de poluição local a um preço discutível se não se adoptar a solução que apresente o melhor rácio custo – benefício.