Aglutinação anticiclónica no espaço aerológico do Pacífico nordeste (C)
Nas duas notas anteriores seguimos a trajectória dos anticiclones móveis polares AMP1 e AMP2 nos dias 23 e 24 de Setembro de 2001. Agora vamos analisar a trajectória no dia 25-09-2001.
Na parte superior da Foto 9 (C) do satélite GOES-oeste (25-09-2001, 21 h 30 m, UTC, modo visível) vê-se que os anticiclones móveis polares AMP1 e AMP2 – vistos anteriormente nas Fotos nº 9 (A) e (B) – se aglutinaram para formar uma massa de ar anticiclónica única (AMP1+2, referido na Fig. 10 (C) apenas por AMP2).
Verifica-se ainda que o AMP1+2 se encostou com perfeição ao relevo continental. Mas, incapaz de se elevar, a massa de ar anticiclónica aglutinada continua a descida para Sul. Esta descida foi acelerada pelo aparecimento do novo anticiclone móvel polar AMP3.
A parte inferior da Foto 9 (C) do satélite GOES-este (25-09-2001, 18 h 00 m, UTC, modo visível) apresenta um ângulo de visão que mostra a não penetração no continente do AMP1+2. Apenas os fluxos de ar quente do corredor depressionário conseguem penetrar no continente em direcção à sua depressão D associada.
Este último fenómeno está traçado na Fig. 10 (C), onde se encontram registados os valores característicos das pressões atmosféricas dos AMP (1025 hPa) e da aglutinação anticiclónica AA (1020 hPa). [hPa – hectopascal]
Fonte: Emmanuel Barbier.
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Obs.: Por falar em aglutinações anticiclónicas (AA), estabeleceu-se uma AA sobre Portugal. Tem o núcleo central (H = high, em inglês, alta pressão) localizado entre o sul da Inglaterra e o Golfo da Gasconha [ver dias 13, 14 e 15 de Março de 2010].
Esta posição sinóptica afasta-se bastante da localização média anual sobre os Açores. Ocorrem pressões atmosféricas que se aproximam dos 1030 hPa.
A NAO-North Atlantic Oscillation tem-se apresentado com valores negativos ou próximos de zero. Esta situação denota um Árctico lançando anticiclones móveis polares (AMP) com trajectórias em latitudes elevadas.
No século passado, quando o índice das temperaturas caiu e surgiu o alarmismo de uma nova idade do gelo (cerca de 1960-1970), a NAO apresentava exactamente a mesma evolução.
Nesta fase, as depressões sinópticas (efeito) provocadas pelos AMP (causa) são mais cavadas (caso da tragédia da Madeira). O tempo é mais violento pois os contrastes térmicos são mais fortes.
Na parte superior da Foto 9 (C) do satélite GOES-oeste (25-09-2001, 21 h 30 m, UTC, modo visível) vê-se que os anticiclones móveis polares AMP1 e AMP2 – vistos anteriormente nas Fotos nº 9 (A) e (B) – se aglutinaram para formar uma massa de ar anticiclónica única (AMP1+2, referido na Fig. 10 (C) apenas por AMP2).
Verifica-se ainda que o AMP1+2 se encostou com perfeição ao relevo continental. Mas, incapaz de se elevar, a massa de ar anticiclónica aglutinada continua a descida para Sul. Esta descida foi acelerada pelo aparecimento do novo anticiclone móvel polar AMP3.
A parte inferior da Foto 9 (C) do satélite GOES-este (25-09-2001, 18 h 00 m, UTC, modo visível) apresenta um ângulo de visão que mostra a não penetração no continente do AMP1+2. Apenas os fluxos de ar quente do corredor depressionário conseguem penetrar no continente em direcção à sua depressão D associada.
Este último fenómeno está traçado na Fig. 10 (C), onde se encontram registados os valores característicos das pressões atmosféricas dos AMP (1025 hPa) e da aglutinação anticiclónica AA (1020 hPa). [hPa – hectopascal]
Fonte: Emmanuel Barbier.
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Obs.: Por falar em aglutinações anticiclónicas (AA), estabeleceu-se uma AA sobre Portugal. Tem o núcleo central (H = high, em inglês, alta pressão) localizado entre o sul da Inglaterra e o Golfo da Gasconha [ver dias 13, 14 e 15 de Março de 2010].
Esta posição sinóptica afasta-se bastante da localização média anual sobre os Açores. Ocorrem pressões atmosféricas que se aproximam dos 1030 hPa.
A NAO-North Atlantic Oscillation tem-se apresentado com valores negativos ou próximos de zero. Esta situação denota um Árctico lançando anticiclones móveis polares (AMP) com trajectórias em latitudes elevadas.
No século passado, quando o índice das temperaturas caiu e surgiu o alarmismo de uma nova idade do gelo (cerca de 1960-1970), a NAO apresentava exactamente a mesma evolução.
Nesta fase, as depressões sinópticas (efeito) provocadas pelos AMP (causa) são mais cavadas (caso da tragédia da Madeira). O tempo é mais violento pois os contrastes térmicos são mais fortes.
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