Mais um interlúdio de humor climático
Indiferente ao Climategate, quem sabe até se numa tentativa desesperada de lhe ocultar as consequências, a incansável Lusa (agência noticiosa), paga com o dinheiro dos contribuintes, proporciona-nos mais um momento de hilariedade, que aqui deixamos à apreciação dos nossos leitores, na versão dada à estampa pelo jornal Público em 29/11/2009.
Efeitos das alterações climáticas já se sentem na saúde dos portugueses
Mais mortes associadas ao calor intenso, problemas do foro cardio-respiratório relacionados com a poluição e doenças transmissíveis através da água ou dos alimentos são consequências das alterações climáticas na população portuguesa.
De acordo com o chefe da Divisão de Saúde Ambiental da Direcção-Geral da Saúde (DGS), Paulo Diegues, o aumento da procura dos serviços de urgência devido a estes problemas de saúde demonstra bem a magnitude do fenómeno.
Um problema que, segundo este especialista, afecta o mundo – confrontado com as alterações climáticas –, mas particularmente a Europa.
“Estima-se que mais de 370 mil pessoas na Europa sejam afectadas por problemas de poluição atmosférica, atribuídos em grande parte às alterações climáticas”, explicou à Lusa.
As ondas de calor de 2003, 2005 e 2006, a seca em 2004 e 2005 e as inundações em Outubro e Novembro de 2006 são exemplos de fenómenos climáticos extremos – intensificados pelas alterações climáticas globais – em Portugal, com graves riscos para a saúde pública.
De acordo com informação da Direcção-Geral da Saúde (DGS), “estas alterações de frequência e intensidade dos fenómenos climáticos extremos constituem graves riscos para a saúde humana”.
A mais famosa onda de calor em Portugal registou-se em 2003, tendo ficado associada a um excesso de mortalidade de mais 1953 óbitos, dos quais 89 por cento com idades iguais ou superiores a 75 anos, segundo dados do Ministério da Saúde.
No seguimento deste fenómeno, as autoridades de saúde implementaram, desde 2004, um plano de contingência para ondas de calor com o objectivo de “minimizar os efeitos negativos do calor na saúde”.
Em 2006 registou-se o quinto Verão mais quente de Portugal desde 1931, com cinco ondas de calor meteorológicas.
Em relação à chuva, as projecções apontam para “uma redução da precipitação durante a Primavera, Verão e Outono, mais evidente na região Sul do país, e para uma maior frequência de episódios de precipitação intensa”.
Os efeitos das alterações climáticas levaram as autoridades de saúde portuguesas a elaborar planos de contingência e a monitorizar, além das ondas de calor, os níveis de ozono.
Estes fenómenos contribuíram igualmente para a reactivação do sistema de vigilância de vectores em Portugal. Neste âmbito, disse Paulo Diegues, estão a ser feitas recolhas de mosquitos que, periodicamente, são investigados para saber se e qual a infecção de que são portadores.
Efeitos das alterações climáticas já se sentem na saúde dos portugueses
Mais mortes associadas ao calor intenso, problemas do foro cardio-respiratório relacionados com a poluição e doenças transmissíveis através da água ou dos alimentos são consequências das alterações climáticas na população portuguesa.
De acordo com o chefe da Divisão de Saúde Ambiental da Direcção-Geral da Saúde (DGS), Paulo Diegues, o aumento da procura dos serviços de urgência devido a estes problemas de saúde demonstra bem a magnitude do fenómeno.
Um problema que, segundo este especialista, afecta o mundo – confrontado com as alterações climáticas –, mas particularmente a Europa.
“Estima-se que mais de 370 mil pessoas na Europa sejam afectadas por problemas de poluição atmosférica, atribuídos em grande parte às alterações climáticas”, explicou à Lusa.
As ondas de calor de 2003, 2005 e 2006, a seca em 2004 e 2005 e as inundações em Outubro e Novembro de 2006 são exemplos de fenómenos climáticos extremos – intensificados pelas alterações climáticas globais – em Portugal, com graves riscos para a saúde pública.
De acordo com informação da Direcção-Geral da Saúde (DGS), “estas alterações de frequência e intensidade dos fenómenos climáticos extremos constituem graves riscos para a saúde humana”.
A mais famosa onda de calor em Portugal registou-se em 2003, tendo ficado associada a um excesso de mortalidade de mais 1953 óbitos, dos quais 89 por cento com idades iguais ou superiores a 75 anos, segundo dados do Ministério da Saúde.
No seguimento deste fenómeno, as autoridades de saúde implementaram, desde 2004, um plano de contingência para ondas de calor com o objectivo de “minimizar os efeitos negativos do calor na saúde”.
Em 2006 registou-se o quinto Verão mais quente de Portugal desde 1931, com cinco ondas de calor meteorológicas.
Em relação à chuva, as projecções apontam para “uma redução da precipitação durante a Primavera, Verão e Outono, mais evidente na região Sul do país, e para uma maior frequência de episódios de precipitação intensa”.
Os efeitos das alterações climáticas levaram as autoridades de saúde portuguesas a elaborar planos de contingência e a monitorizar, além das ondas de calor, os níveis de ozono.
Estes fenómenos contribuíram igualmente para a reactivação do sistema de vigilância de vectores em Portugal. Neste âmbito, disse Paulo Diegues, estão a ser feitas recolhas de mosquitos que, periodicamente, são investigados para saber se e qual a infecção de que são portadores.
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