Recorde do Antárctico em 2009
Quase ao mesmo tempo que o mar gelado do Árctico atingia o seu mínimo anual, no dia 13 de Setembro de 2009, o mar gelado do Antárctico atingia o seu máximo. Mas não foi um máximo qualquer.
Desde que existem observações de satélites, isto é, desde 1979, a superfície do mar gelado do Antárctico atingiu este ano o seu valor máximo maximorum.
O máximo de 2009 ultrapassou em mais de um milhão de quilómetros quadrados o máximo do ano anterior. Assinale-se ainda que o actual recorde máximo ficou cerca de um milhão de quilómetros quadrados acima do valor médio dos 30 anos de observações por satélite (ver Fig. 192).
O conjunto dos mares gelados do Árctico e do Antárctico tem-se mantido estável desde 1979, o que é notável num período tão alargado, do ponto de vista humano, evidentemente, como 30 anos. Recorde-se que, por norma, é um período de 30 anos que é considerado estatisticamente para a definição de clima.
A revista científica Geophysical Research Letters publicou recentemente, em 24 de Setembro de 2009, um artigo destacando o mínimo de fusão do gelo do Antárctico durante o Verão austral de 2008-2009: “An updated Antarctic melt record through 2009 and its linkages to high-latitude and tropical climate variability”.
Os seus autores Tedesco M. et A. J. Monaghan afirmaram:
A 30-year minimum Antarctic snowmelt record occurred during austral summer 2008–2009 according to spaceborne microwave observations for 1980–2009. Strong positive phases of both the El-Niño Southern Oscillation (ENSO) and the Southern Hemisphere Annular Mode (SAM) were recorded during the months leading up to and including the 2008–2009 melt season.
Não é de estranhar que os media se tenham remetido ao silêncio quanto a este facto, que veio pôr em causa as previsões alarmistas. Também o fizeram relativamente ao Árctico. Anunciar factos não alarmistas seria dizer verdades inconvenientes para os seus critérios editoriais.
O Árctico e o Antárctico desmentem o global warming. Tanto o Árctico como o Antárctico marcam a dinâmica do tempo e do clima do planeta, desde tempos imemoriais. Não é seguramente o CO2. Nem o natural nem o antropogénico.
A maior parte do Antárctico está a arrefecer. Apenas a Península não está porque recebe o ar quente e húmido importado pelo Antárctico em troca do ar frio exportado pela região central.
Pois é precisamente para a Península do Antárctico que se dirigem os “turistas do global warming” (como o jornalista José Rodrigues dos Santos que escreveu o livro sensacionalista “O Sétimo Selo”) para anunciarem depois ao Mundo que o Antárctico (todo ele!) está a aquecer, “com consequências irreversíveis, mais depressa do que o previsto”…
Eles que não se limitem a passear na Península! Vão até à parte central do continente, mas bem agasalhados (89 graus Celsius, negativos, em 21 de Julho de 1983!).
No Antárctico existem várias estações meteorológicas. As observações do Antárctico existem desde há 150 anos, mas a monitorização mais detalhada iniciou-se apenas nos anos 1950.
Um estudo de Doran et al. (Antarctic climate cooling and terrestrial ecosystem response) publicado em 2002, na revista Nature, afirma que “Although previous reports suggest slight recent continental warming, our spatial analysis of Antarctic meteorological data demonstrates a net cooling on the Antarctic continent between 1966 and 2000, particularly during summer and autumn.”
Estes cientistas afirmaram também que: “The McMurdo Dry Valleys have cooled by 0.7 °C per decade between 1986 and 2000, with similar pronounced seasonal trends. Summer cooling is particularly important to Antarctic terrestrial ecosystems that are poised at the interface of ice and water.”
Doran et al. acrescentam ainda: “Here we present data from the dry valleys representing evidence of rapid terrestrial ecosystem response to climate cooling in Antarctica, including decreased primary productivity of lakes (6 %–9 % per year) and declining numbers of soil invertebrates (more than 10 % per year). Continental Antarctic cooling, especially the seasonality of cooling, poses challenges to models of climate and ecosystem change.”
Não restam dúvidas de que o Antárctico arrefeceu a partir de 1975/76 quando se verificou o shift climático. Acentuaram-se as trocas meridionais de energia Pólos-Trópicos que originaram a subida da designada “temperatura média global”.
Desde que existem observações de satélites, isto é, desde 1979, a superfície do mar gelado do Antárctico atingiu este ano o seu valor máximo maximorum.
O máximo de 2009 ultrapassou em mais de um milhão de quilómetros quadrados o máximo do ano anterior. Assinale-se ainda que o actual recorde máximo ficou cerca de um milhão de quilómetros quadrados acima do valor médio dos 30 anos de observações por satélite (ver Fig. 192).
O conjunto dos mares gelados do Árctico e do Antárctico tem-se mantido estável desde 1979, o que é notável num período tão alargado, do ponto de vista humano, evidentemente, como 30 anos. Recorde-se que, por norma, é um período de 30 anos que é considerado estatisticamente para a definição de clima.
A revista científica Geophysical Research Letters publicou recentemente, em 24 de Setembro de 2009, um artigo destacando o mínimo de fusão do gelo do Antárctico durante o Verão austral de 2008-2009: “An updated Antarctic melt record through 2009 and its linkages to high-latitude and tropical climate variability”.
Os seus autores Tedesco M. et A. J. Monaghan afirmaram:
A 30-year minimum Antarctic snowmelt record occurred during austral summer 2008–2009 according to spaceborne microwave observations for 1980–2009. Strong positive phases of both the El-Niño Southern Oscillation (ENSO) and the Southern Hemisphere Annular Mode (SAM) were recorded during the months leading up to and including the 2008–2009 melt season.
Não é de estranhar que os media se tenham remetido ao silêncio quanto a este facto, que veio pôr em causa as previsões alarmistas. Também o fizeram relativamente ao Árctico. Anunciar factos não alarmistas seria dizer verdades inconvenientes para os seus critérios editoriais.
O Árctico e o Antárctico desmentem o global warming. Tanto o Árctico como o Antárctico marcam a dinâmica do tempo e do clima do planeta, desde tempos imemoriais. Não é seguramente o CO2. Nem o natural nem o antropogénico.
A maior parte do Antárctico está a arrefecer. Apenas a Península não está porque recebe o ar quente e húmido importado pelo Antárctico em troca do ar frio exportado pela região central.
Pois é precisamente para a Península do Antárctico que se dirigem os “turistas do global warming” (como o jornalista José Rodrigues dos Santos que escreveu o livro sensacionalista “O Sétimo Selo”) para anunciarem depois ao Mundo que o Antárctico (todo ele!) está a aquecer, “com consequências irreversíveis, mais depressa do que o previsto”…
Eles que não se limitem a passear na Península! Vão até à parte central do continente, mas bem agasalhados (89 graus Celsius, negativos, em 21 de Julho de 1983!).
No Antárctico existem várias estações meteorológicas. As observações do Antárctico existem desde há 150 anos, mas a monitorização mais detalhada iniciou-se apenas nos anos 1950.
Um estudo de Doran et al. (Antarctic climate cooling and terrestrial ecosystem response) publicado em 2002, na revista Nature, afirma que “Although previous reports suggest slight recent continental warming, our spatial analysis of Antarctic meteorological data demonstrates a net cooling on the Antarctic continent between 1966 and 2000, particularly during summer and autumn.”
Estes cientistas afirmaram também que: “The McMurdo Dry Valleys have cooled by 0.7 °C per decade between 1986 and 2000, with similar pronounced seasonal trends. Summer cooling is particularly important to Antarctic terrestrial ecosystems that are poised at the interface of ice and water.”
Doran et al. acrescentam ainda: “Here we present data from the dry valleys representing evidence of rapid terrestrial ecosystem response to climate cooling in Antarctica, including decreased primary productivity of lakes (6 %–9 % per year) and declining numbers of soil invertebrates (more than 10 % per year). Continental Antarctic cooling, especially the seasonality of cooling, poses challenges to models of climate and ecosystem change.”
Não restam dúvidas de que o Antárctico arrefeceu a partir de 1975/76 quando se verificou o shift climático. Acentuaram-se as trocas meridionais de energia Pólos-Trópicos que originaram a subida da designada “temperatura média global”.
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