Os Trópicos continuam sem aquecer
O vizinho Antón Uriarte Cantola actualizou a realidade existente na zona intertropical. Nesta região não se observa uma tendência para o aumento da temperatura. Pelo menos desde 1979, altura em que entraram em funcionamento os satélites meteorológicos, as temperaturas apresentam-se tendencialmente estáveis.
Usando a mesma base de dados da UAH, Antón traçou a curva para a zona compreendida entre as latitudes 20 ºN – 20 ºS, com o resultado que se vê na Fig. 159. O mês de Janeiro de 2009 registou uma anomalia negativa – referida em relação à média de 1979-1998 – de 0,06 ºC.
Antón salienta que o gráfico apresenta picos positivos das anomalias coincidentes com o aquecimento da superfície do oceano Pacífico em períodos de aparecimento do fenómeno conhecido com o nome de El Niño.
O enigmático El Niño aparece em momentos de elevado arrefecimento do Pólo Norte. A maior parte dos autores atribui o arrefecimento do Árctico ao El Niño. Pelo contrário, deve-se atribuir o aquecimento do oceano ao arrefecimento do Árctico. Este, assim como o seu simétrico Antárctico, é que comanda os fenómenos meteorológicos e climáticos.
São os anticiclones móveis polares muito fortes, da trajectória americano-atlântica, que conseguem atravessar o Istmo de Panamá, sobrevoando-o do Mar das Caraíbas para o Pacífico, e que obrigam as águas do Pacífico a movimentarem-se no sentido do aquecimento junto à costa do Peru.
Antón termina com um post scriptum curioso que se reproduz:
“P.S. Nada que ver con esto, pero lo cuento: hoy leo en un periódico que según el último inventario forestal, la superficie arbolada ha aumentado en todas las comunidades de España. La desertificación de España, otro mito.”
Usando a mesma base de dados da UAH, Antón traçou a curva para a zona compreendida entre as latitudes 20 ºN – 20 ºS, com o resultado que se vê na Fig. 159. O mês de Janeiro de 2009 registou uma anomalia negativa – referida em relação à média de 1979-1998 – de 0,06 ºC.
Antón salienta que o gráfico apresenta picos positivos das anomalias coincidentes com o aquecimento da superfície do oceano Pacífico em períodos de aparecimento do fenómeno conhecido com o nome de El Niño.
O enigmático El Niño aparece em momentos de elevado arrefecimento do Pólo Norte. A maior parte dos autores atribui o arrefecimento do Árctico ao El Niño. Pelo contrário, deve-se atribuir o aquecimento do oceano ao arrefecimento do Árctico. Este, assim como o seu simétrico Antárctico, é que comanda os fenómenos meteorológicos e climáticos.
São os anticiclones móveis polares muito fortes, da trajectória americano-atlântica, que conseguem atravessar o Istmo de Panamá, sobrevoando-o do Mar das Caraíbas para o Pacífico, e que obrigam as águas do Pacífico a movimentarem-se no sentido do aquecimento junto à costa do Peru.
Antón termina com um post scriptum curioso que se reproduz:
“P.S. Nada que ver con esto, pero lo cuento: hoy leo en un periódico que según el último inventario forestal, la superficie arbolada ha aumentado en todas las comunidades de España. La desertificación de España, otro mito.”
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