A desinformação do jornal “Público”
Quando se trata de aquecimento global, o velho ditado de que “mais depressa se apanha um mentiroso do que um coxo” encontra uma confirmação curiosa no jornal Público.
Este jornal já foi aqui referido como um dos órgãos de comunicação social nacionais que sistematicamente procuram manipular a opinião dos leitores acerca da temática do aquecimento global, privilegiando os textos favoráveis àquela teoria e ocultando aqueles que são críticos.
No Domingo, 04/01/2009, a edição do Público incluiu, na página 35, um extenso texto do Provedor do Leitor daquele jornal, dando resposta a um protesto lavrado pelo editor da Booknomics, a editora que publicou o livro “A Ficção Científica de Al Gore”, um trabalho de Marlo Lewis Jr. traduzido e comentado, como vários leitores já sabem, por Rui Gonçalo Moura e Jorge Pacheco de Oliveira.
O editor da Booknomics, Horácio Piriquito, um antigo jornalista e conhecedor do meio, insurgiu-se muito justamente contra uma atitude pouco correcta do jornalista Ricardo Garcia, do Público, que recebeu um exemplar do livro, em formato PDF, ainda antes da saída do livro, com uma proposta de pré-publicação, mas que não teve sequer a cortesia de responder ao editor, no mínimo para agradecer o envio, mas sobretudo, como seria sua obrigação, para o informar de que lamentava não ter a intenção de publicar qualquer referência àquele livro no jornal Público. Como, até hoje, nunca publicou.
Embora reconhecendo que o jornal tem o direito de publicar o que entende, o editor, que na ocasião pôde confirmar os anteriores avisos dos tradutores, de que o jornal Público se encontrava condicionado e alinhado com as teses do aquecimento global, decidiu manifestar o seu protesto, primeiro junto do jornalista Ricardo Garcia, depois junto do próprio director do jornal, José Manuel Fernandes, e finalmente junto do Provedor do Leitor em virtude da ausência de resposta dos anteriores visados.
Agora, através do texto do Provedor, tomámos conhecimento de uma espantosa coincidência. Quer o jornalista Ricardo Garcia, quer o director José Manuel Fernandes se esqueceram de responder ao editor que os contactara! Temos de reconhecer que mesmo os acontecimentos menos prováveis podem acontecer.
O que já não tem a ver com probabilidades e decorre da conhecida atitude do mentiroso que tem de mentir ainda mais para se safar é o que se depreende de uma inocente afirmação do Provedor. Atitude não dele, claro, mas de quem o (des)informou.
De facto, quando procura rebater uma compreensivelmente exaltada conjectura do editor, de que o seu livro teria andado a ser distribuído pelo jornalista e lido à “borla” pelos apoiantes do aquecimento global, o Provedor adianta que “a suspeita não faz sentido, pois o livro [de Marlo Lewis Jr.] está no mercado internacional desde há quase dois anos”.
É aqui que a porca torce o rabo. Antes da publicação em Portugal, nunca este livro esteve em mercado nenhum! Pela prosaica razão de que o texto original de Marlo Lewis Jr. nunca foi um livro, mas sim um "congressional paper" destinado à apreciação do Congresso dos EUA.
Raramente referimos esta origem da versão portuguesa do livro, quer porque era irrelevante relativamente ao conteúdo, quer porque nos contactos com Marlo Lewis Jr. ele não pôs completamente de parte a hipótese de também vir a publicar um livro suportado naquele texto. Tanto quanto sabemos até ao momento não chegou a publicar.
Ora, quem é que ganhava alguma coisa dizendo ao Provedor do Leitor do Público que o suposto livro de Lewis estava no mercado internacional há quase dois anos...?
Este jornal já foi aqui referido como um dos órgãos de comunicação social nacionais que sistematicamente procuram manipular a opinião dos leitores acerca da temática do aquecimento global, privilegiando os textos favoráveis àquela teoria e ocultando aqueles que são críticos.
No Domingo, 04/01/2009, a edição do Público incluiu, na página 35, um extenso texto do Provedor do Leitor daquele jornal, dando resposta a um protesto lavrado pelo editor da Booknomics, a editora que publicou o livro “A Ficção Científica de Al Gore”, um trabalho de Marlo Lewis Jr. traduzido e comentado, como vários leitores já sabem, por Rui Gonçalo Moura e Jorge Pacheco de Oliveira.
O editor da Booknomics, Horácio Piriquito, um antigo jornalista e conhecedor do meio, insurgiu-se muito justamente contra uma atitude pouco correcta do jornalista Ricardo Garcia, do Público, que recebeu um exemplar do livro, em formato PDF, ainda antes da saída do livro, com uma proposta de pré-publicação, mas que não teve sequer a cortesia de responder ao editor, no mínimo para agradecer o envio, mas sobretudo, como seria sua obrigação, para o informar de que lamentava não ter a intenção de publicar qualquer referência àquele livro no jornal Público. Como, até hoje, nunca publicou.
Embora reconhecendo que o jornal tem o direito de publicar o que entende, o editor, que na ocasião pôde confirmar os anteriores avisos dos tradutores, de que o jornal Público se encontrava condicionado e alinhado com as teses do aquecimento global, decidiu manifestar o seu protesto, primeiro junto do jornalista Ricardo Garcia, depois junto do próprio director do jornal, José Manuel Fernandes, e finalmente junto do Provedor do Leitor em virtude da ausência de resposta dos anteriores visados.
Agora, através do texto do Provedor, tomámos conhecimento de uma espantosa coincidência. Quer o jornalista Ricardo Garcia, quer o director José Manuel Fernandes se esqueceram de responder ao editor que os contactara! Temos de reconhecer que mesmo os acontecimentos menos prováveis podem acontecer.
O que já não tem a ver com probabilidades e decorre da conhecida atitude do mentiroso que tem de mentir ainda mais para se safar é o que se depreende de uma inocente afirmação do Provedor. Atitude não dele, claro, mas de quem o (des)informou.
De facto, quando procura rebater uma compreensivelmente exaltada conjectura do editor, de que o seu livro teria andado a ser distribuído pelo jornalista e lido à “borla” pelos apoiantes do aquecimento global, o Provedor adianta que “a suspeita não faz sentido, pois o livro [de Marlo Lewis Jr.] está no mercado internacional desde há quase dois anos”.
É aqui que a porca torce o rabo. Antes da publicação em Portugal, nunca este livro esteve em mercado nenhum! Pela prosaica razão de que o texto original de Marlo Lewis Jr. nunca foi um livro, mas sim um "congressional paper" destinado à apreciação do Congresso dos EUA.
Raramente referimos esta origem da versão portuguesa do livro, quer porque era irrelevante relativamente ao conteúdo, quer porque nos contactos com Marlo Lewis Jr. ele não pôs completamente de parte a hipótese de também vir a publicar um livro suportado naquele texto. Tanto quanto sabemos até ao momento não chegou a publicar.
Ora, quem é que ganhava alguma coisa dizendo ao Provedor do Leitor do Público que o suposto livro de Lewis estava no mercado internacional há quase dois anos...?
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