As mentiras do Público
Por Jorge Pacheco de Oliveira
A edição do jornal Público de 01/12/2008, traz um artigo na página 14, intitulado “Cimeira de Poznam prepara o pós-Quioto com os olhos postos na crise e nos EUA”. Assinado pelo jornalista Ricardo Garcia, este artigo não merece outra classificação senão o de mistificação a roçar o ridículo.
Na mesma página, uma fotomontagem mostra um casal em fato de banho, sentado numa superfície, que não se sabe bem o que é, travestida de praia, à beira de umas águas tranquilas, tendo em pano de fundo uma elevação de gelo. A legenda diz o seguinte : “Activistas avisam que o Árctico poderá aquecer o suficiente para se fazer praia no gelo”. Praia no gelo !? Estão a gozar com os leitores.
Activistas !? Esta gente está convencida de que basta escrever uma patetice destas para levar os leitores a pensar em pessoas sérias, defensoras de causas justas. Tirem o cavalinho da chuva. Já há muitos leitores conscientes de que, pelo contrário, “activista” pode significar vigarista contumaz.
Revelando uma boa dose de falta de pudor, o jornalista do Público não hesita em insistir nas teses do aquecimento global precisamente numa altura em que Portugal e uma boa parte da Europa estão sob uma vaga de frio e de nevões violentos, pondo em causa toda uma teoria que se revela incapaz de dar a menor explicação acerca do que está a acontecer.
Para revelar uma tal desfaçatez, o jornalista tem que se encontrar respaldado em alguém com poder. Não é difícil seguir a pista. Depois de dizer que “Muitos acreditam que a crise financeira não irá atrapalhar, pelo contrário”, recorre a uma citação do secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa : “A nossa convicção é de que a crise financeira reforça a necessidade de acções para o combate às alterações climáticas”.
Ora aí está. O objectivo do jornalista e dos seus mentores torna-se claro. O que verdadeiramente os preocupa é que a actual crise financeira ponha em causa os financiamentos destinados aos denodados combatentes do aquecimento global. Isso sim, seria dramático. Para eles. Para nós, contribuintes, seria um alívio.
O que se torna curioso nisto tudo é que a questão do aquecimento global revela um grau elevado de controvérsia a nível internacional, mas em Portugal existe uma maioria de jornalistas alinhados com interesses que, a todo o custo, querem ocultar e travar a polémica nos nossos meios de comunicação social.
Dando voz apenas aos adeptos do aquecimento, e ignorando sistematicamente os críticos, ao fim e ao cabo estes jornalistas activistas prestam um mau serviço aos jornais em que escrevem. Evitando o contraditório, prejudicam a venda de mais exemplares do jornal. Resta saber até que ponto os directores e os proprietários dos jornais se apercebem do logro em que os activistas do aquecimento global os envolveram.
A edição do jornal Público de 01/12/2008, traz um artigo na página 14, intitulado “Cimeira de Poznam prepara o pós-Quioto com os olhos postos na crise e nos EUA”. Assinado pelo jornalista Ricardo Garcia, este artigo não merece outra classificação senão o de mistificação a roçar o ridículo.
Na mesma página, uma fotomontagem mostra um casal em fato de banho, sentado numa superfície, que não se sabe bem o que é, travestida de praia, à beira de umas águas tranquilas, tendo em pano de fundo uma elevação de gelo. A legenda diz o seguinte : “Activistas avisam que o Árctico poderá aquecer o suficiente para se fazer praia no gelo”. Praia no gelo !? Estão a gozar com os leitores.
Activistas !? Esta gente está convencida de que basta escrever uma patetice destas para levar os leitores a pensar em pessoas sérias, defensoras de causas justas. Tirem o cavalinho da chuva. Já há muitos leitores conscientes de que, pelo contrário, “activista” pode significar vigarista contumaz.
Revelando uma boa dose de falta de pudor, o jornalista do Público não hesita em insistir nas teses do aquecimento global precisamente numa altura em que Portugal e uma boa parte da Europa estão sob uma vaga de frio e de nevões violentos, pondo em causa toda uma teoria que se revela incapaz de dar a menor explicação acerca do que está a acontecer.
Para revelar uma tal desfaçatez, o jornalista tem que se encontrar respaldado em alguém com poder. Não é difícil seguir a pista. Depois de dizer que “Muitos acreditam que a crise financeira não irá atrapalhar, pelo contrário”, recorre a uma citação do secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa : “A nossa convicção é de que a crise financeira reforça a necessidade de acções para o combate às alterações climáticas”.
Ora aí está. O objectivo do jornalista e dos seus mentores torna-se claro. O que verdadeiramente os preocupa é que a actual crise financeira ponha em causa os financiamentos destinados aos denodados combatentes do aquecimento global. Isso sim, seria dramático. Para eles. Para nós, contribuintes, seria um alívio.
O que se torna curioso nisto tudo é que a questão do aquecimento global revela um grau elevado de controvérsia a nível internacional, mas em Portugal existe uma maioria de jornalistas alinhados com interesses que, a todo o custo, querem ocultar e travar a polémica nos nossos meios de comunicação social.
Dando voz apenas aos adeptos do aquecimento, e ignorando sistematicamente os críticos, ao fim e ao cabo estes jornalistas activistas prestam um mau serviço aos jornais em que escrevem. Evitando o contraditório, prejudicam a venda de mais exemplares do jornal. Resta saber até que ponto os directores e os proprietários dos jornais se apercebem do logro em que os activistas do aquecimento global os envolveram.
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