O Árctico não desapareceu, o Árctico não desaparecerá!
O mar gelado boreal está a passar pelo máximo sazonal de Inverno. A sua evolução foi extremamente positiva desde que iniciou a subida espectacular em Novembro de 2007.
Por mais profecias que se façam, o Árctico continua lá. Como se pode verificar na Fig. 106 o pico deste Inverno ultrapassou o do ano anterior. O aumento foi da ordem de um milhão de quilómetros quadrados da área de gelo. Aproximou-se dos 14 Mkm2.
Mas a Fig. 107 dá-nos uma imagem da evolução, quase-sinusoidal, da área desde que começaram as observações, em 1979. Pois o pico actual ultrapassou não só o do ano passado. Os dos anos de 2006, 2005 e 2004 ficaram abaixo do pico de 2008.
Mais interessante ainda, o pico de 2008 situou-se ao nível dos de 2000, 1996, 1991, 1989, 1984 e, até, 1981. Isto é, o pico de 2008 rondou o valor de há 27 anos.
Na fase final de subida para o pico de 2008 muito contribuiu a vacilação da área do Mar de Barents. Como se vê na Fig. 108, a área desta região oscilou entre sobe-e-desce desde Dezembro de 2007.
Foram as depressões de retorno do ar quente a causa deste fenómeno. Uma análise fina permitiria contabilizar e caracterizar os anticiclones móveis polares (AMP) que saíram com uma violência tal que atingiram a Ásia central, a China, o Canadá e os EUA do modo que se conhece.
A área somada do mar gelado do Árctico e do Antárctico, registada na Fig. 109, no momento do pico boreal de 2008, tem uma anomalia positiva de um milhão de quilómetros quadrados. Ou seja, a área global era mesmo superior à de 1981.
Isto significa que também o Antárctico, que está a atingir o vale de 2008, se situa igualmente numa excelente posição. Aliás, a criosfera*, tanto no Hemisfério Norte como no Sul, está em expansão. Ou seja, a Natureza afasta-nos do cenário de aquecimento global.
Mas as boas notícias não se ficam pela área dos mares gelados. Também a concentração do gelo boreal evoluiu satisfatoriamente . A Fig. 110 diz-nos que a concentração está em muito boas condições (cor roxa mais carregada), especialmente no quase-triângulo da geração de AMP.
Está explicada a violência dos AMP boreais do Inverno de 2008.
* A criosfera (criossistema) pertence ao sistema climático. É o subsistema formado pelas massas de gelo e de neve da Terra.
Por mais profecias que se façam, o Árctico continua lá. Como se pode verificar na Fig. 106 o pico deste Inverno ultrapassou o do ano anterior. O aumento foi da ordem de um milhão de quilómetros quadrados da área de gelo. Aproximou-se dos 14 Mkm2.
Mas a Fig. 107 dá-nos uma imagem da evolução, quase-sinusoidal, da área desde que começaram as observações, em 1979. Pois o pico actual ultrapassou não só o do ano passado. Os dos anos de 2006, 2005 e 2004 ficaram abaixo do pico de 2008.
Mais interessante ainda, o pico de 2008 situou-se ao nível dos de 2000, 1996, 1991, 1989, 1984 e, até, 1981. Isto é, o pico de 2008 rondou o valor de há 27 anos.
Na fase final de subida para o pico de 2008 muito contribuiu a vacilação da área do Mar de Barents. Como se vê na Fig. 108, a área desta região oscilou entre sobe-e-desce desde Dezembro de 2007.
Foram as depressões de retorno do ar quente a causa deste fenómeno. Uma análise fina permitiria contabilizar e caracterizar os anticiclones móveis polares (AMP) que saíram com uma violência tal que atingiram a Ásia central, a China, o Canadá e os EUA do modo que se conhece.
A área somada do mar gelado do Árctico e do Antárctico, registada na Fig. 109, no momento do pico boreal de 2008, tem uma anomalia positiva de um milhão de quilómetros quadrados. Ou seja, a área global era mesmo superior à de 1981.
Isto significa que também o Antárctico, que está a atingir o vale de 2008, se situa igualmente numa excelente posição. Aliás, a criosfera*, tanto no Hemisfério Norte como no Sul, está em expansão. Ou seja, a Natureza afasta-nos do cenário de aquecimento global.
Mas as boas notícias não se ficam pela área dos mares gelados. Também a concentração do gelo boreal evoluiu satisfatoriamente . A Fig. 110 diz-nos que a concentração está em muito boas condições (cor roxa mais carregada), especialmente no quase-triângulo da geração de AMP.
Está explicada a violência dos AMP boreais do Inverno de 2008.
* A criosfera (criossistema) pertence ao sistema climático. É o subsistema formado pelas massas de gelo e de neve da Terra.
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