La Niña
A Organização Meteorológica Mundial (OMM) publicou, em 11 de Fevereiro de 2008, uma nota sobre as descidas das temperaturas que se têm vindo a verificar. Compreende-se: as descidas das temperaturas aturdem o discurso oficial do «aquecimento global».
A OMM aproveita para dizer que o fenómeno La Niña arrefece a superfície do Oceano Pacífico equatorial central e oriental (junto à costa da América do Sul, nomeadamente, contígua ao Peru).
A La Niña actual apareceu no último quadrimestre de 2007. Tudo indica que vá até ao fim do primeiro quadrimestre de 2008. Ou pode ser que continue até meados de 2008.
A nota da OMM informa que as temperaturas superficiais daquela região do Pacífico estão 1,5 ºC a 2 ºC abaixo da normal. Anuncia ainda que podem suceder episódios de chuvas nas regiões circunvizinhas.
A OMM recorda que o El Niño, contrariamente à La Niña, provoca um aumento da temperatura superficial do Pacífico equatorial e central. Mas, para a OMM, permanece o mistério da génese destes fenómenos meteorológicos.
Ninguém duvida que La Niña é um fenómeno natural. É uma prova mais de que a Natureza se sobrepõe ao efeito infinitesimal do dióxido de carbono antropogénico.
O homem não tem poder para influenciar a dinâmica do tempo e do clima, não só nesta como em qualquer outra circunstância.
Resumidamente, o El Niño está ligado ao posicionamento do equador meteorológico vertical (EMV) sobre o Oceano Pacífico, junto ao equador e adjacente à América do Sul.
O equador meteorológico resulta da convergência dos anticiclones móveis polares boreais e austrais próximo ao equador geográfico. A sua posição não é fixa e varia de acordo com a dinâmica do tempo e do clima no Hemisfério Norte.
O fenómeno do EMV foi referido, sucintamente, na sequência das notas sobre a ciclogénese (em Outubro de 2005). Pode-se consultar: Origem dos ciclones tropicias.
Recorda-se que o EMV é o eixo ou, antes, a superfície de simetria da circulação geral da atmosfera na confluência dos transportes de ar efectuados pelos anticiclones móveis polares. Esta superfície situa-se próxima do equador geográfico.
Deste modo, o El Niño é um dos resultados da circulação geral da atmosfera. A circulação, por sua vez, resulta do gradiente de temperatura entre Pólos e Equador. Acentuando-se o gradiente, por défice térmico polar, o El Niño aumenta de intensidade.
O El Niño está associado à deslocação para Sul do EMV em relação à sua posição normal e pelos ventos alíseos boreais e austrais que se concentram junto do EMV. Aparece de um modo irregular e não cíclico como se admitia inicialmente.
E La Niña? A La Niña não é mais do que o contra-El Niño. Isto é, representa um retrocesso à posição normal do EMV. Ou seja, actualmente, a circulação geral da atmosfera colocou o EMV na sua posição normal.
Tal como o El Niño é um fenómeno local-regional e não global, La Niña não tem características globais contrariamente à ideia da OMM. Os valores estatísticos das temperaturas globais não explicam o que se passa a nível local ou regional.
A OMM aproveita para dizer que o fenómeno La Niña arrefece a superfície do Oceano Pacífico equatorial central e oriental (junto à costa da América do Sul, nomeadamente, contígua ao Peru).
A La Niña actual apareceu no último quadrimestre de 2007. Tudo indica que vá até ao fim do primeiro quadrimestre de 2008. Ou pode ser que continue até meados de 2008.
A nota da OMM informa que as temperaturas superficiais daquela região do Pacífico estão 1,5 ºC a 2 ºC abaixo da normal. Anuncia ainda que podem suceder episódios de chuvas nas regiões circunvizinhas.
A OMM recorda que o El Niño, contrariamente à La Niña, provoca um aumento da temperatura superficial do Pacífico equatorial e central. Mas, para a OMM, permanece o mistério da génese destes fenómenos meteorológicos.
Ninguém duvida que La Niña é um fenómeno natural. É uma prova mais de que a Natureza se sobrepõe ao efeito infinitesimal do dióxido de carbono antropogénico.
O homem não tem poder para influenciar a dinâmica do tempo e do clima, não só nesta como em qualquer outra circunstância.
Resumidamente, o El Niño está ligado ao posicionamento do equador meteorológico vertical (EMV) sobre o Oceano Pacífico, junto ao equador e adjacente à América do Sul.
O equador meteorológico resulta da convergência dos anticiclones móveis polares boreais e austrais próximo ao equador geográfico. A sua posição não é fixa e varia de acordo com a dinâmica do tempo e do clima no Hemisfério Norte.
O fenómeno do EMV foi referido, sucintamente, na sequência das notas sobre a ciclogénese (em Outubro de 2005). Pode-se consultar: Origem dos ciclones tropicias.
Recorda-se que o EMV é o eixo ou, antes, a superfície de simetria da circulação geral da atmosfera na confluência dos transportes de ar efectuados pelos anticiclones móveis polares. Esta superfície situa-se próxima do equador geográfico.
Deste modo, o El Niño é um dos resultados da circulação geral da atmosfera. A circulação, por sua vez, resulta do gradiente de temperatura entre Pólos e Equador. Acentuando-se o gradiente, por défice térmico polar, o El Niño aumenta de intensidade.
O El Niño está associado à deslocação para Sul do EMV em relação à sua posição normal e pelos ventos alíseos boreais e austrais que se concentram junto do EMV. Aparece de um modo irregular e não cíclico como se admitia inicialmente.
E La Niña? A La Niña não é mais do que o contra-El Niño. Isto é, representa um retrocesso à posição normal do EMV. Ou seja, actualmente, a circulação geral da atmosfera colocou o EMV na sua posição normal.
Tal como o El Niño é um fenómeno local-regional e não global, La Niña não tem características globais contrariamente à ideia da OMM. Os valores estatísticos das temperaturas globais não explicam o que se passa a nível local ou regional.
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