Janeiro de 2008
No mês de Janeiro de 2008 as anomalias negativas das temperaturas estenderam-se por quase toda a parte. A Fig. 104 , traçada pelo atento climatologista basco Antón Uriarte Cantolla dá-nos uma ideia de como se distribuíram as temperaturas ao longo do planeta.
Como é normal neste tipo de traçados, as temperaturas estão relacionadas com cores indicadas na régua colocada inferiormente. Os vários tons de azul situam-se em regiões com temperaturas abaixo da média. Os amarelados e encarniçados nas acima da média.
A Ásia central foi a mártir do frio. No Tadjiquistão o frio – mais acentuado dos últimos 50 anos – conduziu a uma crise alimentar como comenta a BBC. De facto, contrariamente ao que se ouve e se lê, o frio reduz a produção de alimentos enquanto que o calor a desenvolve.
Inclusive os termómetros de Hansen marcaram temperaturas de assustar no sentido da diminuição. À escala global, o mês de Janeiro de 2008, segundo o GISS, registou uma anomalia negativa de 0,23 ºC em relação à média dos meses de Janeiro dos últimos 30 anos.
Do mesmo modo, nas contas do GISS-Hansen a nível global, o mês de Janeiro de 2008 em relação ao de Janeiro de 2007 viu a temperatura média global descer de um valor determinado por:
1,09 ºC – 0,31 º C = 0,79 ºC.
Para quem tem acompanhado o desenvolvimento das explicações acerca da circulação geral da atmosfera, encontra na Fig. 104 o resultado a vermelho escuro para onde se deve ter dirigido o ar quente trazido da zona intertropical.
Também encontra justificada a temperatura abaixo da média no Antárctico central, na Gronelândia e no quase-triângulo do Pólo Norte. O mesmo acontece com a temperatura acima da média na Península do Antárctico.
A Fig. 104 também confirma o resultado dos modos de circulação rápido (no Inverno do Hemisfério Norte) e lento (no Verão do Hemisfério Sul). Naquele hemisfério, as transferências meridionais de energia e de ar foram mais acentuadas (vide cor encarniçada).
Salienta-se que as manchas castanhas da Fig. 104 devem resultar da falta de valores estatísticos de temperaturas. O gráfico regista uma anomalia mínima de – 10,1 ºC e uma máxima de + 8,5 ºC.
Como é normal neste tipo de traçados, as temperaturas estão relacionadas com cores indicadas na régua colocada inferiormente. Os vários tons de azul situam-se em regiões com temperaturas abaixo da média. Os amarelados e encarniçados nas acima da média.
A Ásia central foi a mártir do frio. No Tadjiquistão o frio – mais acentuado dos últimos 50 anos – conduziu a uma crise alimentar como comenta a BBC. De facto, contrariamente ao que se ouve e se lê, o frio reduz a produção de alimentos enquanto que o calor a desenvolve.
Inclusive os termómetros de Hansen marcaram temperaturas de assustar no sentido da diminuição. À escala global, o mês de Janeiro de 2008, segundo o GISS, registou uma anomalia negativa de 0,23 ºC em relação à média dos meses de Janeiro dos últimos 30 anos.
Do mesmo modo, nas contas do GISS-Hansen a nível global, o mês de Janeiro de 2008 em relação ao de Janeiro de 2007 viu a temperatura média global descer de um valor determinado por:
1,09 ºC – 0,31 º C = 0,79 ºC.
Para quem tem acompanhado o desenvolvimento das explicações acerca da circulação geral da atmosfera, encontra na Fig. 104 o resultado a vermelho escuro para onde se deve ter dirigido o ar quente trazido da zona intertropical.
Também encontra justificada a temperatura abaixo da média no Antárctico central, na Gronelândia e no quase-triângulo do Pólo Norte. O mesmo acontece com a temperatura acima da média na Península do Antárctico.
A Fig. 104 também confirma o resultado dos modos de circulação rápido (no Inverno do Hemisfério Norte) e lento (no Verão do Hemisfério Sul). Naquele hemisfério, as transferências meridionais de energia e de ar foram mais acentuadas (vide cor encarniçada).
Salienta-se que as manchas castanhas da Fig. 104 devem resultar da falta de valores estatísticos de temperaturas. O gráfico regista uma anomalia mínima de – 10,1 ºC e uma máxima de + 8,5 ºC.
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