Frio e calor
Continua a situação dramática na América do Sul. É possível pesquisar notícias nos jornais La Nacion, Clarin e El Mercúrio, conforme indicação prestada por um leitor.
Também a página da MetSul, de 13-07-2007, traz uma notícia sobre a situação na América do Sul. Mas o frio estende-se já ao sul do Brasil.
O Brasil tem ajudado a vizinha Argentina com fornecimentos de energia eléctrica para além dos previstos. Para tal, arrancou com centrais termoeléctricas a gás e a carvão para fornecer cerca de 1000 MW (megawatt).
Por outro lado, em grande parte dos Estados Unidos da América o calor aperta. Uma estabilidade anticiclónica de vasta extensão espacial fez aumentar as temperaturas.
Será curioso comparar as duas situações, a da América do Sul (AS) e a da América do Norte (AN). Por facilidade, embora nem todos os territórios destes sub-continentes estejam abrangidos, considera-se a AS e a AN nesta comparação.
Tanto na AS como na AN formou-se um extenso campo de altas pressões. Estas foram formadas por anticiclones móveis polares (AMP) em modos diferentes. Na AS os AMP circulam em modo rápido (de Inverno) e na AN em modo lento (de Verão).
Ao nível do solo, em ambos os casos existem altas pressões que elevam a condutibilidade térmica do ar. A diferença reside na situação dos solos, um com neve e frio (AS) e o outro sem neve e quente (AN).
Do mesmo modo, a temperatura do ar que chega aos solos, vindo do Árctico e do Antárctico é substancialmente diferente. Mais frio no Sul do que no Norte.
A contra-radição terrestre varia com a quarta potência da temperatura do solo. Assim, a contra-radiação terrestre da AN é muitíssimo superior à da AS. Daí aquecer o ar rente ao solo em camadas sucessivas até uma altura da ordem de grandeza da espessura dos AMP (cerca de 2 a 3 quilómetros).
Na AN o ar quente não sobe mais devido à subsidência existente (pressão atmosférica de cima para baixo).
Na AS o ar rente ao solo não chega a aquecer. Caso contrário derretia o gelo. É o que acontecerá quando o ar vindo do Antárctico não for tão frio.
Em conclusão, as ondas de frio e de calor são provocadas pela Natureza através da circulação geral da atmosfera. Esta é realizada através dos AMP.
Tanto o Árctico como o Antárctico estão bastante frios para gerarem AMP suficientemente potentes como os que estão a chegar à AN (modo lento) e à AS (modo rápido).
No caso da AS e do Antárctico, a chegada dos AMP ao Trópico de Capricórnio refuta a hipótese da existência da célula polar e da célula de Ferrel concebidas no esquema tri-celular. A única com significado físico é a célula de Hadley.
O esquema tri-celular, que não tem existência real, está incorporado nos modelos designados de circulação geral (GCM em terminologia anglo-saxónica). Daí o flop das suas previsões ou projecções.
Convida-se a recapitular as noções de modo rápido, modo lento, contra-radiação terrestre e, já agora, contra-radiação celeste.
E em Portugal? Neste momento existe uma estabilidade anticiclónica complexa. A escala sinóptica da Universidade de Colónia (dia 13.07.2007) mostra um núcleo H (alta pressão) próximo da Sicília e dois L (baixa pressão) mais a norte.
Esta Universidade prevê que a situação se vai prolongar pelos menos até ao dia 15.07.2007. Por sua vez, o vento em Portugal, tem uma componente horizontal muito reduzida. Pode-se ver na página da REN (dia 13-07-2007).
A conjugação destas duas situações (H próximo de Portugal e velocidade do vento baixa) provoca calor. Ainda não é uma onda de calor porque há algum ventinho durante a noite – e até durante parte do dia – que vai refrescando o País.
Finalmente, nesta curta análise, é importante notar que todas estas explicações são possíveis sem falar em gases com efeito de estufa. Nem naturais, nem antropogénicos.
Destaca-se ainda que se torna estranho não ver nos noticiários nacionais o relato das situações criadas pelo frio de rachar na América do Sul. Será porque os meios de comunicação social estão já tão comprometidos com a falaciosa hipótese do aquecimento global que se sentem inibidos de noticiar os casos verídicos de claro arrefecimento?
O locutor de um canal de TV de Buenos Aires, ontem, dia 13 de Julho de 2007, despediu-se: “Boa noite a todos. Mantenham-se ligados para ver o show Live Earth, de protesto contra o aquecimento global e as alterações climáticas. Mas primeiro vejam estas imagens do Lago Jacobacci, na Patagónia, completamente gelado. Vinte e dois graus Celsius abaixo de zero!”
E então, telespectadores argentinos puderam ver um Toyota 4x4 atravessar o lago pela primeira vez completamente gelado desde que foi descoberto nos anos 1800 pelo explorador Perito Moreno (que deu o nome a um conhecido glaciar argentino).
É irónico, não é? A ligação que se faz entre a propaganda ideológica do falacioso aquecimento global e o mundo real. Uma mentira repetida tantas vezes torna-se numa verdade aceite por todos. Ou, água mole em pedra dura tanto dá até que fura.
Também a página da MetSul, de 13-07-2007, traz uma notícia sobre a situação na América do Sul. Mas o frio estende-se já ao sul do Brasil.
O Brasil tem ajudado a vizinha Argentina com fornecimentos de energia eléctrica para além dos previstos. Para tal, arrancou com centrais termoeléctricas a gás e a carvão para fornecer cerca de 1000 MW (megawatt).
Por outro lado, em grande parte dos Estados Unidos da América o calor aperta. Uma estabilidade anticiclónica de vasta extensão espacial fez aumentar as temperaturas.
Será curioso comparar as duas situações, a da América do Sul (AS) e a da América do Norte (AN). Por facilidade, embora nem todos os territórios destes sub-continentes estejam abrangidos, considera-se a AS e a AN nesta comparação.
Tanto na AS como na AN formou-se um extenso campo de altas pressões. Estas foram formadas por anticiclones móveis polares (AMP) em modos diferentes. Na AS os AMP circulam em modo rápido (de Inverno) e na AN em modo lento (de Verão).
Ao nível do solo, em ambos os casos existem altas pressões que elevam a condutibilidade térmica do ar. A diferença reside na situação dos solos, um com neve e frio (AS) e o outro sem neve e quente (AN).
Do mesmo modo, a temperatura do ar que chega aos solos, vindo do Árctico e do Antárctico é substancialmente diferente. Mais frio no Sul do que no Norte.
A contra-radição terrestre varia com a quarta potência da temperatura do solo. Assim, a contra-radiação terrestre da AN é muitíssimo superior à da AS. Daí aquecer o ar rente ao solo em camadas sucessivas até uma altura da ordem de grandeza da espessura dos AMP (cerca de 2 a 3 quilómetros).
Na AN o ar quente não sobe mais devido à subsidência existente (pressão atmosférica de cima para baixo).
Na AS o ar rente ao solo não chega a aquecer. Caso contrário derretia o gelo. É o que acontecerá quando o ar vindo do Antárctico não for tão frio.
Em conclusão, as ondas de frio e de calor são provocadas pela Natureza através da circulação geral da atmosfera. Esta é realizada através dos AMP.
Tanto o Árctico como o Antárctico estão bastante frios para gerarem AMP suficientemente potentes como os que estão a chegar à AN (modo lento) e à AS (modo rápido).
No caso da AS e do Antárctico, a chegada dos AMP ao Trópico de Capricórnio refuta a hipótese da existência da célula polar e da célula de Ferrel concebidas no esquema tri-celular. A única com significado físico é a célula de Hadley.
O esquema tri-celular, que não tem existência real, está incorporado nos modelos designados de circulação geral (GCM em terminologia anglo-saxónica). Daí o flop das suas previsões ou projecções.
Convida-se a recapitular as noções de modo rápido, modo lento, contra-radiação terrestre e, já agora, contra-radiação celeste.
E em Portugal? Neste momento existe uma estabilidade anticiclónica complexa. A escala sinóptica da Universidade de Colónia (dia 13.07.2007) mostra um núcleo H (alta pressão) próximo da Sicília e dois L (baixa pressão) mais a norte.
Esta Universidade prevê que a situação se vai prolongar pelos menos até ao dia 15.07.2007. Por sua vez, o vento em Portugal, tem uma componente horizontal muito reduzida. Pode-se ver na página da REN (dia 13-07-2007).
A conjugação destas duas situações (H próximo de Portugal e velocidade do vento baixa) provoca calor. Ainda não é uma onda de calor porque há algum ventinho durante a noite – e até durante parte do dia – que vai refrescando o País.
Finalmente, nesta curta análise, é importante notar que todas estas explicações são possíveis sem falar em gases com efeito de estufa. Nem naturais, nem antropogénicos.
Destaca-se ainda que se torna estranho não ver nos noticiários nacionais o relato das situações criadas pelo frio de rachar na América do Sul. Será porque os meios de comunicação social estão já tão comprometidos com a falaciosa hipótese do aquecimento global que se sentem inibidos de noticiar os casos verídicos de claro arrefecimento?
O locutor de um canal de TV de Buenos Aires, ontem, dia 13 de Julho de 2007, despediu-se: “Boa noite a todos. Mantenham-se ligados para ver o show Live Earth, de protesto contra o aquecimento global e as alterações climáticas. Mas primeiro vejam estas imagens do Lago Jacobacci, na Patagónia, completamente gelado. Vinte e dois graus Celsius abaixo de zero!”
E então, telespectadores argentinos puderam ver um Toyota 4x4 atravessar o lago pela primeira vez completamente gelado desde que foi descoberto nos anos 1800 pelo explorador Perito Moreno (que deu o nome a um conhecido glaciar argentino).
É irónico, não é? A ligação que se faz entre a propaganda ideológica do falacioso aquecimento global e o mundo real. Uma mentira repetida tantas vezes torna-se numa verdade aceite por todos. Ou, água mole em pedra dura tanto dá até que fura.
<< Home