Temperaturas 2006
O alarido dos media, nacionais e internacionais, sobre as temperaturas do ano de 2006 é sintomático da acção de constrangimento da opinião pública. Para esse ruído, muito contribuíram cientistas que não têm cuidado no que afirmam publicamente.
De facto, não é fácil entender que a temperatura – em qualquer latitude – não é a variável explicativa da evolução da dinâmica real do clima. É simplista admitir que o efeito radiativo comanda a temperatura de superfície.
A temperatura até uma altitude igual à espessura dos anticiclones móveis polares (cerca de 1500 metros) é comandada pelas trajectórias, pelos campos de pressões e pelas aglutinações anticiclónicas por eles estabelecidos.
O ano de 2006 foi normalíssimo dentro da tendência estável que se verifica desde 1990. As temperaturas superficiais, de Dezembro de 2006, assim como de todo o ano, situaram-se dentro dessa normalidade.
Para não sobrecarregar o blogue, convida-se a ler o post "Asi va la temperaura global", de 13 de Janeiro de 2007, do blogue CO2, de Antón Uriarte Cantola, que acrescenta alguma informação relativamente à Fig. 69 e à nota “Termómetros e satélites. 1990-2006”.
As temperaturas medidas pelos satélites também mostram que nada de anormal se passou em 2006, apesar do nascimento do El Niño em meados do ano. A figura do blogue CO2 dá conta dessa evolução normal.
Então para quê tanto barulho? Se descontarmos os fenómenos “anormais” do Pinatubo (1991-1994) e do El Niño (1997-1999) praticamente todas as anomalias, desde 1990, determinadas pelos satélites, caem dentro da faixa (0,0 ºC - 0,4 ºC).
É pouco significativo um desvio de 0,4 ºC relativamente a uma média de 20 anos (1979-1998) a partir da qual estão calculadas as anomalias. Além disso, nunca é demais recordar, esta anomalia não provém dos gases antropogénicos com efeito de estufa.
Provavelmente, entres as cidades do Porto, Coimbra e Lisboa verifica-se uma diferença semelhante (ou maior) no prazo de um ano. Até pode acontecer algo semelhante entre dois bairros não muito distanciados dentro de uma qualquer destas três cidades!
Para conhecer as subtilezas das observações das temperaturas pode-se ler o artigo de Vincent R. Gray: “The cause of global warming”. Inclui referências bibliográficas importantes sobre esta matéria.
P.S. Ontem as eólicas tiveram um ia aziago. Veja-se o diagrama de cargas das centrais eólicas de 2006/01/15 no sítio da REN. As pás estiveram de folga quase todo o dia!
De facto, não é fácil entender que a temperatura – em qualquer latitude – não é a variável explicativa da evolução da dinâmica real do clima. É simplista admitir que o efeito radiativo comanda a temperatura de superfície.
A temperatura até uma altitude igual à espessura dos anticiclones móveis polares (cerca de 1500 metros) é comandada pelas trajectórias, pelos campos de pressões e pelas aglutinações anticiclónicas por eles estabelecidos.
O ano de 2006 foi normalíssimo dentro da tendência estável que se verifica desde 1990. As temperaturas superficiais, de Dezembro de 2006, assim como de todo o ano, situaram-se dentro dessa normalidade.
Para não sobrecarregar o blogue, convida-se a ler o post "Asi va la temperaura global", de 13 de Janeiro de 2007, do blogue CO2, de Antón Uriarte Cantola, que acrescenta alguma informação relativamente à Fig. 69 e à nota “Termómetros e satélites. 1990-2006”.
As temperaturas medidas pelos satélites também mostram que nada de anormal se passou em 2006, apesar do nascimento do El Niño em meados do ano. A figura do blogue CO2 dá conta dessa evolução normal.
Então para quê tanto barulho? Se descontarmos os fenómenos “anormais” do Pinatubo (1991-1994) e do El Niño (1997-1999) praticamente todas as anomalias, desde 1990, determinadas pelos satélites, caem dentro da faixa (0,0 ºC - 0,4 ºC).
É pouco significativo um desvio de 0,4 ºC relativamente a uma média de 20 anos (1979-1998) a partir da qual estão calculadas as anomalias. Além disso, nunca é demais recordar, esta anomalia não provém dos gases antropogénicos com efeito de estufa.
Provavelmente, entres as cidades do Porto, Coimbra e Lisboa verifica-se uma diferença semelhante (ou maior) no prazo de um ano. Até pode acontecer algo semelhante entre dois bairros não muito distanciados dentro de uma qualquer destas três cidades!
Para conhecer as subtilezas das observações das temperaturas pode-se ler o artigo de Vincent R. Gray: “The cause of global warming”. Inclui referências bibliográficas importantes sobre esta matéria.
P.S. Ontem as eólicas tiveram um ia aziago. Veja-se o diagrama de cargas das centrais eólicas de 2006/01/15 no sítio da REN. As pás estiveram de folga quase todo o dia!
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