Actividade dos anticiclones móveis polares
A NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration, dos EUA) acaba de publicar o índice AO (Arctic Oscilation) do período 1 de Setembro de 2006 – 8 de Janeiro de 2007.
Este índice é similar ao índice NAO (North Atlantic Oscilation). Enquanto o NAO mede as anomalias dos gradientes das pressões atmosféricas entre a Islândia (baixa pressão) e os Açores (alta pressão), o AO considera as pressões para todo o Árctico.
De qualquer modo, o AO é uma variável proxy da actividade dos anticiclones móveis polares (AMP) da região boreal. A Fig. 78 mostra os índices AO diários entre o início de Setembro de 2006 e o recente dia 8 de Janeiro de 2007.
Os valores altamente positivos do índice AO indicam uma fortíssima actividade dos AMP a partir dos finais de Novembro de 2006 até aos dias de hoje. Significa que o Árctico está frio e bem frio. Verificou-se ainda um abrandamento em Outubro de 2006.
O índice AO não dá indicações quanto à formação das aglutinações. A escala sinóptica é que mostra a estabilidade anticiclónica sobre a Europa, em geral, e a Península Ibérica, em particular. Daí a falta de ventos que as eólicas sentiram, em Portugal.
Na fase alta (índice positivo da ONA, em português) os AMP são mais potentes, mais rápidos e mais frequentes. Nesta fase o Árctico está mais frio e tem mais gelo, daí a gestação de mais AMP (em número e em potência).
O tempo torna-se mais violento se não houver aglutinações anticiclónicas persistentes. Foi o que aconteceu no Paquistão e no Norte da Índia.
Lahore, no Paquistão, nunca sentira tanto frio desde 1935. Em Kalam, também no Paquistão, o termómetro desceu até -14 ºC. São notícias que os media escondem da opinião pública, apesar de terem morrido pessoas…
O mês de Outubro de 2006 foi bom para a produção de energia eléctrica nas centrais eólicas. Especialmente em meados do mês, como se pode concluir da fraca actividade de AMP, registada na Fig. 78, com valores negativos do AO. Sem aglutinações.
Os índices analisados também não fornecem informação quanto às trajectórias preferenciais seguidas pelos AMP boreais.
A água em forma sólida que eles transportaram dividiu-se pelos continentes Americano, Europeu (trajectória escandinava) e Asiático.
Quando falta neve numa região, a neve acumula-se noutra. Nem sempre dá para todas as regiões. Mas só aparecem destacadas as regiões onde ela faltou.
É bom recordar a Fig. 51, que sintetiza a circulação atmosférica, e o texto correspondente “Circulação atmosférica”.
Este índice é similar ao índice NAO (North Atlantic Oscilation). Enquanto o NAO mede as anomalias dos gradientes das pressões atmosféricas entre a Islândia (baixa pressão) e os Açores (alta pressão), o AO considera as pressões para todo o Árctico.
De qualquer modo, o AO é uma variável proxy da actividade dos anticiclones móveis polares (AMP) da região boreal. A Fig. 78 mostra os índices AO diários entre o início de Setembro de 2006 e o recente dia 8 de Janeiro de 2007.
Os valores altamente positivos do índice AO indicam uma fortíssima actividade dos AMP a partir dos finais de Novembro de 2006 até aos dias de hoje. Significa que o Árctico está frio e bem frio. Verificou-se ainda um abrandamento em Outubro de 2006.
O índice AO não dá indicações quanto à formação das aglutinações. A escala sinóptica é que mostra a estabilidade anticiclónica sobre a Europa, em geral, e a Península Ibérica, em particular. Daí a falta de ventos que as eólicas sentiram, em Portugal.
Na fase alta (índice positivo da ONA, em português) os AMP são mais potentes, mais rápidos e mais frequentes. Nesta fase o Árctico está mais frio e tem mais gelo, daí a gestação de mais AMP (em número e em potência).
O tempo torna-se mais violento se não houver aglutinações anticiclónicas persistentes. Foi o que aconteceu no Paquistão e no Norte da Índia.
Lahore, no Paquistão, nunca sentira tanto frio desde 1935. Em Kalam, também no Paquistão, o termómetro desceu até -14 ºC. São notícias que os media escondem da opinião pública, apesar de terem morrido pessoas…
O mês de Outubro de 2006 foi bom para a produção de energia eléctrica nas centrais eólicas. Especialmente em meados do mês, como se pode concluir da fraca actividade de AMP, registada na Fig. 78, com valores negativos do AO. Sem aglutinações.
Os índices analisados também não fornecem informação quanto às trajectórias preferenciais seguidas pelos AMP boreais.
A água em forma sólida que eles transportaram dividiu-se pelos continentes Americano, Europeu (trajectória escandinava) e Asiático.
Quando falta neve numa região, a neve acumula-se noutra. Nem sempre dá para todas as regiões. Mas só aparecem destacadas as regiões onde ela faltou.
É bom recordar a Fig. 51, que sintetiza a circulação atmosférica, e o texto correspondente “Circulação atmosférica”.
<< Home