sábado, dezembro 23, 2006

AA

A Fig. 76 é um exemplo flagrante de uma fortíssima Aglutinação Anticiclónica de anticiclones móveis polares (AMP).

Esta carta à escala sinóptica apresenta as seguintes variáveis: - temperatura a 2 m de altitude (a cores), pressão atmosférica ao nível do mar, componente horizontal do vento.

O registo foi feito às 12 horas UTC (Coordinated Universal Time) do dia 21 de Dezembro de 2006. No continente europeu havia muito frio. O Norte de África e o Mediterrâneo registavam temperaturas mais amenas.

A AA continental tinha o seu centro (1040 milibares) sobre a Grã-Bretanha que estava sufocada com nevoeiro. Difere do anticiclone dos Açores que é uma AA oceânica.

O que mais impressiona é a reduzida velocidade do vento (representada por setas com comprimentos variáveis conforme a intensidade) sobre o continente europeu. A estabilidade anticiclónica era extensiva à Europa de leste.

É a melhor prova documental da refutação da pseudo-teoria do efeito de estufa antropogénico. Numa situação como a presente prevalece a contra-radiação terrestre do solo continental (incluindo as ilhas britânicas) sobre a celeste.

Com o modo rápido da circulação atmosférica, desta estação do ano, os AMP vão-se encaixando uns atrás dos outros.

O fim desta AA dar-se-á quando o Pólo Norte e/ou a Gronelândia enviar(em) um (ou mais) AMP suficientemente potente(s) para romper(em) a aglutinação.

Até lá a tranquilidade anticiclónica vai manter ventos fracos sobre o solo continental (incluindo as ilhas britânicas).