Trópicos recusam aquecer
Não é apenas o Hemisfério Sul que se recusa a aquecer. Também as zonas subtropicais compreendidas entre as latitudes 30 ºN e 30 ºS não aquecem nem arrefecem desde há 16 anos. Esta zona representa 34 % da superfície terrestre.
Ou seja, juntando o Hemisfério Sul (incluindo o Antárctico), a zona subtropical do Hemisfério Norte e o Circulo Polar Árctico (com zonas que arrefecem tanto com outras que aquecem), cerca de dois terços do planeta diz não ao «global warming».
As medições do satélite AQUA da NASA, entre 1990 e 2006, indicam que no início e no fim deste período as temperaturas são praticamente iguais. É o que mostra a Fig. 67 traçada pelo climatologista basco Antón Uriarte Cantola.
Antón diz que ficou muito cansado a copiar os valores dos desvios da base de dados da Universidade de Alabama. Mas valeu a pena o seu esforço para nos fornecer esta informação importante que raramente se vê ou se ouve nos media.
As anomalias das médias mensais foram calculadas por John Christy e Roy Spencer, ambos prof. da Universidade de Alabama. A universidade tem a responsabilidade de monitorizar aquele satélite.
As observações foram feitas nas camadas baixas da troposfera (até 3000 metros de altitude). O radiómetro instalado no satélite capta a intensidade da radiação de microondas emitida pelo oxigénio do ar. A intensidade depende da temperatura atingida pelo oxigénio.
A análise da Fig. 67 dá-nos conta do pico do El Niño de 1997-1998. De resto, a temperatura desta zona do planeta subiu e desceu de modo a ter o mesmo valor nos extremos do período.
Não se encontra aqui a explicação de serem as temperaturas como as únicas responsáveis pela produção dos furacões (no Atlântico) e dos tufões (no Pacífico).
Uma outra conclusão pode-se retirar desta figura. Qual é a origem da agressividade do estado do tempo nas latitudes médias? As tempestades originam-se por elevados gradientes de temperatura entre as regiões polares e tropicais.
Se os Trópicos não aqueceram nem arrefeceram, então foram as regiões polares que arrefeceram e provocaram o aumento dos gradientes de temperatura! O que contraria as previsões dos modelos.
O arrefecimento das regiões polares produziu anticiclones móveis polares mais potentes e em maior número, especialmente no Inverno. Consequentemente desviaram mais ar quente (menos frio) em direcção aos pólos.
Pergunta-se: - Se o Hemisfério Sul e as zonas subtropicais não aqueceram nem arrefeceram, se as zonas polares arrefeceram, onde está o «global warming»? Será a palavra «global» adequada a este fenómeno?
Finalmente, recorda-se que as indicações dos modelos dizem que uma resposta significativamente positiva da temperatura da troposfera seria uma consequência do aumento das concentrações do CO2. Não é o que está a acontecer.
De acordo com o método científico, bastaria esta conclusão para modificar ou descartar uma teoria que não se apoia em qualquer observação da realidade.
Ou seja, juntando o Hemisfério Sul (incluindo o Antárctico), a zona subtropical do Hemisfério Norte e o Circulo Polar Árctico (com zonas que arrefecem tanto com outras que aquecem), cerca de dois terços do planeta diz não ao «global warming».
As medições do satélite AQUA da NASA, entre 1990 e 2006, indicam que no início e no fim deste período as temperaturas são praticamente iguais. É o que mostra a Fig. 67 traçada pelo climatologista basco Antón Uriarte Cantola.
Antón diz que ficou muito cansado a copiar os valores dos desvios da base de dados da Universidade de Alabama. Mas valeu a pena o seu esforço para nos fornecer esta informação importante que raramente se vê ou se ouve nos media.
As anomalias das médias mensais foram calculadas por John Christy e Roy Spencer, ambos prof. da Universidade de Alabama. A universidade tem a responsabilidade de monitorizar aquele satélite.
As observações foram feitas nas camadas baixas da troposfera (até 3000 metros de altitude). O radiómetro instalado no satélite capta a intensidade da radiação de microondas emitida pelo oxigénio do ar. A intensidade depende da temperatura atingida pelo oxigénio.
A análise da Fig. 67 dá-nos conta do pico do El Niño de 1997-1998. De resto, a temperatura desta zona do planeta subiu e desceu de modo a ter o mesmo valor nos extremos do período.
Não se encontra aqui a explicação de serem as temperaturas como as únicas responsáveis pela produção dos furacões (no Atlântico) e dos tufões (no Pacífico).
Uma outra conclusão pode-se retirar desta figura. Qual é a origem da agressividade do estado do tempo nas latitudes médias? As tempestades originam-se por elevados gradientes de temperatura entre as regiões polares e tropicais.
Se os Trópicos não aqueceram nem arrefeceram, então foram as regiões polares que arrefeceram e provocaram o aumento dos gradientes de temperatura! O que contraria as previsões dos modelos.
O arrefecimento das regiões polares produziu anticiclones móveis polares mais potentes e em maior número, especialmente no Inverno. Consequentemente desviaram mais ar quente (menos frio) em direcção aos pólos.
Pergunta-se: - Se o Hemisfério Sul e as zonas subtropicais não aqueceram nem arrefeceram, se as zonas polares arrefeceram, onde está o «global warming»? Será a palavra «global» adequada a este fenómeno?
Finalmente, recorda-se que as indicações dos modelos dizem que uma resposta significativamente positiva da temperatura da troposfera seria uma consequência do aumento das concentrações do CO2. Não é o que está a acontecer.
De acordo com o método científico, bastaria esta conclusão para modificar ou descartar uma teoria que não se apoia em qualquer observação da realidade.
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