quinta-feira, março 16, 2006

Relações com o «Público»

Há muito o jornal Público defende a existência do suposto “aquecimento global” e das célebres “alterações climáticas”, o que se evidencia em todas as "notícias" ali publicadas.

Este sectarismo climatológico é de tal ordem que aquele jornal simplesmente não admite, ou seja, censura pela omissão, qualquer notícia que contrarie o seu ponto de vista pré-concebido.

Dessa forma induz os seus leitores em erro, pois estes não ficam a saber que existem correntes ponderáveis de cientistas respeitáveis que negam a existência dos ditos fenómenos.

Esta atitude de o Público é manifestamente parcial e não louva as qualidades de isenção e lisura que uma publicação noticiosa deveria manter. Nesse unilateralismo extremista, que se poderia classificar até de censório, têm-se distinguido dois dos seus redactores, os srs. Ana Fernandes e Ricardo Garcia.

O editor de Mitos Climáticos tomou a iniciativa de contactar o Provedor dos leitores de o Público, sr. Rui Araújo, a fim de protestar contra tamanho unilateralismo sectário e tendencioso.

As cartas que lhe foram enviadas (reproduz-se em baixo a última) mereceram a sua atenção. No entanto, apesar da sua boa vontade e correcção, verifica-se que o senhor Provedor de o Público foi impotente para corrigir a actuação enviesada de alguns redactores daquele jornal.

O motivo imediato da última carta enviada ao Sr. Provedor foi a queda de neve em Lisboa em 29 de Janeiro de 2006, cujo relato em o Público era absolutamente distorcido.

E alguns dias depois surgia ali outra inimaginável "notícia" acerca do hipotético derretimento da Antárctica. Este "derretimento" foi refutado com notícias fidedignas de outras fontes, mas obviamente o Público também as omitiu.

Para que conste, faz-se aqui o historial dessa epistolografia. Eis a última carta de 10/03/2006:

«Exmo. Senhor Provedor:

Afinal a minha proposta de esclarecimento dos leitores do Público sobre as causas da queda de neve sobre Lisboa no dia 29 de Janeiro de 2006 não resultou. Verifica-se portanto que o Público continua assim a manter os seus leitores nas trevas do «global warming».

Ao omitir a existência de cientistas respeitáveis que negam o dito «aquecimento global» o Público rompe assim uma das regras básicas do jornalismo: ouvir os dois lados. Ao tomar posição só por um lado o Público está assim a assumir uma pesadíssima responsabilidade e a comprometer a sua idoneidade.

O parti pris dos jornalistas que fazem o Público tornou-se bem patente na muitíssimo pequena atenção que tem dedicado às tempestades de neve que se têm verificado por esse mundo fora, até em Portugal. Por cá envia a notícia para o suplemento Local não vá o leitor começar a duvidar da mistificação do aquecimento global.

Manipuladores climáticos como o Ricardo Garcia e a Ana Fernandes entraram então em hibernação. Quando vier um bocadinho de calor acordam e lá vêm com a ladainha do costume.

No dia 5 de Março de 2006 temos outro exemplo na pág. 33 do artigo «Gelo da Antárctica está a derreter de forma acelerada». Tal “notícia” constitui uma grande aldrabice.

Envio a seguir dois textos com referências de hiperligação que comprovam a mistificação do suposto derretimento dos pólos. Seria digno da parte do vosso jornal se publicasse textos como esse. Caso não o faça, terei de continuar a pensar que está apostado na manipulação da opinião pública.

Cumprimentos de Rui Moura.»

O sr. Provedor respondeu às anteriores. Sugeriu então o envio de um artigo de opinião para publicação. Mas foi avisando que não tem qualquer poder quanto à decisão de publicação.

De acordo com a sugestão fora enviado para a Redacção (publico@publico.pt) o artigo «Neve em Lisboa, uma fria refutação» com pedido de publicação. Este não foi atendido.
Apresentar-se-ão em posts vindouros os textos (em inglês) referidos acima.