Mar gelado do Árctico (2)
(continuação)
- Anomalias da extensão mensal das áreas e das agregações de 5 meses
O excelente estudo de John McLean apresenta também as anomalias mensais e de 5 meses agregados da evolução das áreas de cada quadrante entre 1994 e 2003. Esta análise tem o inconveniente de ter uma duração limitada a uma década.
A conclusão principal que McLean tira da análise é que a falta de consistência entre as anomalias de cada quadrante sugere ausência de factores de influência global (temperatura média global do planeta ou do hemisfério Norte).
- Área total dos Quadrantes
Entre 1973-2003, a área do mar gelado dos Quadrantes 1 e 3 diminuiu mais do que nos outros dois. As variações são cíclicas entre reduções e aumentos como os gráficos mostram.
O que John McLean investigou foi a determinação das “driving forces” das evoluções. Por exemplo, entre 1979 e 1992 não existiu diminuição alguma. Entre 1984 e 1987 houve um aumento da área do mar gelado. Por que motivo? A temperatura não é a variável explicativa procurada.
- Área total do Mar Gelado do Árctico
Finalmente, entre 1973 e 2003 verificou-se uma redução de aproximadamente um milhão e duzentos e cinquenta mil quilómetros quadrados. Esta redução é recuperável. Isso aconteceu várias vezes durante as décadas analisadas.
- Extensões mínimas e máximas – média anual
Em trinta anos, de 1973 a 2003, o declínio do mínimo (Verão) é maior do que do máximo (Inverno) o que seria consistente com a diminuição da espessura. Nota-se também a inconsistência na variação; em 1996 o máximo diminuiu e o mínimo aumentou!
- Extensões no Verão e no Inverno de 1973 a 2003. Anomalias mensais de 1996 a 2002
A variação no Verão (Janeiro a Março) foi maior do que no Inverno (Julho a Setembro) de 1973 a 2003. Qual é a consistência entre as extensões do mar gelado nos mesmos meses de anos diferentes? Não existe consistência para as anomalias entre os anos 1973 e 2002 para as médias de cada mês.
- Anomalias das áreas sem gelo e da temperatura média global
Talvez a mais esperada das análises do estudo de John McLean. Hélas! Existem períodos em que a extensão do mar gelado aumenta quando a temperatura média global aumenta.
Igualmente, existem períodos em que a extensão diminui quando a temperatura diminui. Não há explicação para um abrupto declinar da extensão do mar gelado em 1978 quando a anomalia da temperatura foi ligeiramente negativa.
- Conclusão
Afastada a hipótese de qualquer influência da temperatura na evolução do mar gelado do Árctico, John McLean aponta para o transporte de calor oceânico através do Quadrante 1 (Vd. Fig. 47).
É manifesto que o Oceano Atlântico pode conduzir mais calor em direcção ao Pólo Norte do que o Oceano Pacífico. Isso acontece, nomeadamente, pela geografia da região boreal. É pelo menos a explicação que se pode tirar por exclusão de partes para a ligeira redução do mar gelado do Árctico.
Note-se que o Árctico não é apenas o mar gelado. Os mantos de gelo que originam os anticiclones móveis polares e recebem em troca ar menos frio de regresso ficaram de fora desta análise.
- Anomalias da extensão mensal das áreas e das agregações de 5 meses
O excelente estudo de John McLean apresenta também as anomalias mensais e de 5 meses agregados da evolução das áreas de cada quadrante entre 1994 e 2003. Esta análise tem o inconveniente de ter uma duração limitada a uma década.
A conclusão principal que McLean tira da análise é que a falta de consistência entre as anomalias de cada quadrante sugere ausência de factores de influência global (temperatura média global do planeta ou do hemisfério Norte).
- Área total dos Quadrantes
Entre 1973-2003, a área do mar gelado dos Quadrantes 1 e 3 diminuiu mais do que nos outros dois. As variações são cíclicas entre reduções e aumentos como os gráficos mostram.
O que John McLean investigou foi a determinação das “driving forces” das evoluções. Por exemplo, entre 1979 e 1992 não existiu diminuição alguma. Entre 1984 e 1987 houve um aumento da área do mar gelado. Por que motivo? A temperatura não é a variável explicativa procurada.
- Área total do Mar Gelado do Árctico
Finalmente, entre 1973 e 2003 verificou-se uma redução de aproximadamente um milhão e duzentos e cinquenta mil quilómetros quadrados. Esta redução é recuperável. Isso aconteceu várias vezes durante as décadas analisadas.
- Extensões mínimas e máximas – média anual
Em trinta anos, de 1973 a 2003, o declínio do mínimo (Verão) é maior do que do máximo (Inverno) o que seria consistente com a diminuição da espessura. Nota-se também a inconsistência na variação; em 1996 o máximo diminuiu e o mínimo aumentou!
- Extensões no Verão e no Inverno de 1973 a 2003. Anomalias mensais de 1996 a 2002
A variação no Verão (Janeiro a Março) foi maior do que no Inverno (Julho a Setembro) de 1973 a 2003. Qual é a consistência entre as extensões do mar gelado nos mesmos meses de anos diferentes? Não existe consistência para as anomalias entre os anos 1973 e 2002 para as médias de cada mês.
- Anomalias das áreas sem gelo e da temperatura média global
Talvez a mais esperada das análises do estudo de John McLean. Hélas! Existem períodos em que a extensão do mar gelado aumenta quando a temperatura média global aumenta.
Igualmente, existem períodos em que a extensão diminui quando a temperatura diminui. Não há explicação para um abrupto declinar da extensão do mar gelado em 1978 quando a anomalia da temperatura foi ligeiramente negativa.
- Conclusão
Afastada a hipótese de qualquer influência da temperatura na evolução do mar gelado do Árctico, John McLean aponta para o transporte de calor oceânico através do Quadrante 1 (Vd. Fig. 47).
É manifesto que o Oceano Atlântico pode conduzir mais calor em direcção ao Pólo Norte do que o Oceano Pacífico. Isso acontece, nomeadamente, pela geografia da região boreal. É pelo menos a explicação que se pode tirar por exclusão de partes para a ligeira redução do mar gelado do Árctico.
Note-se que o Árctico não é apenas o mar gelado. Os mantos de gelo que originam os anticiclones móveis polares e recebem em troca ar menos frio de regresso ficaram de fora desta análise.
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