Realidade e ficção
O artigo que levou o Público de 5/03/2006 a escrever o título erróneo “Gelo da Antárctida está a derreter de forma acelerada” foi anunciado na Science Express do dia 2 de Março de 2006. O artigo só pode ser lido através de pagamento.
Mas o Abstract está disponível: «Using measurements of time-variable gravity from the Gravity Recovery and Climate Experiment (GRACE) satellites we determine mass variations of the Antarctic ice sheet during 2002-2005. We find that the ice sheet mass decreased significantly, at a rate of 152 ± 80 km3/year of ice, equivalent to 0.4 ± 0.2 mm/year of global sea level rise. Most of this mass loss came from the West Antarctic Ice Sheet.»
Lido desta forma resumida, parece que os seus autores, Isabella Velicogna e John Wahr, da Universidade de Colorado, Boulder, EUA, mediram directamente a redução dos mantos de gelo da Antárctica por meio de satélites.
Mas isso não é verdade. Fica por dizer que a conclusão errada foi obtida através de modelos. Sempre os modelos… Usaram valores observados pelos satélites, introduziram-nos em modelos e obtiveram uma conclusão errada.
A explicação deste logro, já que não é possível fornecer a hiperligação do artigo, pode-se encontrar no sitio web do Center for the Study of Carbon Dioxide and Global Change. De facto, os valores indicados por Isabella Velicogna e John Wahr são de estimativas erradas.
É interessante saber que no texto original os autores reconhecem, de acordo com uma metodologia bem singular, “there are errors in those (meteorological) fields” das previsões que utilizaram nos modelos. Reconhecem que existem mais fontes de erro nas bases de dados utilizadas.
O que admira é uma revista dita científica como a Science, tão zelosa dos seus “peer-reviewers”, ter permitido a publicação de um Abstract tão enganador. Muitos media morderam o isco. Aqueles que não cruzaram informação.
Nunca é demais denunciar este tipo de enganos que desacreditam a ciência. Ou antes, quem a usa sem escrúpulos. A crise já não é apenas conceptual relativamente à meteorologia e climatologia. É mais vasta.
Cientistas que possuem meios de observação poderosos como a NASA e a NOAA não promoveram até hoje um milímetro que fosse no avanço dos conhecimentos da meteorologia e da climatologia.
Observam os fenómenos, tiram conclusões erradas e lançam a confusão. Cientistas da NASA e da NOAA abusam do mérito inquestionável dos seus meios de observação para distorcerem a realidade. Confundem os seus desejos (corroborar o «global warming») com a realidade.
A impostura científica do «global warming» tem vários dogmas. Um deles é o do derretimento dos gelos polares. Foram modelos que sugeriram essa visão enganadora. Procura-se por todos os meios encontrar a corroboração desse dogma.
Um outro, relacionado com aquele, é o da subida do nível dos oceanos. Gastam-se fortunas com experiências inconclusivas. Mas o dogma é repetido insistentemente. Os aliados nos media fazem por propagar a fé climática deste tipo de “cientistas”.
Mas o Abstract está disponível: «Using measurements of time-variable gravity from the Gravity Recovery and Climate Experiment (GRACE) satellites we determine mass variations of the Antarctic ice sheet during 2002-2005. We find that the ice sheet mass decreased significantly, at a rate of 152 ± 80 km3/year of ice, equivalent to 0.4 ± 0.2 mm/year of global sea level rise. Most of this mass loss came from the West Antarctic Ice Sheet.»
Lido desta forma resumida, parece que os seus autores, Isabella Velicogna e John Wahr, da Universidade de Colorado, Boulder, EUA, mediram directamente a redução dos mantos de gelo da Antárctica por meio de satélites.
Mas isso não é verdade. Fica por dizer que a conclusão errada foi obtida através de modelos. Sempre os modelos… Usaram valores observados pelos satélites, introduziram-nos em modelos e obtiveram uma conclusão errada.
A explicação deste logro, já que não é possível fornecer a hiperligação do artigo, pode-se encontrar no sitio web do Center for the Study of Carbon Dioxide and Global Change. De facto, os valores indicados por Isabella Velicogna e John Wahr são de estimativas erradas.
É interessante saber que no texto original os autores reconhecem, de acordo com uma metodologia bem singular, “there are errors in those (meteorological) fields” das previsões que utilizaram nos modelos. Reconhecem que existem mais fontes de erro nas bases de dados utilizadas.
O que admira é uma revista dita científica como a Science, tão zelosa dos seus “peer-reviewers”, ter permitido a publicação de um Abstract tão enganador. Muitos media morderam o isco. Aqueles que não cruzaram informação.
Nunca é demais denunciar este tipo de enganos que desacreditam a ciência. Ou antes, quem a usa sem escrúpulos. A crise já não é apenas conceptual relativamente à meteorologia e climatologia. É mais vasta.
Cientistas que possuem meios de observação poderosos como a NASA e a NOAA não promoveram até hoje um milímetro que fosse no avanço dos conhecimentos da meteorologia e da climatologia.
Observam os fenómenos, tiram conclusões erradas e lançam a confusão. Cientistas da NASA e da NOAA abusam do mérito inquestionável dos seus meios de observação para distorcerem a realidade. Confundem os seus desejos (corroborar o «global warming») com a realidade.
A impostura científica do «global warming» tem vários dogmas. Um deles é o do derretimento dos gelos polares. Foram modelos que sugeriram essa visão enganadora. Procura-se por todos os meios encontrar a corroboração desse dogma.
Um outro, relacionado com aquele, é o da subida do nível dos oceanos. Gastam-se fortunas com experiências inconclusivas. Mas o dogma é repetido insistentemente. Os aliados nos media fazem por propagar a fé climática deste tipo de “cientistas”.
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