A Antárctica (3)
Antón Uriarte Cantolla termina: «A repercussão no nível do mar foi quase nula já que o gelo já estava a flutuar e a perda não afectou qualquer massa de gelo continental (Vd. Vaughan.D. et Lachlan-Cope, T., Recent retreat of ice shelves on the Antarctic Península, Weather, 50, 11,374, 1995). Além disso, a análise da história da plataforma de Larsen durante o Holoceno indica avanços e recuos importantes por causas não antropogénicas (Vd. Domack E et al., Cruise reveals history of holocene Larsen ice shelf, EOS, 82, 2, 13, 2001).»
De facto em 1988 a plataforma Larsen B. perdeu uma considerável massa de gelo. Isto voltou novamente a acontecer em 2002 e numerosos media afirmaram que a Antárctica estava a fundir e que o nível do mar iria subir em todos os pontos do globo. Mas, como sempre, isso não passou dos exageros normais dos media.
Das temperaturas observadas nas estações de Casey Base, Faraday Base, Halley Base e Mawson Base só as da segunda, que se situa próxima da Larsen B., apresentam uma ligeira subida em 1998 relativamente a 1960.
As imagens fornecidas pela NOAA mostram que não houve fusão das massas de gelo mas sim desagregação que originou icebergs que se afastaram do continente. Esta desagregação poderia estar mais ligada à corrente termohalina que envolve a Antárctica do que à elevação da temperatura da sua península.»
Pode-se acrescentar uma hipótese verosímil que é, novamente, a da ligação à actividade dos anticiclones móveis polares que nascem na Antárctica e que devolvem ar quente de retorno associado à sua depressão térmica D.
De facto em 1988 a plataforma Larsen B. perdeu uma considerável massa de gelo. Isto voltou novamente a acontecer em 2002 e numerosos media afirmaram que a Antárctica estava a fundir e que o nível do mar iria subir em todos os pontos do globo. Mas, como sempre, isso não passou dos exageros normais dos media.
Das temperaturas observadas nas estações de Casey Base, Faraday Base, Halley Base e Mawson Base só as da segunda, que se situa próxima da Larsen B., apresentam uma ligeira subida em 1998 relativamente a 1960.
As imagens fornecidas pela NOAA mostram que não houve fusão das massas de gelo mas sim desagregação que originou icebergs que se afastaram do continente. Esta desagregação poderia estar mais ligada à corrente termohalina que envolve a Antárctica do que à elevação da temperatura da sua península.»
Pode-se acrescentar uma hipótese verosímil que é, novamente, a da ligação à actividade dos anticiclones móveis polares que nascem na Antárctica e que devolvem ar quente de retorno associado à sua depressão térmica D.
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