Árctico surpreendente
[Actualizado às 19 h 45 m]
Todas as fontes de informação relativas à evolução da área de mar gelado do Árctico, no ano de 2010, indicam uma situação não expectável. Nesta época do ano a extensão do mar gelado já deveria ter passado há muito pelo máximo anual e iniciado a sua fase de decrescimento.
Porém, a partir do dia 16 de Março, data normalmente coincidente com a extensão máxima anual, a área de mar gelado não iniciou o decrescimento normal tendo, pelo contrário, continuado a aumentar nas semanas seguintes. Este aumento foi de tal modo que a extensão de gelo ultrapassou a dos anos mais recentes (i.e. a partir de 2004, inclusive).
Na Fig. 197 encontram-se as evoluções de 2006-2007 e de 2009-2010. A National Snow and Ice Data Center (que tem o apoio da NASA e da NOAA) traçou também a evolução média de 1979-2000 bem como a faixa de dois desvios padrão.
A curva do ano de 2006-2007 deve ter sido escolhida por representar um ano com evolução negativa. No início de Dezembro de 2009 a extensão de gelo do Árctico situava-se acima do correspondente mês de 2006.
Em Fevereiro de 2010 a área de gelo divergiu, em relação a 2007, em sentido ainda mais positivo. Em Março de 2010 entrou mesmo na faixa de desvio padrão aproximando-se do valor médio de 1979-2000.
A Fig. 198, igualmente do National Snow and Ice Data Center, mostra os sítios onde o gelo ultrapassou os limites da média 1979-2000 assinalados a traço vermelho. Também mostra as faltas de gelo necessárias para se ultrapassar a média.
A Natureza parece assim querer desmentir os catastrofistas como os referidos pelo Expresso que ainda há 4 meses anunciava um “desastre ecológico no Árctico já nos próximos dez anos”, apoiado num estudo de 300 “cientistas”.
PS 1: As focas e os ursos polares estavam preocupados com a situação e preparavam-se para apresentar uma petição aos ministros das Alterações Climáticas para aumentarem os orçamentos para quebra-gelos, de forma a permitir o acesso fácil aos seus peixes favoritos. O Inverno durava há demasiado tempo, havia demasiado gelo e as suas reservas de gordura eram das mais baixas de sempre.
PS 2: Esta situação positiva do Árctico ficou envolvida em estranhos «ajustamentos» por parte dos técnicos preconceituosos do NSIDC que, entretanto, corrigiram para baixo a curva de 2010. Para acompanhar esta controvérsia pode-se consultar o PrisonPlanet.
O NSDIC publicou o relatório, sobre a evolução do mês Março, no dia 6 de Abril com o título Cold snap causes late-season growth spurt. Consultar igualmente: WUWT1 e WUWT2.
Não se pode deixar de ler a nota WUWT3 que foi publicada depois deste post do MC. Quaisquer que sejam os critérios usados pelos preconceituosos do NSIDC, não se compreende como é que antes publicaram a curva a tocar a média para depois ajustarem. Este facto desacredita a informação.
Todas as fontes de informação relativas à evolução da área de mar gelado do Árctico, no ano de 2010, indicam uma situação não expectável. Nesta época do ano a extensão do mar gelado já deveria ter passado há muito pelo máximo anual e iniciado a sua fase de decrescimento.
Porém, a partir do dia 16 de Março, data normalmente coincidente com a extensão máxima anual, a área de mar gelado não iniciou o decrescimento normal tendo, pelo contrário, continuado a aumentar nas semanas seguintes. Este aumento foi de tal modo que a extensão de gelo ultrapassou a dos anos mais recentes (i.e. a partir de 2004, inclusive).
Na Fig. 197 encontram-se as evoluções de 2006-2007 e de 2009-2010. A National Snow and Ice Data Center (que tem o apoio da NASA e da NOAA) traçou também a evolução média de 1979-2000 bem como a faixa de dois desvios padrão.
A curva do ano de 2006-2007 deve ter sido escolhida por representar um ano com evolução negativa. No início de Dezembro de 2009 a extensão de gelo do Árctico situava-se acima do correspondente mês de 2006.
Em Fevereiro de 2010 a área de gelo divergiu, em relação a 2007, em sentido ainda mais positivo. Em Março de 2010 entrou mesmo na faixa de desvio padrão aproximando-se do valor médio de 1979-2000.
A Fig. 198, igualmente do National Snow and Ice Data Center, mostra os sítios onde o gelo ultrapassou os limites da média 1979-2000 assinalados a traço vermelho. Também mostra as faltas de gelo necessárias para se ultrapassar a média.
A Natureza parece assim querer desmentir os catastrofistas como os referidos pelo Expresso que ainda há 4 meses anunciava um “desastre ecológico no Árctico já nos próximos dez anos”, apoiado num estudo de 300 “cientistas”.
PS 1: As focas e os ursos polares estavam preocupados com a situação e preparavam-se para apresentar uma petição aos ministros das Alterações Climáticas para aumentarem os orçamentos para quebra-gelos, de forma a permitir o acesso fácil aos seus peixes favoritos. O Inverno durava há demasiado tempo, havia demasiado gelo e as suas reservas de gordura eram das mais baixas de sempre.
PS 2: Esta situação positiva do Árctico ficou envolvida em estranhos «ajustamentos» por parte dos técnicos preconceituosos do NSIDC que, entretanto, corrigiram para baixo a curva de 2010. Para acompanhar esta controvérsia pode-se consultar o PrisonPlanet.
O NSDIC publicou o relatório, sobre a evolução do mês Março, no dia 6 de Abril com o título Cold snap causes late-season growth spurt. Consultar igualmente: WUWT1 e WUWT2.
Não se pode deixar de ler a nota WUWT3 que foi publicada depois deste post do MC. Quaisquer que sejam os critérios usados pelos preconceituosos do NSIDC, não se compreende como é que antes publicaram a curva a tocar a média para depois ajustarem. Este facto desacredita a informação.
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