Algumas conclusões sobre aglutinações anticiclónicas
Transparece claramente dos exemplos acabados de analisar das nove fotos de satélites – Fotos 9 (A) … 11 (C) – que os anticiclones móveis polares (AMP), constituídos por massas de ar frio e densas não conseguem ultrapassar certos obstáculos orográficos.
No seu deslocamento os AMP procuram conservar a massa crítica que permitiu a ejecção pela superfície gélida dos Pólos. Mas o substrato que encontram pelo caminho obriga-os a divergir (a distender-se) e a travar o avanço pelo atrito.
Estes obstáculos levam os AMP a perder a coerência com que saíram da superfície polar e foram formando o corredor periférico e a depressão fechada. Esta depressão ciclónica pode mesmo destacar-se e adquirir autonomia em relação ao discóide anticiclónico.
Ao não conseguirem elevar-se – mas com a obrigação de se dirigirem à zona intertropical – os AMP são canalizados pelo relevo orográfico que não ultrapasse a sua espessura da ordem de um a dois quilómetros.
A orientação e a dimensão dos edifícios geográficos podem influenciar as trajectórias dos AMP. Há relevos intransponíveis como é o caso das Montanhas Rochosas, nos EUA.
Já os Apalaches, também nos EUA, devido à menor altura e à orientação favorável em relação à trajectória natural dos AMP, não exercem uma tão forte influência no deslocamento dos AMP.
A Cordilheira dos Andes na latitude 55 ºS tem a particularidade de cindir os AMP austrais em dois outros AMP. Um deles segue para o Pacífico e o outro para o Atlântico. A Cordilheira dos Andes torna-se intransponível a partir da latitude 40 ºS.
Porém, a totalidade de um AMP pode ser conduzido pela Cordilheira para os Pampas argentinos, no nordeste. Também pode ser conduzido para o norte do Chile, no noroeste. Tudo depende da trajectória do AMP quando se aproxima dos Andes.
As aglutinações anticiclónicas (AA) subtropicais, sobre os oceanos, foram detectadas pelos navegadores, nomeadamente pelos portugueses. Eles reconheceram a transição do estado do tempo agreste para a acalmia quando se aproximavam do Equador.
Havia a noção de que as AA tinham um carácter ‘permanente’. Isso significaria que elas estariam em constante estado de formação devido à dinâmica dos AMP e às particularidades do relevo geográfico.
No seu deslocamento os AMP procuram conservar a massa crítica que permitiu a ejecção pela superfície gélida dos Pólos. Mas o substrato que encontram pelo caminho obriga-os a divergir (a distender-se) e a travar o avanço pelo atrito.
Estes obstáculos levam os AMP a perder a coerência com que saíram da superfície polar e foram formando o corredor periférico e a depressão fechada. Esta depressão ciclónica pode mesmo destacar-se e adquirir autonomia em relação ao discóide anticiclónico.
Ao não conseguirem elevar-se – mas com a obrigação de se dirigirem à zona intertropical – os AMP são canalizados pelo relevo orográfico que não ultrapasse a sua espessura da ordem de um a dois quilómetros.
A orientação e a dimensão dos edifícios geográficos podem influenciar as trajectórias dos AMP. Há relevos intransponíveis como é o caso das Montanhas Rochosas, nos EUA.
Já os Apalaches, também nos EUA, devido à menor altura e à orientação favorável em relação à trajectória natural dos AMP, não exercem uma tão forte influência no deslocamento dos AMP.
A Cordilheira dos Andes na latitude 55 ºS tem a particularidade de cindir os AMP austrais em dois outros AMP. Um deles segue para o Pacífico e o outro para o Atlântico. A Cordilheira dos Andes torna-se intransponível a partir da latitude 40 ºS.
Porém, a totalidade de um AMP pode ser conduzido pela Cordilheira para os Pampas argentinos, no nordeste. Também pode ser conduzido para o norte do Chile, no noroeste. Tudo depende da trajectória do AMP quando se aproxima dos Andes.
As aglutinações anticiclónicas (AA) subtropicais, sobre os oceanos, foram detectadas pelos navegadores, nomeadamente pelos portugueses. Eles reconheceram a transição do estado do tempo agreste para a acalmia quando se aproximavam do Equador.
Havia a noção de que as AA tinham um carácter ‘permanente’. Isso significaria que elas estariam em constante estado de formação devido à dinâmica dos AMP e às particularidades do relevo geográfico.
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