quarta-feira, março 31, 2010

Aglutinação anticiclónica do espaço aerológico do Pacífico sudeste (B)

Consideram-se os seguintes elementos de diagnóstico para esta análise:

- Foto 11 (B) do satélite GOES 10, est, modo vis, do dia 28-11-1999, às 18 h 00 m , UTC;

- Fig. 12 (B) da carta de superfície relativa àquela foto com elementos das pressões atmosféricas da NOAA.

O anticiclone móvel polar AMP1, resultado de uma cisão provocada por um choque com os Andes (ver post anterior), aglutinou-se com o AMP2. Foi assim que se formou o único AMP1+2 que é perfeitamente visível na Foto 11 (B).

O AMP1+2, com 1020 hPa (hectopascal), vai-se deslocando para Norte de modo a incorporar-se na aglutinação anticiclónica AA que também se vê com perfeição na Foto 11 (B). Esta AA é denominada da Ilha da Páscoa.

Já a AA analisada imediatamente antes (ver Aglutinação anticiclónica no espaço aerológico do Atlântico noroeste) é conhecida como das Bermudas. Mas ela é apenas uma extensão do “nosso” anticiclone dos Açores.

Agora, como se verifica na Fig. 12 (B), os Andes voltaram a cindir um AMP austral. Cindiram o AMP3 em dois: um que continua a ser designado por AMP3 e outro que se designa por AMP3’. O AMP3 sobe ao longo do Pacífico através da costa meridional do Chile.

Entretanto, o AMP3’ dirige-se para o Atlântico. Observa-se a nordeste núcleos de anticiclones antigos que sobem em direcção aos Pampas argentinos ou seguem pelo sudoeste do Atlântico afora.

Fonte: Emmanuel Barbier.