Aglutinação anticiclónica do espaço aerológico do Pacífico sudeste (A)
Para esta análise consideram-se os seguintes elementos de diagnóstico:
- Foto 11 (A) do satélite GOES 10, est, modo vis, do dia 27-11-1999, às 18 h 00 m , UTC;
- Fig. 12 (A) da carta de superfície relativa àquela foto com elementos das pressões atmosféricas fornecidos pela NOAA.
Esta foto de satélite é fértil em anticiclones móveis polares (AMP) nascidos no Antárctico. O mais interessante é o AMP1 que foi cindido em dois pelo relevo meridional dos Andes próximo da Península do Antárctico.
Como sempre, o ar frio e denso do AMP1 foi incapaz de se elevar e chocou com o relevo da extremidade meridional da América do Sul. Os Andes obrigaram o AMP1 a dividir-se em duas massas de ar anticiclónicas: uma dessas massas foi conduzida para o Pacífico (AMP1) e a outra para o Atlântico (AMP1’).
Fenómeno de cisão semelhante acontece quando os AMP austrais embatem no extremo sul da Grande Escarpa (Drakensberg) da África do Sul. Nessas condições uma parte da massa anticiclónica dirige-se para o Atlântico (ilha de Santa Helena) e outra para o Índico.
É de salientar que, agora no Hemisfério Sul, as depressões D formadas pelo ar anticiclónico dos AMP, propriamente ditos, se colocam numa posição diferente em relação ao que acontece no Hemisfério Norte.
Elas colocam-se sempre mais próximo das regiões polares de forma a canalizarem o ar de retorno aos Pólos respectivos. Na Fig. 12 (A) estão indicadas com setas a traço interrompido as direcções do ar ciclónico turbulento de retorno e a traço cheio o sentido de rotação do ar anticiclónico calmo no interior dos AMP.
Nesta figura está também assinalada a aglutinação anticiclónica AA que se formou no Pacífico com 1025 hPa (hectopascal). Na foto é fácil de identificar a AA pelo ar com aspecto esboroado.
Do lado do Atlântico voa um AMP a caminho do Brasil com 1025 hPa de pressão atmosférica. A depressão D correspondente, maioritariamente sobre o oceano na altura da foto do satélite, poderia ter causado precipitações elevadas. Se se desviasse para o continente provocaria cheias.
Fonte: Emmanuel Barbier.
- Foto 11 (A) do satélite GOES 10, est, modo vis, do dia 27-11-1999, às 18 h 00 m , UTC;
- Fig. 12 (A) da carta de superfície relativa àquela foto com elementos das pressões atmosféricas fornecidos pela NOAA.
Esta foto de satélite é fértil em anticiclones móveis polares (AMP) nascidos no Antárctico. O mais interessante é o AMP1 que foi cindido em dois pelo relevo meridional dos Andes próximo da Península do Antárctico.
Como sempre, o ar frio e denso do AMP1 foi incapaz de se elevar e chocou com o relevo da extremidade meridional da América do Sul. Os Andes obrigaram o AMP1 a dividir-se em duas massas de ar anticiclónicas: uma dessas massas foi conduzida para o Pacífico (AMP1) e a outra para o Atlântico (AMP1’).
Fenómeno de cisão semelhante acontece quando os AMP austrais embatem no extremo sul da Grande Escarpa (Drakensberg) da África do Sul. Nessas condições uma parte da massa anticiclónica dirige-se para o Atlântico (ilha de Santa Helena) e outra para o Índico.
É de salientar que, agora no Hemisfério Sul, as depressões D formadas pelo ar anticiclónico dos AMP, propriamente ditos, se colocam numa posição diferente em relação ao que acontece no Hemisfério Norte.
Elas colocam-se sempre mais próximo das regiões polares de forma a canalizarem o ar de retorno aos Pólos respectivos. Na Fig. 12 (A) estão indicadas com setas a traço interrompido as direcções do ar ciclónico turbulento de retorno e a traço cheio o sentido de rotação do ar anticiclónico calmo no interior dos AMP.
Nesta figura está também assinalada a aglutinação anticiclónica AA que se formou no Pacífico com 1025 hPa (hectopascal). Na foto é fácil de identificar a AA pelo ar com aspecto esboroado.
Do lado do Atlântico voa um AMP a caminho do Brasil com 1025 hPa de pressão atmosférica. A depressão D correspondente, maioritariamente sobre o oceano na altura da foto do satélite, poderia ter causado precipitações elevadas. Se se desviasse para o continente provocaria cheias.
Fonte: Emmanuel Barbier.
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