Aglutinação anticiclónica no espaço aerológico do Atlântico noroeste (A)
As Fotos 9 (A, B, C), de 23/09/2001 a 25/09/2001, acompanhadas das Figuras nº 10 (A, B, C), que analisámos anteriormente (aqui, aqui e aqui), correspondiam ao espaço aerológico do nordeste do Pacífico.
Nos próximos três posts vamos analisar uma situação correspondente ao espaço aerológico do noroeste do Atlântico.
Começamos pela Fig. 11 (A), correspondente à carta de superfície da Foto 10 (A) do satélite GOES 8-est (11-03-1998, 18 h 15 m, UTC, modo visível). Nela observa-se um anticiclone móvel polar (AMP) potentíssimo: o AMP1 com uma pressão atmosférica elevadíssima de 1050 hPa [hPa – hectopascal].
Um AMP com esta potência, no mês de Março, não configura de certeza absoluta um cenário de aquecimento! Antes pelo contrário, prova mais uma vez que o cenário vigente é de não-aquecimento.
O ar extremamente frio, incapaz de se elevar, acomoda-se a norte dos relevos centro americanos e a este dos relevos mexicanos. As formações nebulosas casam-se perfeitamente com os relevos sublinhando os contornos de modo muito preciso.
Uma parcela do ar frio saída do AMP1 chega entretanto a desviar-se acima dos relevos menos elevados, seca, aquece (ausência de nuvens, efeito de foehn sobre a costa do Pacífico centro americano).
Ao nível do istmo Tehuantepec (México), o ar frio é vigorosamente canalizado entre os relevos, a sua velocidade aumenta (efeito Venturi). A ausência de nuvens testemunha a violência do fluxo do norte que atravessa o istmo.
Na ampliação da Foto 10 (A) é possível ver que o AMP1, frio, denso, incapaz de se elevar, é canalizado pelo relevo mexicano (Sierra Madre oriental, cordilheira dos Chiapas) e a cordilheira centro americana cujos contornos aparecem aqui muito nítidos.
Na nota seguinte analisaremos o percurso dos AMP no dia a seguir, 12 de Março de 1998, cuja carta de superfície, Fig. 11 (B), já se encontra abaixo da do dia anterior, Fig. 11(A), por comodidade do autor Emmanuel Barbier na apresentação da sua tese de doutoramento.
Fonte: Emmanuel Barbier.
___________
Obs.: As fotos dos satélites meteorológicos nem sempre apresentam a qualidade desejável. É o que acontece com as apresentadas nesta nota.
Nos próximos três posts vamos analisar uma situação correspondente ao espaço aerológico do noroeste do Atlântico.
Começamos pela Fig. 11 (A), correspondente à carta de superfície da Foto 10 (A) do satélite GOES 8-est (11-03-1998, 18 h 15 m, UTC, modo visível). Nela observa-se um anticiclone móvel polar (AMP) potentíssimo: o AMP1 com uma pressão atmosférica elevadíssima de 1050 hPa [hPa – hectopascal].
Um AMP com esta potência, no mês de Março, não configura de certeza absoluta um cenário de aquecimento! Antes pelo contrário, prova mais uma vez que o cenário vigente é de não-aquecimento.
O ar extremamente frio, incapaz de se elevar, acomoda-se a norte dos relevos centro americanos e a este dos relevos mexicanos. As formações nebulosas casam-se perfeitamente com os relevos sublinhando os contornos de modo muito preciso.
Uma parcela do ar frio saída do AMP1 chega entretanto a desviar-se acima dos relevos menos elevados, seca, aquece (ausência de nuvens, efeito de foehn sobre a costa do Pacífico centro americano).
Ao nível do istmo Tehuantepec (México), o ar frio é vigorosamente canalizado entre os relevos, a sua velocidade aumenta (efeito Venturi). A ausência de nuvens testemunha a violência do fluxo do norte que atravessa o istmo.
Na ampliação da Foto 10 (A) é possível ver que o AMP1, frio, denso, incapaz de se elevar, é canalizado pelo relevo mexicano (Sierra Madre oriental, cordilheira dos Chiapas) e a cordilheira centro americana cujos contornos aparecem aqui muito nítidos.
Na nota seguinte analisaremos o percurso dos AMP no dia a seguir, 12 de Março de 1998, cuja carta de superfície, Fig. 11 (B), já se encontra abaixo da do dia anterior, Fig. 11(A), por comodidade do autor Emmanuel Barbier na apresentação da sua tese de doutoramento.
Fonte: Emmanuel Barbier.
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Obs.: As fotos dos satélites meteorológicos nem sempre apresentam a qualidade desejável. É o que acontece com as apresentadas nesta nota.
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