As doze recomendações de Akasofu
Em Dezembro de 2007, considerando que o IPCC era uma organização científica séria, o Prof. Syun-Ichi Akasofu escreveu uma carta pedindo ao IPCC para não esquecer os seus deveres. A carta tinha o título “Request to the IPCC”.
A carta de Akasofu tinha doze recomendações ao IPCC. Salientamos apenas as seguintes oito recomendações.
1. Definir [correctamente] alteração climática [singular], aquecimento global e efeito de estufa antropogénico, explicitando [à opinião pública] que estes termos não são sinónimos. (Quem utiliza estes termos como sinónimos não sabe o que está a dizer).
2. Exigir aos media para acabar com a apresentação de reportagens que mostram grandes derrocadas de blocos de gelo nas extremidades de glaciares e que mostram as retracções do gelo do Árctico na Primavera, como se fossem provas do efeito de estufa antropogénico. (Os glaciares são, de facto, ‘rios de gelo’ com escoamento natural e com derrocadas normais na Primavera; todos estes acontecimentos se repetem desde tempos geológicos [imemoriais]). [Atenção sr. Provedor dos Telespectadores da RTP!]
3. Exigir aos media para acabar com as reportagens do colapso de casas construídas em cima de premafrost (solo gelado) como se fosse resultante do efeito de estufa antropogénico. (O colapso é devido a uma construção inadequada que derrete a estrutura do premafrost subjacente pelo calor desenvolvido na própria habitação). [Atenção srs. directores de jornais, de estações de rádio e de TV!]
4. Informar que o gelo do Árctico não é uma simples placa de gelo. (A área coberta pelo gelo árctico altera-se consideravelmente devido a correntes atmosféricas e oceânicas e não pela fusão).
5. Chamar a atenção para o facto de que os fenómenos meteorológicos extremos, pouco comuns [cheias, secas, ciclones tropicais, incêndios], não estão directamente relacionados com o efeito de estufa antropogénico. (O efeito de estufa antropogénico representou um ligeiro aumento de temperatura ao ritmo de 0,6 ºC/século).
7. Dar a conhecer que a evolução recente do aquecimento não é inusual ou anormal à luz das variações das temperaturas do passado. (Houve períodos mais quentes do que no presente que se mantiveram durante centenas de anos no actual período interglacial que começou há 10 mil anos).
9. Acabar com as reportagens dos media que dizem que o nível do mar já subiu vários metros nos últimos 50 anos. (De acordo com o relatório do IPCC de 2007 a taxa de subida foi de 1,8 mm/ano, ou seja, a subida foi de 9 cm nos últimos 50 anos). [Na realidade foi de apenas 1,3 mm/ano]. [Atenção srs. directores de jornais, de estações de rádio e de TV!]
11. Encorajar os media a não relatar descobertas sensacionalistas que podem reflectir apenas a opinião de um ou de alguns cientistas. (Os jornalistas que não estão familiarizados com os fenómenos do Árctico tendem a descrever os fenómenos naturais como se fossem excepcionais). [Atenção srs. directores de jornais, de estações de rádio e de TV!]
Depois de apresentar as suas recomendações, o Prof. Akasofu começa por dizer: «Acredito que estas [12] recomendações sejam razoáveis e necessárias para o debate. A opinião pública está alarmada relativamente à[s] alteração[ões] climática[s] devido à confusão dos temas, não só dos atrás referidos mas de outras desinformações e incorrecções…»
«Estou preocupado com a inevitável repercussão [que esta confusão provocará] contra a ciência e contra os cientistas quando a opinião pública tomar conhecimento da informação correcta acerca da[s] alteração[ões] climática[s]» – acrescentou o Prof.
Akasofu terminou dizendo: «Mesmo que o IPCC não seja directamente responsável pela presente confusão, é pelo menos responsável por uma [falta de] acção que ajude a rectificar esta [deplorável] situação».
Só que, parece, o IPCC não está interessado no esclarecimento… que acabaria com os erros dos jornais, das rádios, das televisões e dos cinemas.
Os leitores podem ler a carta integral através do link fornecido inicialmente (Request to the IPCC).
A carta de Akasofu tinha doze recomendações ao IPCC. Salientamos apenas as seguintes oito recomendações.
1. Definir [correctamente] alteração climática [singular], aquecimento global e efeito de estufa antropogénico, explicitando [à opinião pública] que estes termos não são sinónimos. (Quem utiliza estes termos como sinónimos não sabe o que está a dizer).
2. Exigir aos media para acabar com a apresentação de reportagens que mostram grandes derrocadas de blocos de gelo nas extremidades de glaciares e que mostram as retracções do gelo do Árctico na Primavera, como se fossem provas do efeito de estufa antropogénico. (Os glaciares são, de facto, ‘rios de gelo’ com escoamento natural e com derrocadas normais na Primavera; todos estes acontecimentos se repetem desde tempos geológicos [imemoriais]). [Atenção sr. Provedor dos Telespectadores da RTP!]
3. Exigir aos media para acabar com as reportagens do colapso de casas construídas em cima de premafrost (solo gelado) como se fosse resultante do efeito de estufa antropogénico. (O colapso é devido a uma construção inadequada que derrete a estrutura do premafrost subjacente pelo calor desenvolvido na própria habitação). [Atenção srs. directores de jornais, de estações de rádio e de TV!]
4. Informar que o gelo do Árctico não é uma simples placa de gelo. (A área coberta pelo gelo árctico altera-se consideravelmente devido a correntes atmosféricas e oceânicas e não pela fusão).
5. Chamar a atenção para o facto de que os fenómenos meteorológicos extremos, pouco comuns [cheias, secas, ciclones tropicais, incêndios], não estão directamente relacionados com o efeito de estufa antropogénico. (O efeito de estufa antropogénico representou um ligeiro aumento de temperatura ao ritmo de 0,6 ºC/século).
7. Dar a conhecer que a evolução recente do aquecimento não é inusual ou anormal à luz das variações das temperaturas do passado. (Houve períodos mais quentes do que no presente que se mantiveram durante centenas de anos no actual período interglacial que começou há 10 mil anos).
9. Acabar com as reportagens dos media que dizem que o nível do mar já subiu vários metros nos últimos 50 anos. (De acordo com o relatório do IPCC de 2007 a taxa de subida foi de 1,8 mm/ano, ou seja, a subida foi de 9 cm nos últimos 50 anos). [Na realidade foi de apenas 1,3 mm/ano]. [Atenção srs. directores de jornais, de estações de rádio e de TV!]
11. Encorajar os media a não relatar descobertas sensacionalistas que podem reflectir apenas a opinião de um ou de alguns cientistas. (Os jornalistas que não estão familiarizados com os fenómenos do Árctico tendem a descrever os fenómenos naturais como se fossem excepcionais). [Atenção srs. directores de jornais, de estações de rádio e de TV!]
Depois de apresentar as suas recomendações, o Prof. Akasofu começa por dizer: «Acredito que estas [12] recomendações sejam razoáveis e necessárias para o debate. A opinião pública está alarmada relativamente à[s] alteração[ões] climática[s] devido à confusão dos temas, não só dos atrás referidos mas de outras desinformações e incorrecções…»
«Estou preocupado com a inevitável repercussão [que esta confusão provocará] contra a ciência e contra os cientistas quando a opinião pública tomar conhecimento da informação correcta acerca da[s] alteração[ões] climática[s]» – acrescentou o Prof.
Akasofu terminou dizendo: «Mesmo que o IPCC não seja directamente responsável pela presente confusão, é pelo menos responsável por uma [falta de] acção que ajude a rectificar esta [deplorável] situação».
Só que, parece, o IPCC não está interessado no esclarecimento… que acabaria com os erros dos jornais, das rádios, das televisões e dos cinemas.
Os leitores podem ler a carta integral através do link fornecido inicialmente (Request to the IPCC).
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