O ano inconveniente de 2007
(Correcção Fevereiro de 2007 em vez de 2009)
Em 2009 completam-se dois anos de convergência do pensamento mágico dos cientistas do IPCC e dos políticos de quase todo o Mundo. De facto:
- No mês de Fevereiro de 2007, o IPCC aprovou por “unanimidade”, de braço no ar, à boa maneira dos partidos pouco democráticos, o seu AR4 – Forth Assessment Report - afirmando: «O Homem é culpado de um crime contra a Natureza»;
- O secretário-geral da ONU, Sr. Ban Ki-Moon, acrescentou mais um ponto: «Estamos à beira de uma catástrofe»;
- Al Gore valeu-se das circunstâncias e recebeu em Hollywood dois Óscares pelo filme de ficção científica “Uma Verdade Inconveniente”.
Na realidade, cientificamente, o que foi provado? NADA.
Em primeiro lugar a própria teoria do aquecimento global de origem antropogénica levanta fortes dúvidas como teoria científica. Não basta que um determinado conjunto de cientistas a proclame como tal. Existem tantos ou mais cientistas que a impugnam e que põem em causa, quer os fundamentos, quer as conclusões.
Uma certeza científica não é apenas uma intuição, nem uma convicção íntima, e muito menos uma prospectiva obtida numa bola de cristal (vide aqui e aqui).
A atribuição de uma probabilidade de 90 % à hipótese de culpabilidade do Homem, como faz o IPCC, não constitui uma prova científica. Não é sequer uma prova que se possa sujeitar à refutação própria do método científico. E quando tal acontece, não estamos perante Ciência, mas sim crença.
E, sobretudo, não é aos políticos nem aos media que compete certificar a validade ou a invalidade de uma lei científica, como se tem observado largamente com a teoria do aquecimento global.
Como é que, em pleno século XXI, uma declaração de um milhar de cientistas se pode tornar uma lei científica? Será plausível planificar a vida de milhões de cidadãos em todo o mundo pelo facto de um milhar deles, ditos cientistas, declarar de braço no ar que são culpados de interferir no clima?
Estas e outras questões foram colocadas numa tribuna do jornal Le Monde, em 7 de Fevereiro de 2007, pelo Físico francês Serge Galam.
Serge é director de investigação do Centre National de la Recherche Scientifique e acaba de publicar o livro «Les scientifiques ont perdue le Nord. Réflexions sur le réchauffement climatique» que dá muito que pensar acerca do comportamento dos cientistas, por acção e omissão, nesta matéria do aquecimento global.
Como diz Galam, existe uma grande diferença entre uma prova científica e uma teoria científica. Assim é no caso do aquecimento global, em que nenhum cientista honesto pode provar que o Homem seja culpado.
Neste assunto, salienta Serge Galam, alguns cientistas tornaram-se gurus. As suas opiniões tornaram-se verdades absolutas. A ciência, mesmo que não provada, passou a ser publicada por decreto em Diários da República.
E toda a gente tem de se calar caso contrário sofre as consequências. É assim que alguns cientistas tomam as suas cautelas para não perderam o acesso a fundos de investigação. Embora se possa compreender esta atitude defensiva, não se pode deixar de lamentar e denunciar a situação que foi criada pelos alarmistas climáticos.
Em 2009 completam-se dois anos de convergência do pensamento mágico dos cientistas do IPCC e dos políticos de quase todo o Mundo. De facto:
- No mês de Fevereiro de 2007, o IPCC aprovou por “unanimidade”, de braço no ar, à boa maneira dos partidos pouco democráticos, o seu AR4 – Forth Assessment Report - afirmando: «O Homem é culpado de um crime contra a Natureza»;
- O secretário-geral da ONU, Sr. Ban Ki-Moon, acrescentou mais um ponto: «Estamos à beira de uma catástrofe»;
- Al Gore valeu-se das circunstâncias e recebeu em Hollywood dois Óscares pelo filme de ficção científica “Uma Verdade Inconveniente”.
Na realidade, cientificamente, o que foi provado? NADA.
Em primeiro lugar a própria teoria do aquecimento global de origem antropogénica levanta fortes dúvidas como teoria científica. Não basta que um determinado conjunto de cientistas a proclame como tal. Existem tantos ou mais cientistas que a impugnam e que põem em causa, quer os fundamentos, quer as conclusões.
Uma certeza científica não é apenas uma intuição, nem uma convicção íntima, e muito menos uma prospectiva obtida numa bola de cristal (vide aqui e aqui).
A atribuição de uma probabilidade de 90 % à hipótese de culpabilidade do Homem, como faz o IPCC, não constitui uma prova científica. Não é sequer uma prova que se possa sujeitar à refutação própria do método científico. E quando tal acontece, não estamos perante Ciência, mas sim crença.
E, sobretudo, não é aos políticos nem aos media que compete certificar a validade ou a invalidade de uma lei científica, como se tem observado largamente com a teoria do aquecimento global.
Como é que, em pleno século XXI, uma declaração de um milhar de cientistas se pode tornar uma lei científica? Será plausível planificar a vida de milhões de cidadãos em todo o mundo pelo facto de um milhar deles, ditos cientistas, declarar de braço no ar que são culpados de interferir no clima?
Estas e outras questões foram colocadas numa tribuna do jornal Le Monde, em 7 de Fevereiro de 2007, pelo Físico francês Serge Galam.
Serge é director de investigação do Centre National de la Recherche Scientifique e acaba de publicar o livro «Les scientifiques ont perdue le Nord. Réflexions sur le réchauffement climatique» que dá muito que pensar acerca do comportamento dos cientistas, por acção e omissão, nesta matéria do aquecimento global.
Como diz Galam, existe uma grande diferença entre uma prova científica e uma teoria científica. Assim é no caso do aquecimento global, em que nenhum cientista honesto pode provar que o Homem seja culpado.
Neste assunto, salienta Serge Galam, alguns cientistas tornaram-se gurus. As suas opiniões tornaram-se verdades absolutas. A ciência, mesmo que não provada, passou a ser publicada por decreto em Diários da República.
E toda a gente tem de se calar caso contrário sofre as consequências. É assim que alguns cientistas tomam as suas cautelas para não perderam o acesso a fundos de investigação. Embora se possa compreender esta atitude defensiva, não se pode deixar de lamentar e denunciar a situação que foi criada pelos alarmistas climáticos.
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